Era uma sexta-feira, final de tarde, e a pequena Maria aguardava com ansiedade sua mãe chegar do trabalho. Ela ainda trajava o uniforme da creche quando ouviu o barulho da chave, era alguém abrindo a porta da sala. Então a pequena gritou: a mamãe chegou!
Todos os dias, quando chegava do trabalho a mãe de Maria passava um tempo brincando com ela. Mas, naquele dia a sessão de brincadeiras não aconteceria. Joana, a mãe daquela menininha estava exausta e ainda havia pego um resfriado. Maria insistia, mãe, vamos brincar! Não, querida, responde a mãe: hoje a mamãe não está bem, está resfriada e com muita dor de cabeça e em seguida, jogou-se no sofá da sala.
Maria pôs as duas mãozinhas no queixo e disse, eu posso orar por você. Sim, claro, responde Joana e assim ela orou: papai do Céu, sara a mamãe e virando-se para Joana disse: pronto, já sarou, vamos brincar!
Joana não se conteve, por um minuto esqueceu a dor de cabeça e o cansaço, sorriu e disse: quem me dera ter a sua fé, Maria! Bem falou Jesus: “em verdade vos digo que, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo algum entrará nele” (Lc 18.17).
Maria Ignez Menegatte
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