Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte.
Provérbios 14:12.
Todos já ouviram falar do dodó, a ave extinta há uns 300 anos na Ilha Maurício, Oceano Índico. Esse pássaro tem sido usado como símbolo da imbecilidade desde que o último morreu, porque não foi capaz de pressentir o perigo ou mesmo tentar sobreviver. O dodó era grande e desajeitado, mas até os colonos europeus chegarem à ilha, nada tinham a temer. O dodó não tinha nenhuma razão para desenvolver o senso de perigo. Através dos anos ele se tomou tão manso que era uma presa fácil para os colonos. Em pouco tempo não existia mais nenhum.
Recentemente veio à luz um novo fato que envolve o dodó. Na Ilha Maurício existe uma árvore conhecida como calvária. Apenas treze delas sobraram, e todas possuem mais de trezentos anos. Produzem sementes, mas desde 1681 ninguém foi capaz de fazer com que alguma delas brotasse. Um cientista ponderou se o dodó não teria parte nessa história de fazer a semente da calvária brotar, uma vez que a última árvore brotara na época em que o dodó entrou em extinção.
O Dr. StanleyTemple tinha uma teoria. Sabia que a semente da calvária tem uma casca extremamente dura e que o dodó costumava comê-las. Sugeriu que talvez a semente tivesse que suportar toda a trituração na moe1a bem como a ação química dos ácidos e outros líquidos no estômago do pássaro, antes que pudesse brotar. Para testar sua teoria, o Dr. Temple pegou dez sementes de calvária e forçou perus a comê-las, uma vez que se resume que a moela destes seja mais ou menos parecida com a do extinto dodó. Maravilha das maravilhas! Três das dez sementes brotaram. Agora se sabe que quando o último dodó morreu, a calvária também estava condenada, mas levou trezentos anos para se descobrir a ligação!
Aqueles antigos colonos não podiam imaginar que a sua matança de dodós poderia vir a eliminar a importante árvore calvária. Nossas ações às vezes têm efeitos tardios, alguns para o bem, outros para a morte.
Fonte: http://www.4tons.com/4ilustracoesparasermoes.htm
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