segunda-feira, 30 de junho de 2014

A MELHOR PARTE

Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.
Lucas 10.42

Quando alguma coisa é dividida, todo mundo sempre quer a melhor parte ou aquela que considera a mais importante. Isso me faz lembrar de minha infância, quando íamos almoçar galinha caipira. Havia uma pequena disputa pelo o fígado e a moela. Eu, minha irmã, meu pai, todos nós "lutávamos" pela melhor parte.

No contexto do versículo acima, Jesus estava na casa de Marta e Maria. Marta corria de um lado para o outro em preparativos para receber Jesus. Posso imaginar que fazia comida, arrumava a mesa, queria tudo limpo, perfeito e agradável para receber o mestre.

Já Maria, sentava-se aos pés de Jesus e apenas o ouvia tranquilamente e sem pressa. Isso irritou Marta, como faria com qualquer mulher, a ponto de reclamar da irmã para Jesus: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. (V. 40)

Em nossa vida, todo dia, fazemos muitas escolhas. Algumas simples e corriqueiras; outras, complexas e importantes para o futuro. Essas duas mulheres tiveram Jesus na sua casa e fizeram escolhas diferentes. Enquanto Marta preocupava-se em servir Jesus da melhor maneira possível, preparando tudo o que estava ao seu alcance para o conforto do Mestre, Maria esqueceu de tudo ao seu redor e se pôs a ouvir Jesus.

Gostaria agora que você pensasse em suas escolhas. Elas tem sido tomada baseada em sua opinião ou na de Jesus? Para Marta a melhor coisa a fazer era servir Jesus do melhor, mas para Maria era deixar Jesus servi-la.

A resposta de Jesus para Marta foi bem simples: Tu te preocupas de mais com este mundo, todas essas coisas vão passar e no final não vão ter importância alguma. Só há uma coisa que é realmente importante ou necessária - A Palavra de Deus em nossa vida.

Meu querido amigo, queria lembrar-lher de que Maria escolheu a melhor parte, porque parou todos os seus afazeres e deixou Jesus falar em seu coração. Parece pouca coisa, não é? Mas para o Mestre era a melhor parte. Qual a parte que você tem escolhido? A melhor? Aos olhos de quem? Seu ou de Jesus?

Fandermiler Freitas

domingo, 29 de junho de 2014

O TOURO E A FORÇA

Um homem foi a uma tourada. No final da apresentação resolveu olhar os touros mais de perto, dirigiu-se então para o local onde eles estavam presos.

Ao se aproximar de um touro percebeu que ele estava preso por uma corda muito fina e, que facilmente poderia ser rompida pelo touro. Naquele momento, pensou o homem, se o touro arrebentar esta corda com certeza ele irá me atacar, desesperado ele procurou se retirar do lugar.

Quando saía rapidamente encontrou um senhor que cuidava dos touros.

- O que houve meu jovem? – Perguntou o senhor.

- Este touro está preso por uma fina corda e se fugir irá nos matar – Respondeu angustiado.

- Calma meu jovem – disse o velho com um sorriso no rosto – O touro não arrebenta a corda porque ele não sabe a força que tem.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

O TESTAMENTO

Em uma das primeiras ruas de Nova York havia uma bela residência que se encontrava vazia nessa ocasião, pois os moradores estavam veraneando. Uma noite entrou um assaltante. Conhecia perfeitamente a casa toda. Estava justamente ocupado em arrombar a escrivaninha do chefe da casa. Era um ato detestável, pois não era outro senão o próprio filho da casa!

Ele tinha se entregado a uma vida de pecados. Desprezara as sérias advertências do pai. Sua maldade quebrantara o coração da mãe. Abandonara o lar porque seus irmãos o evitavam. Más amizades o instigaram contra seus pais. Julgando que o pai o quisesse deserdar, pretendia agora furtar o testamento paterno. Encontrou o que buscava. Em letras graúdas escrito num envelope: "Cópia do Testamento". Pela data, viu-se que fora feito logo após a última desinteligência do filho com o pai. Muito sério, o filho pôs-se a ler o testamento. Mas, que é que ele dizia?

"Meu amado filho Eduardo deverá receber toda a sua parte. Quero que seus irmãos e irmãs o acolham de novo, caso volte de seus desvarios. Digam-lhe que eu quis bem a meu rapaz, até o meu último alento."

Ali estava o assaltante, confuso e prostrado. Com os olhos arregalados, fitou o estranho testamento que tinha nas mãos. Sua consciência foi atingida como por um raio reconhecendo como era um miserável, inteiramente indigno do amor de semelhante pai. Se tão-somente pudesse varrer de si a vergonha dessa noite! Mas já não era possível. A escrivaninha violada falava uma linguagem por demais eloqüente.

Passaram-se os minutos, as horas. O desespero dilacerava o coração do pecador culpado. E quem sabe que saída teria o caso, se Deus, em Sua misericórdia, não tivesse vindo em socorro daquele filho pródigo? Não fora debalde que naquela casa se faziam orações, nem debalde que se lia a Palavra divina.

Eduardo prorrompeu em lágrimas, prostrou-se de joelhos e ... orou. Na manhã seguinte ele mandou um telegrama ao pai, pedindo insistentemente para lhe falar. Chegara o momento da reconciliação. O amor do pai partira o empedernido coração do filho, e ele se tornou um homem diferente.

Por acaso esta história não nos lembra o amor de Deus, o Pai? Que testamento Ele nos deixou? Um documento de seu amor divino, que ao pecador penitente, por mau e perverso que seja, oferece graça e vida eterna, em virtude da morte expiatória de seu próprio Filho, que Se deu a Si mesmo em favor dos pecadores! – Er ist unser Leben.

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

MORREU POR ELA

Um vapor fora de encontro a uma montanha de gelo, que lhe causara grande rombo.

Não havendo barcos salva-vidas para todos os passageiros, o comandante, rapidamente, numerou tantas papeletas quantos eram os lugares nos barcos e misturou-as com outras em branco, que somavam o número dos passageiros.

Quem tirasse papeleta numerada, iria para o barco, quem tirasse papeleta em branco, pereceria com o navio.

Havia um casal com uma filhinha, o marido tirou papeleta numerada e a mulher papeleta em branco.

Ele, rapidamente, levou a esposa para o barco, colocou-a em seu lugar, e pondo-lhe a filhinha nos braços, disse: "Quando ela tiver doze anos, conte-lhe o que está acontecendo hoje, e que o pai morreu para salvá-la."

Onze anos mais tarde a mãe cumpriu o último desejo do marido, e no dia que a filha cumpria o 12º aniversário, contou a história. Depois de ouvir, admirada, tão impressionante história, subiu a uma cadeira, colocada debaixo do retrato do pai e, tendo-lhe admirado a face por alguns minutos, em profundo silêncio, disse: "Eu te amo, papai, eu te amo, porque morreste em meu lugar."

Há Um que morreu em meu lugar e em teu lugar. Vamos amá-lo!

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sexta-feira, 20 de junho de 2014

VASO QUEBRADO E RESTAURADO

"Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu" (Jeremias 18:4).

"Deus nunca muda as vestes de retidão para ajustar-se ao homem; Ele muda o homem para ajustar-se às vestes ."

Quando o assunto é Deus e vida espiritual, não podemos desejar que Suas Leis se adaptem à nossa maneira de ser. Nós precisamos -- e devemos -- nos ajustar à Sua vontade para que possamos caminhar em Sua presença, desfrutar de Suas maravilhosas bênçãos e conhecer o que é a verdadeira felicidade.

Muitas vezes procuramos versículos bíblicos que justifiquem nossas atitudes, nossos pecados e nossa maneira fútil de viver. O correto seria moldar nossas vidas pelos ensinos das Sagradas Escrituras, para que Cristo brilhe intensamente em nós.

Feliz é a pessoa que se deixa trabalhar nas mãos do Oleiro, que recebe o formato que o Oleiro lhe deseja dar, que vive para glorificar as mãos do Senhor que trabalharam em seu crescimento espiritual e lhe fizeram uma nova criatura, cheia de gozo e alegria, de paz e tranquilidade, de pureza e retidão.

O vaso não escolhe seu formato, nem a hora de ser trabalhado, nem o lugar onde será colocado. Ele não entende nada disso! Quem entende é o Oleiro, que conhece a melhor maneira de trabalhar nele. E mesmo sem escolher a hora e a forma, o vaso fica muito feliz com o resultado e se regozija por ver que ficou muito bonito e foi colocado em um lugar de grande destaque onde será apreciado por todos.

Eu quero ser sempre um vaso moldado por meu Deus. E se precisar ser restaurado, sei que ninguém fará isso melhor que Ele. Eu me coloco em Suas mãos e descanso... e me encho de gozo... e sou muito feliz.

Paulo Barbosa

quinta-feira, 19 de junho de 2014

TERRA DOS BURACOS

Era uma vez uma cidade inteirinha habitada por Buracos. Nenhuma pessoa. Só Buracos.

Os Buracos mais ricos se enfeitavam com amuradas de granito, de mármore ou de azulejos, e os mais pobres, de tijolos ou de cerquinhas de madeira. Havia muita competição entre eles, até que um certo dia um Buraco-Pensador lhes ensinou: O IMPORTANTE É O INTERIOR E NÃO O EXTERIOR!!

E os Buracos começaram a se encher de ouro, prata, jóias, eletrodomésticos, carros, lanchas, etc., a tal ponto que não cabia mais nada. Para solucionar o problema de espaço, começaram a se alargar, mas logo perceberam que se todos fizessem o mesmo, em pouco tempo a cidade iria entrar em guerra civil, pois nenhum buraco queria ser engolido por outro. 

Então, ocorreu a um deles uma solução de como aumentar a capacidade dos Buracos sem que eles precisassem se alargar: - Basta se tornar mais profundo, disse ele, num lampejo de bom senso.

No entanto, para se aprofundar, os Buracos teriam primeiro que se livrar de suas quinquilharias. O mais resolvido deles decidiu tentar. A princípio teve medo do vazio que iria sentir, mas quando conscientizou-se de que não existia outra maneira de solucionar o problema, decidiu abrir mão de tudo que tinha.

Então, uma coisa engraçada aconteceu. Quando voltou a chover na cidade, aquele Buraco que tinha se aprofundado mais que os outros foi capaz de armazenar água por um longo período, ao passo que os demais perdiam-na rapidamente, por serem muito rasos. Então, o Buraco com água começou a ser chamado de Poço. Ele era o único Poço numa terra de Buracos secos. 

Logo muitos também queriam ter água, mas poucos estavam dispostos a se desprender de seus bens materiais. Quando um segundo e um terceiro Buraco também conseguiram se aprofundar e armazena água, aquele cantinho da cidade foi carinhosamente apelidado de OÁSIS.

Os Buracos que não queriam se livrar de seus bens partiram para a zombaria contra os Poços, dizendo que eles tinham água na cabeça, mas, a bem da verdade, em toda a cidade, somente lá no Oásis havia árvores, bichos e passarinhos.

Nós humanos também somo assim, poucos têm a coragem de aprofundar o seu ser, têm medo de se desprender de seu tesouros e acabam ficando seco numa terra de corações vazios.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

UMA FAMÍLIA FELIZ

"... todos quantos os virem os reconhecerão como família bendita do SENHOR" (Isaías 61:9).
"Uma família feliz é um céu antecipado." (John Bowring)

E para que uma família seja verdadeiramente feliz é preciso que seus participantes se coloquem sob a direção do Senhor Jesus. Ele é o caminho de nossa paz, o manancial de nossa esperança, o porto de nossas bênçãos. Sem Ele a felicidade é passageira e, muitas vezes, ilusória. Sem Ele as nossas vitórias não são completas.

Quando uma família está unida no propósito de adorar e glorificar o nome de Cristo, o ambiente é puro e iluminado, os jardins são sempre floridos, as janelas estão sempre abertas e arejadas, o céu está sempre estrelado, o amor é o visitante que a todos abraça.

Uma família sem Jesus não conhece o verdadeiro sentido da felicidade, não experimenta a paz que excede o entendimento no lar, anda neste mundo, mas não anda no Caminho, canta mas não consegue louvar, pode estar reunida mas dificilmente se une, os seus membros conversam mas quase sempre não se entendem.

Uma família com Deus é feliz e vive um céu antecipado. Uma família sem Deus, muitas vezes, vive um inferno antecipado.

Existe um cântico muito simples que eu gosto muito: "Que maravilha é ter uma família, uma família em Cristo Jesus. Uma família unida, uma família real, uma família que ama, uma família sem igual".

Uma família dirigida pelo Senhor é sempre vitoriosa. Mesmo diante das lutas e dificuldades, caminha de mãos dadas e jamais desiste de buscar as suas bênçãos. Ela sabe que o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã, sabe que as chuvas das adversidades passam e o sol das vitórias logo volta a brilhar.

Felizes somos quando nossa família tem o Senhor Jesus no coração.

Paulo Barbosa

domingo, 15 de junho de 2014

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A BOLSA E A BONECA

Certa noite eu estava fazendo de tudo para ajudar uma mãe em trabalho de parto. Apesar do esforço ela não resistiu e nos deixou com um bebê prematuro e uma filha de dois anos em prantos. Era muito complicado manter o bebê vivo sem uma incubadora (não tínhamos eletricidade para ativar uma incubadora). Também não tínhamos recursos adequados de alimentação. Mesmo orando na linha do equador, as noites eram, não raro, frias com aragens traiçoeiras.

Uma das aprendizes de parteira foi buscar a caixa que reservávamos a tais bebês e os panos de algodão para envolvê-los. Uma outra foi alimentar o fogo para aquecer uma chaleira de água para a bolsa de água quente. Sem demora retornou desconsolada pois a bolsa havia rompido. Borracha estraga fácil em clima tropical. "Era nossa última bolsa", disse-me.

Assim como no ocidente se diz que "não adianta chorar sobre o leite derramado", na África central poderia ser que "não adianta chorar sobre bolsas estragadas". Elas não crescem em árvores, e não existem farmácias no meio das florestas ...

"Muito bem", disse eu, "coloque o bebê em segurança tão próximo quanto possível do fogo e durmam entre a porta e o bebê para protegê-las das lufadas de vento frio. Mantenham o bebê aquecido."

Na tarde seguinte, fui orar com as órfãs que eventualmente quisessem reunir-se comigo. Fiz uma série de sugestões que pudessem despertá-las a orar e, também, contei-lhes sobre o bebê.

Expliquei nossa dificuldade em manter o bebê aquecido em função da única bolsa de água quente que havia estourado. E que o bebê poderia morrer se pegasse frio. Mencionei a irmãzinha de 2 anos que não parava de chorar a perda e ausência da mãe.

Durante as orações, uma das meninas de 10 anos, com aquela clarividência estonteante das nossas crianças africanas, orou: "Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já vai ser tarde, Deus, porque o bebê pode não aguentar. Por isso, manda a bolsa ainda hoje."

Enquanto eu ainda procurava recuperar o ar diante de tamanha audácia, num corolário, acrescentou: "E já que, Deus, estás cuidando disso, por favor, manda junto uma boneca para a maninha dela, para que saiba que também a amas de verdade."

Como acontece muito com crianças, me colocaram em apuros. Poderia eu, honestamente, dizer "Amém"? Eu simplesmente não podia acreditar que Deus poderia fazê-lo. A Bíblia diz isso. Mas há limites. Ou não? O único jeito de Deus atender tal pedido seria por encomenda à minha terra natal, via correio.

Eu estava então na África, por 4 anos. E jamais havia recebido uma encomenda postal de casa. De qualquer forma, se alguém mandasse algo, poria nela uma bolsa de água quente? Eu morava na linha do equador.

À meia tarde, durante uma aula da escola de enfermagem, veio um recado dizendo que um carro estacionara no portão de minha casa. Ao chegar em casa, o carro havia partido, mas deixara um pacote de 11 kg na varanda.

Meus olhos lacrimejaram. Não consegui abrir o pacote sozinho, e solicitei que algumas crianças do orfanato me ajudassem. Tudo foi feito com muito cuidado para que nada fosse danificado. Os corações batiam forte.

Trinta a quarenta olhos acompanhavam arregaladamente cada ação. A camada de cima era composta de roupas coloridas e cintilantes. Os olhinhos das crianças brilhavam à medida em que as distribuía. Depois vieram as ataduras para os leprosos, caixinhas de passas de uva e farinha, que dariam gostosos bolos para o fim de semana.

Quando pus as mãos de novo na caixa, pasmem . "Uma bolsa de água quente, novinha em folha" eu gritei!

Eu não havia feito nenhuma encomenda neste sentido. Rute, que estava no banco da frente, saltou e começou a gritar: "Se Deus mandou a bolsa, ele também mandou a boneca!" Enfiando as mãos na caixa, se pôs à procura da boneca. E lá estava ela, maravilhosamente vestida!

Rute nunca duvidara. Olhando para mim, perguntou: "Posso ir junto levar a boneca para aquela menina, para que ela saiba que Jesus também a ama muito?"

Este pacote estivera a caminho por 5 meses. Foi uma iniciativa da minha ex-professora de escola bíblica, cuja líder atendeu a voz do Senhor de enviar uma bolsa de água quente. E uma das meninas da turma decidiu mandar junto uma boneca cinco meses antes, em resposta a uma oração de outra menina de 10 anos que acreditou fielmente que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde.

" E será que, antes que clamem, eu responderei ... (Is 65.24) "

A oração que segue leva menos de 1 minuto. Ao recebê-la, faça-a. É só o que peço. Nada mais. Passe a mesma adiante para quem desejar. Mas não deixe de fazê-lo, por favor. A oração é um dos maiores presentes gratuitos que temos. Ela não custa nada, mas tem muitas recompensas. Continuemos orando uns pelos outros.

"Pai, peço-te que abençoes meus amigos ao lerem esta oração. Atenta para sua mente e corações. Onde houver dor, concede paz e misericórdia. Onde houver dúvidas, renova a confiança de que podes agir por meio deles. Onde houver canseira e esgotamento, dá compreensão, orientação e força para se colocarem sob a tua liderança. Onde houver estagnação espiritual, peço-te que os renoves mostrando-lhes que estás perto e queres que se aproximem de ti e busquem intimidade contigo. Onde houver medo, revela teu amor, e concede-lhes tua coragem. Onde houver qualquer pecado criando bloqueios, dá-lhes o poder de enxergá-lo para que as amarras se soltem em favor dos seus amigos. Abençoa tudo que somos e temos, abrindo nossos olhos e coração para onde a necessidade nos orientar. Dá-nos discernimento para reconhecer os obstáculos e a superá-los pelo teu poder e amor. Peço-te isto em nome de Jesus. Amém"

CLAUDIANA MONTENEGRO MÁXIMO

terça-feira, 10 de junho de 2014

domingo, 8 de junho de 2014

QUERIDA SOBRINHA.

Hoje, eu acordei me sentindo tão estranho. Havia um sentimento maltratando meu peito, uma sensação de abandono, uma vontade intensa de chorar. Algo bem maior do que eu possa descrever.

Lembro-me de Fernanda ainda criança, correndo entre nós com aqueles cabelos loiros, liso, a altura dos ombros, sempre acompanhada do Saulo, Yves, Mizrain e outros. Ela dominava os meninos com o seu poderoso jeito de ser.

Na verdade, nos conhecemos bem antes, quando ela era só um feto - Vi sua mãe gravida. Estive em sua presentação na Igreja, ouvi os votos feitos por seus pais e não tenho dúvida de que foram cumpridos.

Anos mais tarde,  encontrei com Fernanda no Pequeno Coração (grupo de louvor infantil da Igreja). Um dia, ela me disse: "ah! Tio (as crianças costumam chamar assim quem trabalha com elas) esse hino não! É de criança". Ela estava crescendo, já não era mais criança.

Trabalhei com ela em peças, impossível não mencionar a DOS TRÊS PORQUINHOS – Nandina era o lobo mal.

Depois quando casei com  Rodineia e ela passou  a me chamar de tio (ela adotou-me como tio). Lembro-me que em uma de nossas idas a Rio Branco ela me pediu pra fazer um almoço, como aquele dia foi especial! Ou em seu último aniversario, nós ali vendo-a sorrir de pura felicidade. A gente voltava para casa triste pela despedida, mas satisfeitos por fazê-la sorrir em em meio aquela luta.

Nandinha partiu cedo demais, aos 16 anos vencid
a pela leucemia. Viveu uma vida intensa, cheia de felicidade. Não posso esquecer de mencionar que ela encontrou o amor, na pessoa do Jonathan, a quem chamava carinhosamente de Querido John. Um amor verdadeiro e puro.

Minha querida Fernanda, resta a certeza de que você estará para sempre em nosso corações e de que em breve nos encontraremos novamente. Tchau, minha doce sobrinha.

Te amamos para sempre, de coração!

Fandermiler e Família

sábado, 7 de junho de 2014

sexta-feira, 6 de junho de 2014

ESFERA DE OURO

Há uma lenda que conta sobre uma famosa corredora grega que sempre conseguia ser a vencedora, especialmente nas corridas regionais. A agilidade e o talento da jovem impressionava. Isso vinha trazendo aborrecimentos sérios para vários competidores. 

Certo dia, um deles planejou uma estratégia para derrotá-la na corrida, que aconteceria nos jogos olímpicos daquele ano. Seria um investimento de alto custo, mas, com a derrota da sua mais forte adversária, ele seria compensado com os prêmios valiosos que receberia. 

Chegado o dia da corrida, ele levou para o estádio várias esferas de ouro puro. Quando foi dado o sinal de partida, ele empenhou-se de tal forma até passar à frente da rival que de início sempre poupava as suas forças. Uma vez à sua frente, enquanto corria, o atleta deixava cair de vez em quando uma das preciosas esferas de ouro. Fascinada pelo brilho intenso do metal e ambicionando tê-lo em suas mãos, a jovem corredora abaixava-se a todo momento para apanhar as esferas. Enquanto isto, os companheiros que ela havia deixado para trás aproximavam-se e o dono do projeto já ia muito longe. 

Quando a competidora percebeu o seu atraso, especialmente em relação ao da frente, já era tarde demais. Reuniu todas as forças em reserva e conseguiu distanciar-se dos que vinham na sua retaguarda, contudo não pôde alcançar aquele que passou à sua frente. Perdeu o prêmio porque tirou os olhos do alvo e se deteve para recolher as esfera de ouro. 

Assim é o homem de Deus. Cristo representa o alvo a ser atingido. Somos os atletas, que neste mundo correm. Isto, entretanto, demanda esforço, luta, sofrimento, preparo, confiança e otimismo. É fundamental e necessário esquecer as coisas que deixamos para trás, avançando com os olhos fitos "naquele que nos fortalece "; até possuí-lo em toda a sua plenitude. 

segunda-feira, 2 de junho de 2014

É NOSSO OU DO SENHOR?

Quantas vezes nos deparamos com reações e ações que gostaríamos de não ter porque elas nos ferem e a outros também.

Se somos cristãos, se somos sinceros em nosso desejo de agradar a Deus, por que então estas coisas sucedem conosco?

Afinal não temos procurado ser amorosos, longânimos, pacificadores, mansos, misericordiosos, perdoadores, pacientes e tolerantes? 

Lemos as nossas bíblias, aceitamos que suas ordenanças são verdadeiras e nos dispomos a nos submeter a elas, e nos empenhamos para atingir este alvo, mas por que então quando algo de extraordinário acontece, quando somos provocados por alguém, ou quando surgem situações em que não conseguimos discernir que estamos sendo provados por Deus, reagimos exatamente do modo oposto daquele que temos aprendido na Bíblia?

Como isto pode suceder uma vez que temos de fato amadurecido nestas virtudes cristãs que acabamos de citar, e que são componentes do amor de Deus?

Será por que temos confiado na nossa longanimidade, paciência, misericórdia, etc, em vez de confiarmos em Cristo para ativar tais virtudes em nós, especialmente quando delas necessitamos?

Afinal, estas virtudes são nossas ou do Senhor atuando em nós?

Se são do Senhor, então dependemos de estar em verdadeira comunhão com Ele, a qual é ativada por nossas orações, e por caminharmos humildemente perante Ele, reconhecendo que nada somos ou podemos fazer em relação a pensamentos, palavras, ações, reações, especialmente no nosso relacionamento com o nosso próximo, quando somos tentados ou provocados.

O amor de Deus não é provocado facilmente, como se lê em I Cor 13.

Mas o nosso amor natural quanto é provocado facilmente!

É o amor de Deus em nós que nos habilita a suportar ofensas sem que nos magoemos ou fiquemos ressentidos, e continuemos amando e perdoando aqueles que nos ofendem. 

Mas isto não existe em nossa natureza terrena. Dependemos de recebê-lo diretamente do Senhor. 

Mágoas, ressentimentos, iras, falta de perdão, de mansidão, e de tudo o mais que nos incapacita de amarmos como Deus ama, nos domina quando confiamos em nossa própria virtude e poder, e não dependemos de Deus para sermos preservados de todas estas coisas citadas. 

Silvio Dutra

domingo, 1 de junho de 2014