Entrelaçar as mãos em oração é o começo de uma revolução contra a desordem do mundo (e de nossos mundos particulares). O profeta Daniel certamente concordaria. Quando ele, três vezes ao dia, unia as mãos em oração, praticava a desobediência civil contra um regime tirânico que proibia aquela prática. O que aconteceu depois de sua detenção e do confinamento numa cova de leões mostrou quem realmente detinha o poder.
Numa cena registrada em Apocalipse, o apóstolo João prevê uma ligação direta entre o mundo visível e o invisível. No momento culminante da Historia, o céu fica em silencio. Sete anjos de pé, com sete trombetas, aguardam pelo espaço de meia hora. Reina o silêncio, como se todo o céu prestasse a máxima atenção. Depois um anjo recolhe as orações do povo de DEUS na Terra – o acúmulo de todas as orações cujo conteúdo revela afronta, lamento, abandono, desespero, petição – mistura-as com o incenso e as apresenta diante do trono de DEUS. O silêncio finalmente se rompe quando as fragrantes orações são atiradas sobre a terra, porque então “houve trovões, vozes, relâmpagos e um terremoto” Ap 8:5.
A mensagem é clara. A História pertence aos intercessores, que com sua crença moldam o futuro. Os que oram são agentes essenciais na vitória final sobre o mal, o sofrimento e a morte.
Philip Yancey, em “ORAÇÃO, ELA FAZ ALGUMA DIFERENÇA?”, Ed Vida
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