Diz o insensato no seu coração: Não há Deus. Corrompem-se e praticam a iniquidade; já não há quem faça o bem.
Salmo 14.1
Existe um grande número de pessoas que não acredita em Deus, que afirma: "eu sou o meu deus e a força do meu braço é quem me deu tudo o que eu tenho." Sinceramente, respeito esse modo de pensar mesmo não concordando.
Eu prefiro acreditar em uma força superior que controla as leis do universo, que criou com perfeição máquinas extremamente avançadas como o corpo humano e firmou o tempo com uma precisão astronômica.
Eu prefiro acreditar que há um Deus, porque no meu interior eu sinto a presença dele falar comigo quando tudo vai mal, me aconselhar nas dúvidas, me repreender ao errar, me ajudar na caminhada; Seria extremamente grosseiro de minha parte dizer que tudo o que eu tenho foi eu quem conquistei. Tenho utilizado minha força, minha inteligência, minha sabedoria, mas Deus tem sido minha segurança, minha esperança, meu escudo, minha proteção, minha certeza de vitória.
Mesmo que tudo fosse extremamente ruim, eu jamais poderia afirmar que não há Deus, já que foi nos momentos mais difíceis da minha vida que Ele esteve mais perto de mim.
Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas secas, que não retém águas.
Jer. 2.13
Faz-me lembrar uma história curiosa de um chefe de uma remota tribo africana que um dia teve oportunidade de visitar a grande cidade de Nova York. Um amigo americano que trabalhou naquela região da África levou o chefe para Ter aquela experiência de cidade grande.
Dentre tantas coisas do progresso que encantou aquele chefe tribal, a torneira do hotel, de onde saia água limpa e com força, foi a mais fascinante. E ele falou com seu amigo que queria levar uma torneira quando voltasse. Seu amigo, sem indagar mais sobre seu desejo, comprou-lhe uma linda torneira de metal dourado.
Aquele chefe voltou para sua terra e lá, numa humilde parede da sua casa procurou instalar a torneira da melhor maneira que pôde. Mas ficou decepcionado. Ele abria a torneira e não saía água. Foi então chamar seu amigo para reclamar que a torneira não lhe dava água. Foi aí que o amigo entendeu a história e lhe explicou que a torneira deveria estar ligada por um cano a uma fonte de água para que pudesse lhe dar água.
O que muitos estão fazendo hoje é exatamente isto. Estão vivendo uma experiência que não está ligada à fonte da espiritualidade. Assim, toda a movimentação está seca e é enganosa. Nos tempos do profeta Jeremias isto se chamava: "cisterna seca", que não retém as águas (Jer. 2.13).
Quantas vezes a gente não sabe o caminho a seguir e fica indeciso diante da estrada ou quando o tempo urge uma resposta e o coração não tem a palavra certa? Muitas vezes... A vida exige uma atitude de coragem e disposição.
No entanto um passo em falso, um caminho errado leva o homem para longe dos sonhos, dos objetivos e da glória. O que fazer diante dos desafios da vida? Pode se confiar no próprio coração? Acho que não! Ele é falho e enganoso! Pode se acreditar no que os outros nos falam? Podemos, mas é preciso ter muito cuidado, pois as pessoas erram e mentem.
O que fazer então? Que tal confiar em Deus! Afinal, ele nunca falhou e tudo o que promete cumpre. Deus, o Deus verdadeiro que não encontramos em religião, mas na Bíblia ele é sempre verdade e tem a resposta para cada alma aflita, faminta por resposta e que anseia a felicidade.
No entanto é preciso compreender que a resposta de Deus nem sempre é o que queremos ouvir. Você é capaz de aceitar isso?
Todos os dias do aflito são maus; mas o coração contente tem um banquete contínuo.
Prov. 15.15
O que pode tornar um dia ruim? Uma palavra mal dita; a tragédia; a dor; a indiferença de alguém; a perda do emprego, de um amor; a morte. Um dia é muito longo e muita coisa pode nos acontecer. É de repente, em um segundo, que o mal pode nos atingir e abater a alegria do coração e envolver o dia em sombras e lágrimas.
O que fazer quando tudo vai mal? Que caminho seguir? Como renovar as forças e continuar caminhando? São muitas as perguntas de um coração triste e poucas as portas abertas. A Bíblia é repleta de exemplos de vidas que presenciaram momentos assim:
1. Quando Pedro negou Jesus, ele sentiu-se tão mal que chorou amargamente; 2. Quando Judas traiu Jesus o remorso invadiu profundamente a sua alma que não suportando a dor cometeu suicídio; 3. Quando a tragédia apoderou-se de Jó ele rasgou suas roupas, rapou a cabeça e adorou a Deus; 4. Quando Daviu perdeu seu filho, ele banhou-se, vestiu uma roupa limpa e foi a casa de Deus; 5. Quando Paulo e Silas foram açoitados e estavam acorrentados os pés na prissão, eles cantavam e oravam.
Eu nem preciso dizer que cada um reagem de forma diferente ao mal que lhe sucede. No entanto, uma coisa eu sei que bem sucede ao que temem a Deus, porque o Pai jamais abandona um filho seu.
A EBF (Escola Bíblica de Férias) sempre foi um desafio na minha vida, porque ela requer o envolvimento de um grande número de pessoas e a disposição para o trabalho volutário, no entanto a satisfação e o prazer que sentimos ao realizar esse trabalho é indescritível.
A EBF foi realizada pela Igreja Evangélica de Tarauacá, nos dias 11 a 13 de agosto com o tema “Honrando a Deus”. Várias foram atividades desenvolvidas durante todo o evento, peças teatrais, fantoches, jogos, trabalhos manuais, lições bíblicas e missionárias, lanches, etc. A presença das criança foi um fato marcante, mais de 1000 participaram conosco deste momento mágico, numa média diária superior a 300.
Louvo a Deus também pela equipe que mesmo cansada muitas vezes não deixou o cansaço, o desânimo e o insperado abater o espírito. Os trabalhos inciavam-se às 14h00min quando o transporte dirigia-se as congregações buscando as crianças e findava às 18h quando as crianças voltavam para casa no mesmo transporte.
Por tanto só me resta agradecer a Deus não somente pelas equipes que trabalharam na EBF como por cada irmão que participou indiretamente desse trabalho e confiamos em Deus que a semente plantada há de brotar, crescer e dar muitos frutos para honra e gloria do nosso amado e soberano Deus.
Era com muita dor que aquele homem retirava do guarda roupas um frasco de perfume francês com o qual presenteara sua esposa quando da sua última viagem ao exterior. Isto, disse ele, é uma das coisas que ela estava guardando para uma ocasião especial. Bem, acho que agora é a ocasião, falou demonstrando profunda amargura. Segurou o frasco com carinho e colocou-o na cama junto com os demais objetos que havia separado para levar à funerária. Olhou consternado para os pertences guardados, fechou a porta do armário, virou-se para os demais familiares que estavam com ele e disse-lhes com voz embargada: "Nunca guardem nada para uma ocasião especial, já que podemos criar a cada dia uma ocasião muito especial."
Independente do valor e do significado dos objetos, muitos de nós temos os nossos guardados para ocasiões especiais. São as peças presenteadas por ocasião do casamento, roupas adquiridas para esse fim, salas reservadas para essas circunstâncias. Alguns de nós chegamos a ficar neuróticos só de pensar em deixar os filhos brincar na sala de visitas, pois temos que preservá-la intacta para uma ocasião especial, para receber visitas especiais, como se eles não o fossem. São todas essas coisas que perdem totalmente o valor quando a ocasião especial é a do funeral de um ente querido. Um filho que se vai, sem que o tenhamos deixado tomar café naquela xícara rara que herdamos da nossa bisavó.
Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para sua herança.
Sl 33.12
Sentir-se só e impotente na vida é uma sensação comum nos dias de hoje. O homem encontra-se cada vez mais frágil, carregado de tristeza e cercado de incertezas. Escorregar e cair é fato que persegue o ser em sua caminhada. São tantas as vezes que nos sentimos mal, que o nosso coração sofre, que a dor apodera-se da alma que muitos concluem que a felicidade não existe.
Livros e mais livros são escritos, revelando experiências e técnicas que levem o homem a alcançar a felicidade. A maioria dos best-sellers são livros de auto-ajuda que ensinam o homem a alcançar o bem-estar. A humanidade anseia ser feliz, deseja viver melhor. No entanto não sabe como.
Há dois mil anos, Jesus já convidava as pessoas a serem feliz. Mas ainda hoje, acredita-se que é impossível encontrar a felicidade vivendo a vida que o Mestre pregou. Como ser feliz sem isso ou aquilo? É incrível como acreditamos que a felicidade encontra-se nos bens ou nos sonhos que realizamos... A felicidade só pode se encontrada dentro de nós. O homem pode ser feliz na pobreza ou na riqueza, na cidade ou no deserto...
Uma coisa que aprendi na vida: A felicidade existe! E só a encontrará e viverá em paz com os que nos cercam se primeiro encontrarmos Deus. Pode-se ter dias felizes, mas nunca encontrar a felicidade sem Jesus.
Narra-nos Humberto de Campos, um apólogo árabe, no qual se encontraram, certo dia, numa encruzilhada, o Fogo, a Água e a Reputação. Fizeram logo camaradagem e resolveram viajar juntos. Começada a viagem, contou cada um os seus feitos e as suas peripécias.
O Fogo falou do seu serviço aos deuses e aos homens, das devastações que provocara. A Água falou das lágrimas que chorava pelos olhos cegos das fontes. Finalmente, a Reputação aludiu à dependência em que estava da vontade e do capricho dos outros. Deliberaram os três não mais se separarem e combinaram que teriam um meio de serem identificados, se acaso algum deles se extraviasse.
Disse o Fogo: "Onde virdes a Fumaça, que é minha filha, aí estou. Não há Fumaça sem Fogo".
"Se me afastar de vós", informou a Água, "examinai o solo. Onde notardes a umidade, que é minha filha, cavai nesse lugar, que em encontrareis. Onde há umidade, há Água."
Dito isto, olharam ambos para a Reputação e indagaram: "E tu, que sinal nos dás, para te procurarmos?" A interpelada, corou, confusa. "A mim", gemeu, "quando me perderdes, não me procureis mais". E triste, os olhos no chão: "Porque aquele que me perder uma vez, nunca mais me encontrará".
Peçamos ao Senhor que Ele nos dê um cuidado constante e extremado sempre que abrirmos a boca para falar de alguém.
Já viu uma flor desabrochar? Percebeu como se forma? Um dia ela nasce pequena, ou melhor, nem é ela. Mas aí, uma semente deixa de ser semente pra ser uma coisinha verde quebrando cadeias, crescendo com a madrugada e agigantando-se a cada dia. E tão de repente acontece que nem notamos quando ela invade a nossa rotina, e torna-se parte de nossos planos. E a cultivamos com amor, entregando nosso tempo até que num nascer do Sol, ela deixa de ser projeto e torna-se parte da vida.
Quem nunca roubou uma flor? Mesmo em pensamento! Quem nunca sentiu o seu perfume, ou não desejou tê-la em suas mãos? Lembro-me de um girassol, muito lindo que minha mãe plantou. Ele era grande, muito grande. Todos o admiravam. Muitos queriam sua semente. Mas nunca vi um desses na vida, na casa, no jardim de quem buscou suas sementes.
Uma flor exige cuidado, carinho, amor... uma flor necessita de sentimentos. No entanto, o homem anda muito ocupado com grandes coisas, seu coração é altivo, sua mente almeja grandes projetos e enorme parcela de tempo é gasto na busca de coisas vãs.
A flor é meiga, mesmo quando seu ramo é coberto por grotescos e fortes espinhos, ela permanece singela como se tudo ao seu redor fosse calmaria e doce paz. Ou quando ela em um gesto de paz e amor se mistura com os restos mortais de quem amamos, não perde, nem por um minuto, suas características.
Ah! Se todos fôssemos flores, como o mundo teria um perfume agradável, como a vida teria outro formato. Mesmo quando o mal estive aqui, seríamos paz, amor a invadir os desertos dessa vida.
Um ateu perguntou a uma humilde senhora cristã: A senhora leu a Bíblia hoje?
– Li, sim senhor?
– Pode me citar alguma lição que aprendeu?
A senhora pensou um pouco e não conseguiu se lembrar de nada.
– Muito bem, disse o ateu, para que ler alguma coisa se você não aprende nada com ela?
Ela pensou mais e disse: Eu gostaria que o senhor apalpasse essa roupa que lavei hoje cedo. Ainda esta molhada?
– Não, já está seca.
– Pois é, disse a lavadeira. Eu lavei com água, a água secou, mas a roupa ficou limpa. Eu também li a Palavra de Deus. Já não me lembro mais o que li, parece que evaporou, mas senti que a minha vida ficou mais limpa.
Hoje é o meu primeiro Dia dos Pais sem um pai. Durante 31 anos eu tive o meu. Tive um dos melhores. Mas agora ele se foi. Está sepultado sob um carvalho num cemitério do Texas. Embora não esteja aqui, sua presença está muito próxima — especialmente hoje.
Parece estranho ele não estar aqui. Penso que é porque ele nunca esteve longe. Estava sempre perto. Sempre disponível. Sempre presente. Suas palavras não eram novidade. Seus empreendimentos, embora admiráveis, não eram nada de extraordinário. Mas a sua presença era.
Como uma lareira quente numa casa grande, ele era uma fonte de conforto. Como um balanço forte no terraço ou uma árvore de galhos grossos no quintal, ele podia sempre ser encontrado... e servir de apoio.
Durante os anos turbulentos da minha adolescência, meu pai era uma parte previsível de minha vida. Namoradas vinham e namoradas iam, mas Papai ficava ali. Os torneios de futebol se transformavam em torneios de beisebol e depois voltavam a ser de futebol, e meu Pai estava sempre ali. Férias de verão, encontros, álgebra, primeiro carro, jogo de basquete — tudo tinha uma coisa em comum: a presença dele.
E porque estava ali a vida corria suavemente. O carro sempre andava, as contas eram pagas e a grama cortada. Porque estava ali, o riso era alegre e o futuro protegido. Porque estava ali, meu crescimento foi como Deus queria que fosse; uma corrida através da magia e do mistério do mundo como num livro de histórias.
Porque estava ali, os filhos não tinham nunca de preocupar-se com imposto de renda, contas de poupança, contas mensais ou hipotecas. Essas coisas ficavam no departamento de meu pai.
Temos uma porção de fotografias da família sem ele. Não por não estar presente, mas porque era ele quem ficava atrás da máquina.
Ele tomava as decisões, acabava com as brigas, ria das comédias na TV, lia o jornal todas as noites e fazia o café no domingo. Ele não fez nada fora do comum. Só fez o que se espera que os pais façam — estar presentes.
Ele me ensinou a fazer a barba e a orar. Ele me ajudou a decorar versículos para a Escola Dominical e me ensinou que o erro deve ser castigado e a justiça tem sua própria recompensa. Ele serviu de exemplo para a importância de levantar cedo e não contrair dívidas. A sua vida expressou o equilíbrio difícil entre a ambição e a auto-aceitação.
Ele é sempre lembrado. Quanto sinto o cheiro da loção após-barba, penso nele. Quando vejo um barco de pesca vejo a sua face. E ocasionalmente, mas não muitas vezes, quando ouço uma boa piada, posso ouvi-lo rir. Ele tinha um jeito engraçado de rir, levantando as sobrancelhas.
Meu pai jamais falou comigo sobre sexo nem me contou a história de sua vida. Mas eu sabia que se desejasse ele me contaria. Tudo o que tinha a fazer era perguntar. E eu sabia que se um dia precisasse dele, estaria ali. Como uma lareira acolhedora.
Talvez seja por isso que este Dia dos Pais está um pouco frio. O fogo se foi. Os ventos da idade engoliram a última chama esplêndida, deixando apenas brasas fumegantes. Mas há uma coisa estranha sobre essas brasas. Mexa nelas e uma chama dourada começa a dançar. Ela dançará apenas brevemente, mas dançará; removendo suficientemente o frio do ar e fazendo lembrar que ele continua... de maneira muito especial, muito presente.
Certa vez meu pai admitiu e me disse: "Quando você estava crescendo, muitas vezes eu estava ausente". Eu não me lembro disso. Além do seu trabalho de tempo integral, muitas noites ele estava ausente para ensaiar o coral na igreja, e ocasionalmente viajava por uma semana ou duas com o quarteto masculino. Mas em todos os momentos significativos (e alguns de menor importância), ele estava lá.
Por exemplo, quando eu tinha oito anos, eu participei de uma apresentação simples na escola. Todas as mães vieram assistir, e somente um pai - o meu. Através de diferentes maneiras ele sempre deixava saber, a mim e às minhas irmãs que nós éramos importantes para ele e que ele nos amava.
E, ao vê-lo cuidar com carinho da minha mãe, nos seus últimos anos de vida, ensinou-me o que é o amor abnegado e altruísta. Meu pai não é perfeito, mas sempre foi um pai que me deu uma pequena idéia do que é o nosso Pai celestial. E, de forma ideal, isso é o que deve fazer um pai cristão.
Às vezes os pais terrenos decepcionam e ferem seus filhos. Mas nosso Pai celestial é "compassivo e misericordioso, mui paciente e cheio de amor" (Salmo 103:8). Quando um pai que ama o Senhor corrige, conforta, instrui e provê as necessidades de seus filhos, ele lhes serve de modelo do nosso Pai perfeito celestial
Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
1 Ts 4.13
Eu recordo de você andando com seus filhos nos braços. Eles crianças, você, mãe sorridente. O tempo passou, mas não posso esquecer-me da tua alegria, do jeito calmo de dizer a verdade, do modo singelo de enfrentar as mazelas da vida e da fé que o coração sempre demonstrou em Jesus.
Ontem, tu entraste nos portões da eternidade e, abandonastes os tesouros deste mundo. Tu não precisas mais. Deixastes filhos chorosos, amigos tristes e irmãos com com uma saudade intensa. No entanto, agora, tua felicidade é infinita como disse o apóstolo Paulo:tendo desejo de partir, e estar com Cristo, o que é incomparavelmentemelhor.
Minha querida amiga Creuza, Creuzinha eu não poderia deixar de expressar minha tristeza em saber que tu já não estás entre nós, mas eu sei que isso não é um adeus, mas só um até mais, pois aqueles que têm Jesus em sua vida vivem a esperança de um reencontro no céu.
Uma das histórias mais fascinantes escritas em anos recentes é intitulada "Questão 7." Conta a experiência de um pregador, seu filho e uma escolha que ele foi forçado a fazer.
O jovem era um pianista realizado. O governo opressor de seu país queria realizar uma propaganda. Ele foi convidado para uma apresentação em uma reunião. O pai disse ao filho que não gostaria que ele participasse aconselhando-o a não tocar naquele dia.
O governo enviou ao jovem um questionário que ele começou a preencher. No dia da reunião o pianista compareceu. Antes de subir ao palco para a apresentação, o jovem ouviu o locutor falando ao microfone: Nós somos benevolentes para com a igreja. Nosso próximo participante é prova disso."
O jovem lembrou-se do quadro pregado na parede de sua casa que dizia: "Sê fiel até a morte e te darei a coroa da vida." Ele não podia continuar. Quebrou um vidro e cortou a sua mão ficando, assim, impedido de tocar.
Logo a seguir ele fugiu, atravessando a fronteira oeste da Alemanha. Quando o pai soube de sua fuga, foi até o quarto do filho. Sobre sua escrivaninha estava o questionário social que recebera para preencher. A questão número sete perguntava: "Que pessoa tem sido a maior influência de sua vida?" Em letras maiúsculas estava escrita a resposta: "Meu pai."
...eles gastavam horas lhe ensinando a usar talheres nas refeições...
... ensinando você a se vestir, amarrar os cadarços dos sapatos, fechar os botões da camisa
Limpando-o quando você sujava suas fraldas lhe ensinando a lavar o rosto a se banhar a pentear seus cabelos...
...lhe ensinando valores humanos...
Por Isso...
...quando eles ficarem velhos um dia...e seria bom que todos pudessem chegar até aí (não preciso explicar...não é?)
...quando eles começarem a ficar mais esquecidos e demorarem a responder...
... não se chateie com eles...
...quando eles começarem a esquecer de fechar botões da camisa, de amarrar cadarços de sapato...
...quando eles começarem a se sujar nas refeições...
...quando as mãos deles começarem a tremer enquanto penteiam cabelo...
...por favor, não os apresse...porque você está crescendo aos poucos, e eles envelhecendo...
...basta sua presença... sua paciência... sua generosidade... sua retribuição...
...para que os corações deles fiquem aquecidos...
...se um dia eles não conseguirem se equilibrar ou caminhar direito...
...segure firme as mãos deles e os acompanhe bem devagar respeitando o ritmo deles durante a caminhada... da mesma forma como eles respeitaram o seu ritmo quando lhe ensinaram a andar...
fique perto deles...assim como...
..eles sempre estiveram presentes em sua vida, sofrendo por você... torcendo por você...
e vivendo "POR VOCÊ"
"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"
A escola onde meus filhos estudam tem uma estrutura muito interessante denominada “vivência”. Nesta estrutura, os pais uma vez ao ano são convidados a assistirem juntos com os seus filhos um dia de aula. Na ocasião, cada professor ministra sua aula normalmente, com a diferença é claro, da presença dos pais.
Na vivência do ano passado, pude perceber em Luiz Filipe, meu filho de 10 anos um enorme sentimento de satisfação. Até porque, juntos, participamos de todas as atividades o que gerou em nós um sentimento de cumplicidade. No entanto, o que mais nos marcou foi o momento em que participamos da aula de educação física. Na ocasião, brincamos de bandeirinha, corremos, saltamos e como não poderia deixar de ser, rimos muito.
Certa vez eu li um artigo escrito por um pastor bem idoso, que se ele pudesse regressar no tempo e recomeçar sua família de novo, uma das coisas que faria, seria desenvolver com seus filhos uma relação onde o riso sempre se mostrasse presente.
Rir faz bem, e rir juntamente com os filhos faz a gente se sentir melhor ainda. Tenho aprendido que a relação entre pais e filhos deve ser uma relação onde à festa e a celebração se fazem presentes em quase todo tempo.
Porque eu era filho tenro na companhia de meu pai, e único diante de minha mãe.
Provérbios 4.3
Ser pai é muito, muito bom... A gente possui um dispositivo para acionar a alegria. É como se a vida fosse um conto de fadas, onde você possui uma vara mágica com poderes incríveis, capazes de recolorir o dia, a noite, a história. Você só precisa saber usá-la!
Toda vez que estou angustiado, cansado, desmotivado, eu "fujo" e vou em casa dar um abraço no meu filho. De vez em quando, eu preciso sentir a vida fluindo em meu redor. O Esdras é meu dispositivo que me renova forças e dá ânimo para continuar.
A vida é cheia de milagres! Deus age de maneira bondosa para conosco todos os dias. E eu sei o que é viver debaixo da bondade de Deus. Pois quando o meu filho me chama de pai ou me beija, podes crer, acontece um milagre em meu coração - a vida para, o mal se dissipa, a tristeza vai embora e o amor toma conta de mim.
Obrigado Pai! Por me conceder o maravilhoso dispositivo de acionar a alegria - o meu filho Esdras.
Certa vez um crente dirigiu-se ao supermercado numa noite gelada. Ao chegar, viu um garoto encostado à vitrine. Estava pouco agasalhado e tremia de frio. Sendo pai percebeu algo errado. Perguntou ao menino: "Que é que há, meu filho?"
— Nada - respondeu.
— Sei que há algo errado. Tenho dois filhos e sei muito bem quando eles estão perplexos. Conte-me o que há.
Com lábios trêmulos o garoto explicou que havia perdido a nota de cem cruzados que o pai lhe dera para fazer compras. Ao ser aconselhado para voltar para casa e explicar tudo ao pai, o menino, chorando, replicou:
— Não, não posso. O senhor não conhece o meu pai. É um beberrão. Se eu voltar sem as compras, ele é capaz de me matar. Vou esperar que ele durma.
Com isso, o crente encheu-se de compaixão; levou o garoto para dentro do supermercado, comprou tudo que ele precisava e depois levou-o para onde morava. Ao sair do carro o garoto botou as bolsas no chão, pediu ao seu benfeitor que saísse do carro e, abraçando-o fortemente, exclamou:
— Que bom se o senhor fosse meu pai!
O homem que havia mostrado um pouco de compaixão deu o seguinte testemunho: "Depois que deixei esse garoto em casa, percorri as ruas, à procura de outros meninos que haviam perdido notas de cem cruzados!"
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Mateus 16.26
É engraçado como se não nos policiarmos vamos aos poucos esquecendo de nossa verdadeira missão nesta vida: Amar e viver para Deus!
A gente vai se perdendo a cada dia. Deixamos pedaços de nós pelos caminhos. Não falo daquilo que depositamos no coração dos que nos cercam, mas do que o mundo nos rouba e do que o tempo destrói. É incrível como deixamos de nos importar. O choro de quem nos ama não mais nos incomoda. Perdemos a sensibilidade, porque os sonhos e os desejos do coração falam mais alto.
Eu preciso de vez em quando ouvir a voz de Deus a me dizer: Que aproveita... Ás vezes, eu fico triste porque sei que de nada me aproveitará e já não posso voltar as oportunidades. Elas se perderam.
Cuidemos de nossa alma e de tudo o que Deus nos deu. Quando chegarmos ao fim será a única coisa a importar. Por isso, é preciso ofertar flores em vida, não dores nem males ou tristezas. O resto é ilusão!