quinta-feira, 1 de setembro de 2011

SOMOS IMPORTANTES DEMAIS

Em seus contatos sociais, Jesus saía do caminho normal para abraçar os não amados e indignos, aqueles sem muita importância para o resto da sociedade, mas muito importante para Deus. As pessoas com lepra em quarentena fora dos muros da cidade, Jesus as tocou mesmo que seus discípulos retrocedessem com repulsa. A mulher de raça mista que já tinha tido cinco maridos e com certeza era o centro da indústria da fofoca da cidade, Jesus a usou como primeira missionária. Outra mulher envergonhada demais sobre sua condição humilhante para se aproximar de Jesus face a face, tocou sua vestimenta, torcendo para que Ele não a notasse. Mas Ele a notou. Ela aprendeu, como tantos outros “desconhecidos”, que não é fácil escapar do olhar de Jesus. Somos importantes demais.

O Criador de todas as coisas me ama e me quer. Essa é a frase que Jesus proclamou, tão alto quanto um doce trovão. O Criador de todas as coisas e de toda a humanidade, uma espécie que Ele inexplicavelmente considerou digna de atenção e amor individual. Ele demonstrou esse amor em pessoa, nas colinas da Palestina e por fim numa cruz.

Minhas dúvidas, confesso, nunca desaparecem completamente. Mas quando fico me revolvendo em autocomiseração, medo, ansiedade, volto-me para o relato das histórias e dos atos de Jesus nos evangelhos. Se concluo que a minha existência “debaixo do sol” não faz diferença para Deus, contradigo uma das principais razões pelas quais Deus veio a terra. Para a pergunta “Será que meus anseios, temores e sonhos são importantes para Deus?” Jesus é de fato a resposta.

Por causa de Jesus, posso confiar que Deus realmente entende minha condição. Posso ter a certeza de que sou importante para Deus, e que Deus se importa visceralmente comigo. Independente das aparências à minha volta.

Philip Yancey, em “A BÍBLIA QUE JESUS LIA”

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