Estamos vivendo uma época de muita agressividade. E nos queixamos da violência que toma conta das ruas, sem atentarmos que nós mesmos, muitas vezes, também agimos com violência.
Conta-se que um grande militar, desejando se espiritualizar, escolheu um sábio religioso e lhe perguntou: "Onde começa o inferno?"
O pensador experiente meditou e falou: "Por que um homem sem escrúpulos deseja saber onde começa o inferno? Cheio de armas destruidoras de vida, acerca-se de mim para perguntas tolas. O que espera que lhe diga, eu, que sou um homem de paz e justiça?"
Antes que continuasse, o militar o interrompeu, levantando a espada e exigindo, cheio de raiva, que o sábio o respeitasse. Sem qualquer receio, o homem velho esclareceu: "Aqui começa o inferno: na raiva descontrolada."
O guerreiro compreendeu e num gesto rápido, tornou a colocar na bainha a espada, pedindo desculpas. O sábio então o esclareceu: "Homem, nesse seu gesto começa o céu."
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A raiva pode ser comparada a uma faísca portadora do poder de atear grandes incêndios. Basta uma palavra mal pensada, um gesto imprevisto para a gerar. Quando solta, desencadeia conflitos inúteis e destruidores. O homem que alimenta a raiva e se deixa dominar por ela, se torna bruto e violento.
Os antídotos para a raiva são a humildade que leva o indivíduo a reconhecer a própria fragilidade; a paciência, que lhe permite acompanhar o desenvolvimento da questão; a tolerância que entende a dificuldade alheia; enfim, o amor que é abençoada luz em todas as circunstâncias.
Fonte: Livro Perfis da vida
No mundo em que vivemos, a humanidade vive de reações violentas, o coração cheio de vingança e raiva, por isso, o homem passa a ter essas reações que só trazem infelicidades.
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