A CEIA DO SENHOR

Mateus 26: 26 – Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.

A instituição da Ceia do Senhor Jesus ocorreu no decorrer da ultima Páscoa, celebrada por Jesus e os seus discípulos, justamente na noite em que Jesus foi traído, antes de Sua saída para o Getsêmani, onde Jesus orou em agonia ciente do que estava por suceder.

Por ocasião da ultima Páscoa, Jesus tomou dois dos elementos que faziam parte da Páscoa e, transforma a antiga Páscoa na Ceia do Senhor Jesus. A Páscoa judaica havia cumprido seu propósito, pois, profeticamente ela apontava para o sacrifício de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus.

No versículo 26 do capítulo 26 inicia: “Enquanto comiam”, enquanto o povo pensava na grande libertação que Deus concedera a eles segundo a Antiga Aliança; o Senhor Jesus providenciava a comemoração de um novo livramento, segundo a Nova Aliança, mediante o derramamento do sangue, e o sacrifício de um Cordeiro diferente. Cumpre Jesus as verdades mostradas na Páscoa judaica, deixando-a de lado para dar lugar à Páscoa da Nova Aliança, A Ceia do Senhor Jesus Cristo, a Santa Ceia.

Continua no mesmo versículo dizendo: “Tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo”, Lucas acrescenta dizendo: isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim” Lucas 22.19. Jesus tomou um pão asmo ou seja sem fermento que era disponível na Páscoa, o abençoou, partiu e deu aos seus discípulos, dizendo: isto é o meu corpo, isto é, Jesus deu um novo significado a páscoa, dizendo que o pão representava o Seu corpo. Na Santa Ceia, o pão sem fermento, ilustra o sofrimento e morte de Jesus Cristo. A distribuição dos pedaços significa para que os que recebem, participação nos benefícios daquele Santo Sacrifício. Por isso, a Santa Ceia é também chamada de comunhão. Isto comemora e renova o que Jesus fez por nós.

E o cálice de vinho, este era o terceiro, isto é, vinho não-fermentado misturado com água que se bebia na Páscoa, chamado de o cálice da bênção. Assim, como Jesus abençoou o pão antes de partir, também deu graças pelo cálice, antes de distribuir aos Seus discípulos.

...Bebei dele todos... A distribuição do cálice lembra-nos a comunhão do sangue de Cristo, ou seja, compartilhar dos benefícios obtidos através da morte redentora de Cristo. Na ocasião todos os discípulos de Jesus, exceto Judas Iscariótes, compartilharam do corpo e do sangue de Jesus Cristo, representados pelo pão asmo e pelo cálice de suco de uva misturado com água. Na distribuição do cálice, Jesus anuncia aos Seus discípulos que uma Nova Aliança estava sendo instituída, mediante a Sua morte sacrificial, que estava sendo selada com o Seu próprio sangue, representada pelo cálice.

Todos aqueles que, pela fé aceitam para si o sacrifício expiatório de Cristo, recebe o perdão dos seus pecados. A redenção é oferecida para todo aquele que crê; todos podem vir, ninguém é excluído senão àquele que assim o deseja.

Dessa maneira é que a Ceia do Senhor do Jesus é mais do que um símbolo, pois faz parte de uma grande realidade na vida daquele que crer. A Santa Ceia relembra a nossa união e participação na Vida de Cristo.