Fabuloso e quase incrível é o valor dos sais minerais que há no interior e ao derredor do Mar Morto, como o estão avaliando químicos que supõem conhecê-lo.
Logo que Jerusalém foi conquistada em 1917 pelo General Allenby, um geólogo britânico começou a investigar as riquezas do Mar Morto. O cientista tem em mãos um relatório pormenorizado dos vários minerais, e também a extensão e o valor deles.
Somos agora informados de que naquele local desolado acha-se enterrado o valor de um trilhão e duzentos bilhões de dólares de sais aproveitáveis. É-nos dito que há o valor de 260 milhões de dólares em crômio, de grande utilidade nos domínios médicos; de potassa há o valor de 70 bilhões de dólares; e de cloreto de magnésio há o valor de 825 bilhões de dólares, e grandes valores de outros minerais. É-nos dito que a riqueza que jaz naquele solo é de maior valor do que todo o ouro que se sabe ter sido extraído das entranhas de toda a Terra.
O que estes minerais podem significar para o mundo, especialmente naquele dia profético em que os desertos florescerão como a rosa, se vê no fato de que já se estão construindo jardins nas vizinhanças do mar que por si mesmos produzem quase além dos mais arrojados sonhos do homem.
Seleto.
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