"Toda Escritura é inspirada por Deus."
II Timóteo 3: 16
John Trevor foi para o trabalho como de costume, na manhã de 15 de março de 1948. Em sua mesa na Escola Americana de Pesquisas Orientais em Jerusalém ele olhou para a correspondência da manhã e notou uma carta que estava esperando. Trazia como remetente William F. Albright, o bem conhecido arqueólogo. Abrindo cuidadosamente a carta o Sr. Trevor leu e releu o seu conteúdo.
"Boa!" o Sr. Trevor exclamou com exaltação. "Ele concorda comigo. Os velhos manuscritos são antigos!" "É a maior descoberta de manuscritos nos tempos modernos", a carta dizia.
Que estava o Dr. Albright querendo dizer? Que havia de tão importante em velhos rolos de pergaminhos empoeirados? Quem os descobriu? Como? Onde?
Um dia, "Maomé, o Lobo", um jovem pastor de 15 anos, procurava uma cabra que se havia extraviado e se perdido nas alturas dos rochedos próximo à extremidade nordeste do Mar Morto. Vendo um buraco em forma circular no rochedo e que poderia conduzir a uma caverna, ele atirou uma pedra no seu interior. Houve o som de cerâmica quebrada. Esgueirando-se através da abertura ele encontrou vários rolos de pergaminho envolvidos em linho empoeirado.
Levando seu tesouro a Belém, ele o vendeu a alguns mercadores.
Cinco desses rolos foram mais tarde recebidos pela Escola Americana de Pesquisas Orientais onde John trabalhava. Um desses rolos continha o livro completo de Isaías copiado pelos eruditos judeus por volta do tempo de Cristo.
Antes da descoberta dos rolos do Mar Morto, o exemplar mais antigo da Bíblia datava de cerca do ano 1.000 depois de Cristo. Muitas pessoas indagavam: "Como podemos saber que a Bíblia que temos atualmente é a mesma dos tempos passados? Talvez tenham sido cometidos tantos enganos que já não podemos crer no que ela diz." Os manuscritos do Mar Morto provam que a Bíblia é a mesma de 2.000 anos atrás. Podemos ver como Deus tem protegido Sua Palavra através dos séculos. Sem dúvida podemos aceitar a Bíblia como acurada e fiel. Não admira que o Dr. Albright tenha chamado à descoberta do menino-pastor "a maior descoberta de manuscritos nos tempos modernos". Agora, como nunca dantes, podemos crer que a Bíblia é realmente o que diz ser: a inspirada Palavra de Deus.
Archeology and the Old Testament. 1958. pág. 44.
Planet in Rebellion, 1960, págs. 78-98.
The World Book Encyclopedia, voI. 5, pág. 49.
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