O amor é a chave do coração humano. Anos atrás, no intuito de ajudar alguns pequenos das ruas escuras de Nova York, uma organização humanitária recorreu a certos agricultores residentes nos distritos adjacentes, a fim de tomarem esses rapazes em suas casas, no campo, onde os verdes gramados de Deus, as árvores e os belos prados espaçosos poderiam ser vistos pela primeira vez por esses pobres párias.
E um dos garotinhos, um "ratinho de armazém", como lhe chamavam, foi trazido para a casa de um fazendeiro exatamente na ocasião em que eles iam ter um convescote com os membros da igreja. Não sabiam que fazer com ele. Não desejavam levá-lo consigo, para que não lhes servisse de embaraço. Não queriam deixá-lo em casa sozinho, receando que fizesse qualquer roubo. Escolheram, portanto, o menor dos dois males, e o levaram também ao piquenique.
Os meninos fizeram uma jangada no rio e começaram a divertir-se com ela na corrente. Tudo ia muito bem, mas eis que um dos pequenos caiu na água. Os mais velhos achavam-se afastados da corrente, quando ouviram os gritos frenéticos que soltava e correram a salvá-lo. Antes que chegassem, porém, o "ratinho de armazém" atirou-se à água e salvou o rapaz.
Era pleno inverno. Fazia frio e a água estava, por assim dizer, gelada, o que produz uma sensação deveras desagradável. Assim que o rapaz tinha sido salvo, as pessoas presentes tiraram suas capas e o envolveram. Animaram-no e sufocaram-no de beijos, afagando-lhe ternamente o rosto. Entretanto, o outro rapazinho permanecia de pé junto à multidão, tremendo de frio. Alguém propôs fazerem ali uma subscrição para ele. Tiraram 20 reais e mandaram o superintendente da escola dominical oferecer o presente ao pobre pequeno. E ele disse: "Meu homenzinho, desejamos dar-lhe isso como uma pequena prova de nossa apreciação." E passou-lhe a carteira.
Mas o rapaz ali ficou a tremer de frio, e disse: "Senhor, não aceito o seu dinheiro. Quero antes que o senhor me faça uma coisa. Não quer fazer o favor de dizer a alguém aí que me ame?"
E um dos garotinhos, um "ratinho de armazém", como lhe chamavam, foi trazido para a casa de um fazendeiro exatamente na ocasião em que eles iam ter um convescote com os membros da igreja. Não sabiam que fazer com ele. Não desejavam levá-lo consigo, para que não lhes servisse de embaraço. Não queriam deixá-lo em casa sozinho, receando que fizesse qualquer roubo. Escolheram, portanto, o menor dos dois males, e o levaram também ao piquenique.
Os meninos fizeram uma jangada no rio e começaram a divertir-se com ela na corrente. Tudo ia muito bem, mas eis que um dos pequenos caiu na água. Os mais velhos achavam-se afastados da corrente, quando ouviram os gritos frenéticos que soltava e correram a salvá-lo. Antes que chegassem, porém, o "ratinho de armazém" atirou-se à água e salvou o rapaz.
Era pleno inverno. Fazia frio e a água estava, por assim dizer, gelada, o que produz uma sensação deveras desagradável. Assim que o rapaz tinha sido salvo, as pessoas presentes tiraram suas capas e o envolveram. Animaram-no e sufocaram-no de beijos, afagando-lhe ternamente o rosto. Entretanto, o outro rapazinho permanecia de pé junto à multidão, tremendo de frio. Alguém propôs fazerem ali uma subscrição para ele. Tiraram 20 reais e mandaram o superintendente da escola dominical oferecer o presente ao pobre pequeno. E ele disse: "Meu homenzinho, desejamos dar-lhe isso como uma pequena prova de nossa apreciação." E passou-lhe a carteira.
Mas o rapaz ali ficou a tremer de frio, e disse: "Senhor, não aceito o seu dinheiro. Quero antes que o senhor me faça uma coisa. Não quer fazer o favor de dizer a alguém aí que me ame?"
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