Isa. 41:10
Durante a II Guerra Mundial não era incomum o inimigo lançar bombas sobre as Ilhas Britânicas. Certa manhã, ao raiar do dia, um guarda localizou uma mina apanhada por seu paraquedas numa viga de aço, balançando à brisa. Pediu imediatamente uma turma de demolição. Foi trazida uma escada de dez metros e um jovem oficial de cáqui subiu aonde se encontrava pendente o mortífero cilindro de aço. Inspecionou-o cuidadosamente a ver se continha um detonador interno que explodisse segundos depois da remoção do outro, externo. Tomou então uma chave inglesa e com habilidade começou a remover devagar o detonador. Tornada inofensiva, a mina foi descida para a terra.
Um amigo que estivera a observar o segundo tenente, notando a calma segurança com que ele trabalhara, adiantou-se, e disse:
– Tiro o chapéu diante do senhor. Como pode fazer tal trabalho sem ficar atemorizado, não posso compreender.
– Está enganado – respondeu o oficial – cada vez que sou chamado para uma dessas tarefas, fico em temor, mas domino-me. Preciso fazê-lo porque se minhas mãos tremessem com a chave, esse seria provavelmente meu último momento.
– Pode me dizer como domina seus temores? – indagou o amigo.
O segundo-tenente hesitou por um instante, depois, com sorriso tímido, respondeu:
– Bem, isto se remonta atrás, à minha infância na Escócia. Jamais esqueci um versículo bíblico que minha mãe me ensinou: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo." Deus está comigo, e o resto não importa.
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