Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
I João 4.20
O mandamento do amor envolve dois pontos: Deus e o próximo. Esses dois pontos estão tão interligados que o Apóstolo João chamou de mentiroso aquele que diz amar a Deus e odiar ao seu irmão. Irmão aqui não é laços de sangue, mas próximo. Sendo assim, concluo ser impossível um coração envolvido pelo amor de Deus se preenchido pelo ódio.
Como explicar tantas discórdias, raivas, brigas, assassinatos? Jesus falou sobre isso: Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias (Mt 15.19). O homem só pode dar o que tem. Se tiver o amor dará amor. Mas se for ódio...
O apóstolo Paulo fala também sobre isto e diz: De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? (Tg 4.1). Discórdias e brigas são sempre motivadas por algo que nos dão prazer e pela incapacidade de amar.
Nós humanos achamos normal alguém que odeie outra pessoa. No entanto, aos olhos de Deus isso não é normal, mas extremamente prejudicial. O apóstolo João diz: Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.
No coração daquele que conhece a Deus não há lugar para o ódio.
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