terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O MAIS RÁPIDO TELEGRAFISTA

"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças." 

Eclesiastes 9:10

- Eu gostaria de falar com o Sr. Milliken, por obséquio.

- Sinto muito - ela disse - mas o Sr. Milliken está muito ocupado. Você tem hora marcada?

- Não, exatamente, mas ele me mandou uma mensagem dizendo que eu poderia vir para uma entrevista.

- Está bem. Qual o seu nome? Idade? Cidade de onde vem?

- Thomas Alva Edison. Dezesseis anos. Port Huron, Michigan.

A recepcionista foi falar com o chefe: - Está aqui um rapaz vindo de Port Huron, Michigan, dizendo que o senhor o espera. Seu nome é Thomas Alva Edison.
_ Sim, sim. Traga-o a mim. - O Sr. Milliken se lembrou de que havia recebido realmente um pedido de entrevista numa carta escrita com correção extrema. 

Se Thomas Edison fosse capaz de enviar mensagens telegráficas com a mesma limpidez, sem dúvida seria contratado pelo superintendente da Western Union.
A porta se abriu e em seguida se fechou. Por um longo momento o Sr. Milliken nada disse. Seus olhos se fixaram no rapaz de cabelos em desalinho, roupas descuidadas, e sapatos meio puídos. Como poderia um rapaz como este escrever uma carta manuscrita com tanta limpeza como a que ele, Sr. Milliken, havia recebido? Finalmente o presidente da Western Union disse: "Volte às 5:30h. Faremos um teste.

Às 5:30h em ponto Thomas assumiu o seu lugar à mesa. Os outros telegrafistas pararam para ver o que ia acontecer. Eles eram os mais rápidos operadores de Nova Iorque, e tinham enviado mensagens de até 800 palavras no mais curto espaço de tempo. Estavam esperando para ver Thomas bancar o bobo.

Tom apanhou um punhado de papel, preparou-se e disse: "Estou pronto!" A mensagem começou a sair cada vez mais veloz. Os dedos de Tom pareciam voar. O riso na face dos operadores se transformou em espanto. Ele estava realmente quebrando um recordo Thomas foi empregado e declarado o operador de telégrafo mais rápido da Western Union. Como isto aconteceu?

Thomas tinha o hábito de se dedicar por completo a tudo que lhe era dado fazer. Assim em Port Huron, quando lhe fora dada a oportunidade de aprender telegrafia, dedicou-se tanto a ponto de praticar durante 18 horas por dia, vindo a se tornar mestre no trabalho.

Nascido no dia de hoje, em 1847, Thomas Edison, cria em nosso texto. Tudo que lhe vinha às mãos para fazer, ele o fazia com toda a sua força. Esta mesma atitude ajudou-o a inventar a lâmpada elétrica.

Por que não tomar Eclesiastes 9:10 como lema de sua vida, também?

domingo, 26 de fevereiro de 2017

GRANDE LUCRO

"Mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo."
 
Filipenses 3.7

O que fazer quando nossos sonhos, desejos e propósitos entram em conflitos com os ensinos de Jesus? Como reagir quando os valores divinos são postos à prova, quando temos de escolher entre obedecer ao Pai ou realizar algo grandiosos em nossa vida profissional, social e etc?

A Bíblia fala de um homem que enfrentou uma situação assim - Daniel. Ele era um cativo, levado pelo Rei Nabucondonozor para Babilônia. Ali enfrentou um conflito pessoal - obedecer a Deus ou cumprir as ordens do Rei! Daniel é um exemplo de que vale a pena sempre seguir ao Pai.

Por outro lado, temos inúmeros exemplos de homens que quando colocados a prova optaram pelo mundo, pelas riquezas, pelos prazeres, pelo poder, pela conquista. Nós temos muitos exemplos: Judas, Saul, Ló, Acã, Pilatos e tantos outros. Cada um escolheu aquilo que considerava mais importante para si e desprezaram a Deus.

E hoje, como nós estamos agindo? Consideramos Deus como lucro e obedecemos a Palavra de Deus ou preferimos o lucro aparente do mundo, os desejos do coração, o prazeres do mundo e vivemos acreditando ser grande lucro o viver sem Deus?

Fandermiler Freitas

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

COMO EVITAR O ESFRIAMENTO

E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. 

S. Mat. 24:12-13.

Em 1776, James Cook, famoso explorador e capitão da marinha britânica, foi encarregado por seu país de liderar uma expedição com o fim de verificar se havia mesmo ou não uma passagem navegável entre os oceanos Atlântico e Pacífico, via costa norte do Canadá. A expedição zarpou de Plymouth, Inglaterra, no dia 12 de julho de 1776. Entre seus integrantes estava o Dr. Solander, um naturalista sueco, cuja responsabilidade era fazer observações científicas da flora e fauna encontradas ao longo do caminho.

No outono de 1779, a expedição pesquisou a área em torno do Estreito de Bering. Ali um grupo, sob o comando do tenente Hodder, e incluindo o Dr. Solander, armou um acampamento e dirigiu-se para o interior. Uma prematura tempestade de inverno apanhou de surpresa aqueles homens longe do acampamento, ameaçando-os de morrerem congelados. Devido à sua experiência com temperaturas baixas em seu país natal, a Suécia, o Dr. Solander reuniu os homens e advertiu-os acerca dos perigos da hipotermia.

- Precisamos resolutamente voltar ao acampamento sem uma única parada - disse ele. - Nosso grande perigo é adormecer e não acordar nunca mais.

- Mas acho que ficaremos terrivelmente cansados - comentou Hodder.

- É lógico que vamos ficar - disse Solander. - Quando o sangue começar a esfriar, os homens implorarão um pouco de descanso. Não permita que se detenham uma só vez. Incite-os com golpes, com baionetas, se for preciso. Ceder ao desejo de dormir será fatal.

Os membros do grupo de Hodder atenderam à admoestação do doutor e voltaram ao acampamento sem perder um homem.

Jesus advertiu-nos de que, ao aproximar-se o fim dos tempos, a iniqüidade aumentaria e o amor de muitos de Seus seguidores ficaria frio, ao assimilarem o espírito do mundo ao seu redor. Vemos que isso ocorre hoje: cristãos adormecendo enquanto se conformam mais e mais com o mundo.

O que podemos fazer individualmente para evitar esse fim triste? Resolutamente encaminhar-nos para Sião, enquanto animamos outros ao longo do caminho por nosso exemplo.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

CRER E CONFIAR

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim."

 João 14:1

Em meio a tantas lutas , o coração do homem se inquieta, fazendo com que ele se preocupe com muitas coisas deste mundo, turbando-se em seu interior. O homem por sua natureza tende a acreditar somente naquilo que vê com os próprios olhos.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Hebreus 11:01

Crer é confiar, é esperar, é ver o fato acontecer mesmo antes de ser realizar. Pela fé creia em seu coração que sua situação já mudou, que o seu problema já foi solucionado e que a providência de Deus já veio sobre a sua vida! 

Faça sua oração: Senhor Jesus eu creio em meu coração, que o Senhor já mudou a situação da minha vida, que o Senhor já abriu todas as portas que estavam fechadas, que o Senhor já trouxe a solução para os meus problemas. Em entrego tudo em Tuas mãos! Em nome de Jesus! Amém!

Que o Senhor te abençoe e te guarde!
Um forte abraço!
Brunner Couto

domingo, 19 de fevereiro de 2017

sábado, 18 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

DIFERENTES

Sempre dou graças a meu Deus por vocês, por causa da graça que lhes foi dada por ele em Cristo Jesus. Pois nele vocês foram enriquecidos em tudo, isto é, em toda palavra e em todo conhecimento. 
1 Coríntios 1:4-5

Como é bom ter amigos e irmão! O Apóstolo Paulo louvava a Deus pelos irmãos de Corinto. Mesmo sendo uma Igreja com problemas, ele sabia que Jesus Cristo tinha dado a vida por eles, então, ele tinha que agradecer ao Pai por ter esses irmãos com ele.

E nós, como nos relacionamos com nossos irmãos? Louvamos a Deus por suas vidas ou estamos sempre a reclamar? Deus nos ama a todos e o seu amor alcançou cada um de um modo especial. É preciso compreender que o Pai nos escolheu com todos os nossos defeitos e nos fez seus filhos apesar de nossas falhas. Por isso, precisamos está sempre com um coração cheio de ações de graças.

Já pensou se Deus nos tratasse como tratamos nossos irmãos? Com certeza nenhum de nós seria salvo. Uma vez que costumamos desprezar aqueles com os quais não concordamos ou acreditamos que tenham opiniões teológicas diferentes da nossa. Mas o Pai não nos trata assim, ele nos ama como somos e, por isso, entregou seu filho a uma cruz.

Fandermiler Freitas

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O BENFEITOR SECRETO

Por volta de 1910, meu pai era motorista de um homem muito rico e testemunhou o empenho do patrão em ajudar anonimamente pessoas que jamais poderiam retribuir o favor.
Meu pai me contou várias histórias fascinantes dessa época, mas uma em especial ficou guardada para sempre na minha memória. Um dia, ele levou seu patrão a um encontro de negócios em outra cidade. Nos arredores pararam para comer um sanduíche. Enquanto comiam, vários garotos passaram pelo carro, brincando com arcos. Um deles mancava. Chegando mais perto da janela, o patrão de meu pai viu que o garoto tinha um dos pés deformado. Ele saiu do carro e alcançou o menino.

- Este pé lhe traz muitos problemas? - perguntou.

- Tenho de andar devagar - o garoto respondeu. - E preciso cortar um pedaço do sapato para poder pisar melhor. Mas dá para ir levando. Por que o senhor está me perguntando isso?

- Talvez eu possa ajudá-lo a curar seu pé. Você gostaria?

- Claro - disse o menino, embora tenha ficado um pouco confuso com a pergunta.
O empresário anotou o nome do garoto, voltou para o carro e disse a meu pai: "Woody, o garoto que manca se chama Jimmy e tem oito anos. Descubra onde ele mora e pegue o endereço e os nomes dos pais." Ele entregou a meu pai um pedaço de papel com o nome do menino e pediu: "Vá visitar a família dele esta tarde e faça o possível para conseguir permissão para deixarem operar o pé de Jimmy. Podemos tratar da papelada depois. As despesas são todas por minha conta."

Eles acabaram de comer seus sanduíches e meu pai levou o chefe para seu compromisso de trabalho. Não foi difícil conseguir o endereço de Jimmy numa loja próxima. Quase todos conheciam o menino com o pé deformado.
A pequena casa em que Jimmy e a família moravam precisava de pintura e de consertos. Olhando à volta, meu pai viu camisas rasgadas e vestidos remendados no varal ao lado da construção. Um pneu velho pendurado por uma corda num carvalho servia de balanço. Uma mulher de trinta e poucos anos respondeu à batida na porta enferrujada. Parecia cansada e suas feições revelavam uma vida difícil.

- Boa-tarde - meu pai cumprimentou. - A senhora é a mãe de Jimmy?

Ela franziu um pouco as sobrancelhas antes de responder.

- Sou. Ele se meteu em alguma encrenca? - Seus olhos examinavam o colarinho engomado de meu pai e seu terno bem passado.

- Não, senhora. Eu represento um homem rico que quer resolver o problema do pé de seu filho, para que ele possa brincar como todos os seus amigos.

- A troco de quê, moço? Nada é de graça nessa vida.

- Não se trata de uma brincadeira. Se for possível, gostaria de explicar o que está acontecendo à senhora e a seu marido, se ele estiver em casa. Sei que é inesperado e não a culpo por achar suspeito.

Ela olhou para meu pai novamente e, ainda hesitante, convidou-o a entrar. "Henry", ela gritou, "tem um homem aqui dizendo que quer ajudar a resolver o problema do pé de Jimmy." Por quase uma hora, meu pai explicou o plano e respondeu às perguntas do casal.

- Se permitirem que Jimmy seja operado, vou lhes mandar algumas autorizações para assinar. Meu patrão pagará todas as despesas, como já lhes disse - concluiu.

Perplexos, os pais do garoto se olharam. Ainda não tinham muita certeza quanto ao que estava acontecendo.

- Aqui está meu cartão. Quando enviar os papéis para autorização, vou mandar uma carta esclarecendo tudo sobre o que conversamos. Se tiverem mais alguma pergunta, telefonem ou escrevam para este endereço.Isso pareceu lhes dar um pouco mais de confiança, e meu pai foi embora. Sua missão fora cumprida.

Mais tarde, o patrão de meu pai entrou em contato com o prefeito e lhe pediu que enviasse alguém à casa de Jimmy para reafirmar à família que a oferta era legítima. Naturalmente, o nome do benfeitor não foi mencionado.

Logo, com as autorizações assinadas, meu pai levou Jimmy a um excelente hospital em outro estado para a primeira de cinco operações a que seria submetido.

As cirurgias foram um sucesso. Jimmy se tornou o queridinho das enfermeiras na ala de ortopedia. Todos se abraçaram e choraram quando ele deixou o hospital pela última vez. Num gesto de carinho, deram-lhe um presente especial: um novo par de sapatos, feitos sob medida para seus pés "novos".

Jimmy e meu pai se tornaram grandes amigos durante as idas e vindas do hospital. Na última viagem, quando o garoto voltava definitivamente para casa, eles cantaram, falaram sobre o que Jimmy poderia fazer com seu pé normal e dividiram momentos de silêncio à medida que se aproximavam da casa.

O menino deu um largo sorriso ao sair do carro. Seus pais e os dois irmãos o esperavam, juntos, na maltratada porta da frente.

- Fiquem aí - Jimmy gritou para eles.

Todos ficaram olhando, surpresos, enquanto o garoto caminhava até eles. O defeito tinha desaparecido. Com abraços, beijos e sorrisos receberam o menino com o "pé curado". Seus pais balançavam as cabeças e sorriam enquanto o observavam. Ainda não podiam acreditar que um homem que nunca tinham visto pagara uma enorme quantia para consertar o pé de um menino que ele nem conhecia.

O rico benfeitor tirou os óculos e enxugou as lágrimas quando meu pai relatou a cena da volta de Jimmy para casa. "Faça mais uma coisa", ele disse. "Perto do Natal, vá a uma boa loja de sapatos. Faça com que chamem cada membro da família de Jimmy para que escolham um novo par de sapatos. Pagarei pelos sapatos de todos. Mas comunique que farei isso apenas uma vez. Não quero que fiquem dependentes de mim."

immy se tornou um homem de negócios bem-sucedido. Que eu saiba, ele nunca soube quem pagou por suas cirurgias. Seu benfeitor, o Sr. Henry Ford, sempre disse que é mais divertido fazer algo pelas pessoas quando elas não sabem quem lhes fez o bem.

WOODY MCKAY JR.

Nota do Tradutor: Henry Ford (1863-1947). pioneiro da indústria automobilística americana, fundou a Henry Ford Company em 1902 e a Ford Motor Company em 1903

sábado, 11 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

MENTE INSENSÍVEL

O famoso místico da Índia, Sundar Sing, conta que, passando pelas ruas de uma cidadezinha daquele pais, encontrou-se com um indivíduo, que ia carregando um balde de carne apodrecida. O mau cheiro que ela exalava era de tal forma repulsivo e penetrante que Sundar Sing perdeu o apetite por algum tempo. E todas as vezes que lhe vinha à mente aquela cena repugnante, sentia-se mal. Mas o homem, que em uma das mãos carregava o balde, tinha na outra um pedaço de pão e o ia comendo calmamente. Seu estômago já se acostumara de tal modo com aquela carnificina que nem sentia mais.

No mundo acontece a mesma coisa; indivíduos há, cuja consciência acha-se de tal maneira acostumada com o pecado, que eles chegam a gabar-se de ações tão indecentes e práticas tão degradantes que só o fato de mencioná-las já traz repugnância às consciências bem formadas.

"O Apóstolo dos Pés Sangrentos"

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

domingo, 5 de fevereiro de 2017

DEUS ESTÁ NOS DETALHES

Uma criança chorou. Isso mudou todo o curso da história da humanidade.

Deus está nos detalhes. A doutrina da providência divina declara que o governo providencial de Deus se estende a todas as coisas grandes e pequenas.

Coisas insignificantes podem proporcionar grandes consequências. O bater das asas de uma borboleta na China produz perturbações minúsculas nas correntes de ar, no final, afetam o tempo no outro lado do planeta.

Qual foi o choro que se ouviu por todo o mundo? Era o choro de uma criança que estava a mercê das ondas no rio Nilo. Moisés.

Um dos Faraós do antigo Egito decidiu reduzir o crescimento populacional do povo hebreu, escravos dos egípcios à época. Para tanto, declarou que as próprias parteiras hebraicas deveriam matar as crianças que nascessem. Contudo, em um ato heróico de desobediência civil, as parteiras se recusaram a executar o serviço e tentaram encobrir sua rebeldia.

No entanto, uma das mulheres hebraicas que dera a luz tomou um cuidado extra, incomum, para proteger seu filho:“Tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio.” Ex 2:3

Se houve uma mãe que entregou o filho às mãos da providência de Deus, foi esta. Ela deixou a pequena arca flutuar e ser carregada para onde a corrente levasse. A irmã mais velha da criança se postou perto da margem do rio, observando à distância o cesto flutuar enquanto era carregado pela correnteza. Naquele momento , os únicos olhos que estavam sobre o cesto eram os da irmã e os olhos de Deus.

Então, aconteceu algo que alguém consideraria uma coincidência. Os olhos de outra pessoa viram o objeto no rio. O que atraiu estes olhos para o rio é uma questão de suposição. Talvez fosse o choro da criança.

Aconteceu que, de todo o povo da face da terra, quem viu a arca que estava flutuando naquele lugar, naquela hora foi a filha do Faraó. A Bíblia não diz que ela ouviu o choro da criança. Entretanto, quando ela pegou a arca, a criança estava chorando, o que me leva a pensar que foi o choro que chamou sua atenção em primeiro lugar. É evidente que ela conhecia o decreto do pai. Se obedecesse ao decreto, ela teria lançado a criança de volta no rio. Mas esse não foi o fim da história porque a mulher teve compaixão. A criança chorou…

Os acontecimentos que se seguiram são quase tão surpreendentes como a própria descoberta. A irmã observou quando a criança foi tirada do rio, pensando rapidamente, ela foi à filha do Faraó e se ofereceu para encontrar uma mulher que cuidasse do infante. Podemos ver outra ironia, ela poderia ter dito “Não!’, em vez disso, ela disse “Vai!” . Então, a irmã do bebê partiu e trouxe sua mãe, onde se deu a ironia final. A própria mãe foi chamada para cuidar da criança. Seu filho lhe fora devolvido pela mão da providência de Deus que agia por intermédio da filha de Faraó.

Deus não se surpreendeu com o fato da filha de Faraó ir a margem do rio em um dia fatal da história. Ele não se surpreendeu com o fato da criança chorar. Ele ordenou que a criança chorasse e determinou que a princesa estivesse ali naquele exato instante. Deus não conhece acasos.

Fazemos o jogo do “O que aconteceria se?” Poderíamos supor que, se a criança não tivesse chorado, Moisés não existiria. Se Moisés não existisse, não haveria o Êxodo. Sem o Êxodo, não haveria a Lei do Sinai. Sem a Lei, não existiriam os profetas. Sem os profetas, não existiria Jesus. Sem Jesus, não haveria a cruz. Sem a cruz, não haveria a redenção. Sem a redenção, nada de cristianismo. Sem cristianismo, não haveria a Civilização Ocidental tal como a conhecemos. Tudo isto aconteceria se uma criança numa arca caseira deixasse de chorar no momento certo.

Contudo não há “O que aconteceria se?” em Deus. Ele é um Deus cuja providência está nos detalhes. Inclusive na sua, e na minha vida.

Fonte: http://www.webservos.com.br/  

sábado, 4 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

BARBA DE MOLHO

Cansado de ver seus sermões caírem no vazio, um pastor resolveu dar uma lição inesquecível aos seus ouvintes.

Num dos cultos semanais mais concorridos, ele subiu ao púlpito com seu aparelho de barbear, bacia, água, espuma, caneca, espelho e toalha. Nem sequer cumprimentou a igreja e, tranquilamente, colocou água na bacia, testou a temperatura, ajeitou o espelho, pegou uma caneca, fez espuma, passou na cara, e começou a se barbear.

Gastou vários minutos nisso, que pareceram uma eternidade para os presentes.

Ao final, quando todos esperavam que o pastor fosse fazer um desfecho maravilhoso, fosse lhes apontar o "moral da história", ele simplesmente enxugou o rosto com a toalha, encerrou o culto e despediu o povo de volta para as suas casas.

Aquela semana foi atípica. O povo comentou o fato todos os dias, tentado adivinhar o significado de tudo aquilo: “-Que mensagem ele quer nos passar?”, “-Qual é o simbolismo espiritual da água, do sabão, do barbear-se?”

Dias depois, quando ele subiu novamente àquele púlpito, a igreja estava cheia. O pastor olhou para a congregação e disse-lhes:

- Sei que vocês querem saber o significado do que fiz aqui neste púlpito na semana passada. Bem, eu vou lhes dizer: não há significado algum! Nenhum simbolismo. Nenhum desfecho maravilhoso. Nenhuma mensagem. Nenhum "moral da história".

- No entanto, se podemos tirar alguma lição disto tudo, é a seguinte: Há anos eu venho apresentando para vocês a mensagem bíblica, mas não tenho visto nenhuma mudança em suas vidas. Minhas mensagens têm caído no esquecimento, tão logo vocês saem do templo. Eu gostaria que vocês comentassem meus sermões durante a semana, do mesmo modo que se dispuseram a comentar o meu barbear nestes últimos dias, ou será que a minha barba é mais importante para vocês que a Palavra de Deus?

E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas. Deuteronômio 6.6-9

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017