terça-feira, 20 de julho de 2010

O CANTO DO ROUXINOL

Um homem ouviu, certa vez, que em determinado local da Inglaterra os rouxinóis cantavam de maneira mais graciosa que em qualquer outra parte do mundo. Ele resolveu viajar até este lugar para poder comprovar por si mesmo.

Ele reservou um quarto em uma pousada e lhe informaram: “Quando começar a escurecer, olhe para o espinheiro em frente. Você verá um rouxinol. Você ouvirá sua canção.” Mas ao aproximar-se a noite, o tempo esfriou e começou a chover.

O homem perdeu as esperanças de ouvir o pássaro. De repente, ele ouviu a bela e emocionante canção do rouxinol, clara e doce. Ele olhou pela janela. Lá, pousado no espinheiro, debaixo de uma chuva torrencial, o pequeno pássaro estava erguendo sua voz em uma canção verdadeiramente linda.

Ele comentou: “Era tão doce e tão bonito que eu não creio que possa escutar algo tão comovente até ouvir os anjos cantarem.” A seguir, refletiu Spurgeon: “O Deus do rouxinol é o Deus que eu sirvo. Mesmo na escuridão, sentindo frio, na chuva ou entre espinhos, Ele pode me levar a entoar belas canções”.

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