sexta-feira, 6 de junho de 2014

ESFERA DE OURO

Há uma lenda que conta sobre uma famosa corredora grega que sempre conseguia ser a vencedora, especialmente nas corridas regionais. A agilidade e o talento da jovem impressionava. Isso vinha trazendo aborrecimentos sérios para vários competidores. 

Certo dia, um deles planejou uma estratégia para derrotá-la na corrida, que aconteceria nos jogos olímpicos daquele ano. Seria um investimento de alto custo, mas, com a derrota da sua mais forte adversária, ele seria compensado com os prêmios valiosos que receberia. 

Chegado o dia da corrida, ele levou para o estádio várias esferas de ouro puro. Quando foi dado o sinal de partida, ele empenhou-se de tal forma até passar à frente da rival que de início sempre poupava as suas forças. Uma vez à sua frente, enquanto corria, o atleta deixava cair de vez em quando uma das preciosas esferas de ouro. Fascinada pelo brilho intenso do metal e ambicionando tê-lo em suas mãos, a jovem corredora abaixava-se a todo momento para apanhar as esferas. Enquanto isto, os companheiros que ela havia deixado para trás aproximavam-se e o dono do projeto já ia muito longe. 

Quando a competidora percebeu o seu atraso, especialmente em relação ao da frente, já era tarde demais. Reuniu todas as forças em reserva e conseguiu distanciar-se dos que vinham na sua retaguarda, contudo não pôde alcançar aquele que passou à sua frente. Perdeu o prêmio porque tirou os olhos do alvo e se deteve para recolher as esfera de ouro. 

Assim é o homem de Deus. Cristo representa o alvo a ser atingido. Somos os atletas, que neste mundo correm. Isto, entretanto, demanda esforço, luta, sofrimento, preparo, confiança e otimismo. É fundamental e necessário esquecer as coisas que deixamos para trás, avançando com os olhos fitos "naquele que nos fortalece "; até possuí-lo em toda a sua plenitude. 

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