quarta-feira, 2 de maio de 2012

PAIS E FILHOS

Nem tudo que é bom é delicioso e nem tudo que é saboroso é bom. Minha esposa Miriam e eu temos constantemente lutado para ensinar isso aos nossos quatro filhos que sempre preferem o delicioso sobre o bom. 

Por exemplo, na medicina, quando há a necessidade de administrar um medicamento contra a gripe, é algo "bom", mas de modo algum se considera "delicioso". As farmacêuticas se dedicam a  encontrar sabores deliciosos o suficiente para que as crianças "gostem" de tomar remédio. Embora a uva marque o sabor, o morango de um colorido especial, nossos filhos terão de ser convencido de que não é algo "delicioso", mas "bom" e necessária para se recuperar a saúde. 

Da mesma forma, temos o problema com alguns alimentos, mas principalmente com legumes. Por exemplo, meu filho Jonathan, com cinco anos, tem a ideia errada de que tudo o que é verde não é de Deus. Embora mão pareça delicioso, sabemos que é algo "bom" e necessário para o desenvolvimento adequado do seu corpo. Nós planejamos mil maneiras de convencê-lo a comer, e às vezes, confesso, não conseguimos. 

Por outro lado, nem tudo "delicioso" é bom. Parece que antes de uma refeição é quando as crianças são dadas por querer comer chocolate, ou algo "delicioso". Fazer isso iria arruinar o apetite para obter o "bom" neste caso é a comida. O melhor exemplo de algo "delicioso" que não contém qualquer "bom" está vendendo o doce nos parques que chamamos de "algodão doce". Quando vamos a esses lugares com nossos filhos, precisamos nos preparar para estragar parte do nosso orçamento neste doce "delicioso", mas "bom para nada". Eu acho que nessa situação haverá pais e filhos para toda a eternidade. Que Deus continue a iluminar os pais para tão difícil "combate". (Fonte: Marcos Witt, publicado em Carisma Internacional (Charisma), 1995)

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