Certa vez, um menino assustou-se com o que via em casa. Seu pai morrera e sua mãe, em desespero, abraçava-se ao cadáver do marido, aos gritos, inconsolável. Pessoas amigas tentavam confortá-la. Em vão.
O garoto que mal compreendia o que se passava quis esclarecimentos. Por que tanta dor? Não haveria consolo para sua mãe? Aos poucos, ela encontrou palavras para descrever ao filho a triste situação em que se encontravam. O pai morrera, e assim, eles estavam sozinhos. Tinham perdido o único amigo e um amparo certo. Quem lhes daria casa, comida, roupa, alegria, amor? Estavam irremediavelmente sós... Não tinham mais nada... nada! E ela recomeçou a chorar com mais intensidade ainda. Mas, em meio à angústia que o oprimia, ela ouviu a vozinha do filho que lhe perguntava:
— Mas... Deus morreu também"
— Não! Deus não morrera, nem morrerá nunca!
Feliz criança que aprendera a confiar em Deus!
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