Felícitas foi uma viúva nobre e rica de Roma, no tempo de Marco Aurélio. Tinha sete filhos os quais haviam sido instruídos na fé cristã, e sua influência contribuíra para que outras pessoas aceitassem a religião cristã. Felícitas e seus filhos foram denunciados a Públio, prefeito da cidade, que procurou com súplicas e ameaças induzi-los a adorarem falsos deuses e a negar a Cristo.
Apelou aos sentimentos maternos de Felícitas, porém ela respondeu que seus filhos haviam escolhido entre a vida eterna e a morte eterna. A cada um foi pedido que abjurasse a Cristo, porém a mãe os exortava a permanecerem firmes, falando-lhes da grande promessa futura e gloriosa.
Permaneceu ao lado deles e viu como o filho mais velho foi barbaramente espancado até morrer; os dois seguintes foram golpeados com clavas até morrerem; o quarto filho foi jogado vivo num grande despenhadeiro; os outros três foram decapitados. Então, Felícitas, no meio dos seus mortos glorificou a Deus, porque lhe havia dado sete filhos e os sete foram achados dignos de sofrerem por Cristo e candidatos ao Paraíso celestial. Por fim, depois de prolongada e cruel tortura, Felícitas também foi decapitada.
A.T. / D. P. Silva - Mil Ilustrações
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