Há poucos anos o pastor de uma igreja em Indianópolis contou o seguinte: Durante uma campanha pró-dizimistas em sua igreja, uma pobre viúva, lavadeira, assinou o compromisso de ser dizimista. Duas senhoras que a conheciam bem e sabiam como era difícil para ela a vida e o sustento das crianças, decidiram-se voluntariamente num gesto de bondade a chamá-la e fazê-la ver que lhe não era possível assinar semelhante compromisso. Ambas haviam se tornado dizimistas, mas pensavam que podiam sê-lo, pois tinham renda para isto, mas a lavadeira não poderia, com a escassa renda que tinha, dar o dízimo.
No dia seguinte, foram as duas visitá-la. Deixando a tina de roupa e enxugando a mão no avental, a senhora recebeu-as, evidentemente satisfeita por receber a visita delas. Depois de conversarem sobre outros assuntos por algum tempo, elas, com o maior tato e amabilidade possíveis, fizeram-na sabedora do motivo principal de sua visita. Enquanto jeitosamente procuravam falar-lhe, ela cobrindo o rosto com o avental interrompeu-as, falando entre soluços e lágrimas:
— Deixem-me. Vocês estão querendo tirar o maior prazer de minha vida.
Quando aquelas duas senhoras deixaram o lar daquela viúva pobre, levaram uma nova visão do que significa para o pobre, dar o dízimo ao Senhor.
Silvano da Silva Reis
Mil e Uma Ilustr. para Sermões, Pregações & Palestras
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