domingo, 28 de abril de 2019

COBIÇA

Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?

Marcos 8:36

Uma tribo selvagem aprendeu a caçar macacos valendo-se apenas da cobiça deles. Os membros da tribo simplesmente saíam com contas coloridas e brilhantes dentro de jarros de vidro para que os macacos pudessem enxergá-las. A curiosidade e o desejo pelas contas levavam os macacos a enfiar as mãos dentro da pequena abertura dos jarros com o objetivo de alcançá-las. Como o pescoço dos jarros era bem apertado, os macacos não conseguiam retirar as mãos em que seguravam as suas riquezas. E o jarro era muito grande para que fugissem carregando-os. Os macacos enfrentavam uma escolha agonizante: largar as quinquilharias e fugir ou manter as mãos fechadas e ser capturado. Em geral eles escolhiam a captura. Eles adquiriram seu tesouro, mas somente por um momento. No final das contas, perdiam sua liberdade e suas vidas. Da mesma forma, diante das riquezas, muitos homens se transformam em tolos.

Até que ponto a ansiedade por conquistas materiais tem tirado nossa tranquilidade e impedido a nossa felicidade? De que temos sido capazes no afã de ajuntar os tesouros cobiçados que julgamos ser a motivação principal de nossas vidas?

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