quarta-feira, 28 de setembro de 2022

QUANDO A TRAGÉDIA SE TORNA VITÓRIA

Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. 

Romanos 8:28.

O Dr. Gordon H. Schroeder gostava de contar a história de um menino que brincava com um barquinho de papel, num lago. De repente, o barco fugiu de seu alcance, e o menino começou a chorar. Outro menino, que se encontrava por perto, viu o que se passava, e começou a jogar pedras na direção do barquinho. Ao ver isso, o dono do barquinho chorou mais alto ainda, até compreender que as pedras não estavam atingindo e afundando o barco, mas o traziam de volta à margem do lago. As pedras caíam além do barco, mas as pequenas ondas que se formavam traziam-no para perto do menino.

Quase sempre reagimos negativamente quando encontramos pedras no meio do caminho. Quando, porém, somos pacientes, logo entendemos que nossas provações e dificuldades podem encerrar as possibilidades de Deus. Os propósitos de Deus nem sempre são claros e visíveis em tempo de dificuldade, mas em tudo eles operam para o nosso bem.

A vida de José, no Egito, poderia ter-se tornado um muro de lamentações, se ele tivesse olhado para as pedras ao longo de seu caminho. Ali chegara como escravo, vendido a uma caravana pelos próprios irmãos. Os costumes daquele país eram diferentes. O conceito de moralidade não era restritivo. Enfim, se José fosse pessimista, teria desistido no início de sua peregrinação numa terra pagã. Ele, no entanto, não olhou para os obstáculos. Foi fiel a Deus na casa de Potifar e, mais tarde, desempenhou importante papel na distribuição de alimentos, no período das vacas magras.

No final de sua vida, José certamente olhou com gratidão para o passado e viu os sinais digitais das sábias e misericordiosas mãos divinas. O que parecia ser uma tragédia foi transformado por Deus numa bênção. Até Jacó, que durante muitos anos lamentara o desaparecimento do filho, chegou à conclusão de que Deus havia controlado o curso dos acontecimentos, sem, contudo, forçar as escolhas humanas.

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