sábado, 31 de agosto de 2019

NUM INSTANTE

Certo verão, passei dois meses empregado como guarda noturno, cuidan­do das florestas, na prevenção de incêndios. Em virtude do ambiente do meu trabalho e da separação de outras criaturas, tive muito tempo para observar as obras da natureza. 

Num dia de tremenda tempestade com fortes descargas elétricas, vi uma águia voejando perto de uma árvore muito alta. De repente, um raio cortou o espaço e ouviu-se o ribombar do trovão. No local onde a águia estivera um momento antes, só havia uma nuvem de fumaça escura. Num instante, o que fora uma águia forte e poderosa foi reduzido a vapores pela intensidade do calor do raio que a atingira. 

Vivemos num mundo onde há pouca segurança. A qualquer momento nossas vidas podem ser ceifadas. Podemos de uma hora para outra perder nossas mães, pais, irmãos ou irmãs, filhos ou filhas, nossos melhores amigos. Nossas casas podem ser varridas de nossas mãos. 

Esta vida é confusa e incerta, mas podemos ter certeza de uma coisa: nosso Deus nunca nos abandonará. 

Robert Smith (Idaho, E.U.A.).

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

PERDOADO

Conta-se a história de um médico escocês, notável pelo seu espírito caridoso e piedoso. Que depois de sua morte, quando os seus livros estavam a ser examinados, foram encontradas muitas contas sobre as quais estava escrito em letra vermelha o seguinte: 

— Perdoado! Muito pobre para pagar. 

Sua esposa, de espírito diferente, disse: 

— Estas contas precisam ser pagas.

E começou a tomar providências para receber o dinheiro. O juiz perguntou-lhe:

— São de seu marido estes dizeres escritos a tinta vermelha?

Ao que ela respondeu afirmativamente.

— Então - disse ele - não há tribunal na terra que possa obrigar os perdoados a pagarem-lhe, pois o seu marido escreveu 'perdoado'.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

DEUS , SALVA O MEU FILHO!

Certo pai cristão, zeloso e temente a Deus, lutava para que seu filho se convertesse. De tanto ouvir os conselhos e as orações do pai, o moço sentiu-se incomodado e resolveu sair de casa. 

A despedida no portão foi triste. O pai com lágrimas nos olhos abençoou o rapaz e o viu partir sem dizer para onde. Ali mesmo no portão, ainda soluçando, ajoelhou-se e orou: "Oh! Deus, salva o meu filho!" Essa luta só ia terminar na hora da morte. 

Desde que seu filho partiu, aquele pai orava várias vezes ao dia, a mesma oração: "Oh! Deus! Salva o meu filho". Depois de vários meses, sumido em uma cidade distante, sem dar notícias; aquele filho foi tomado por uma grande saudade. Sentiu saudades de casa e do velho pai. 

Na véspera do Natal estava inquieto e deprimido. Pela primeira vez, depois de muitos anos, desejou participar de um culto. 

À noite, saiu à procura de uma igreja e lhe informaram sobre um pequeno vilarejo onde funcionava uma pequenina congregação. Em lá chegando, entrou, assistiu, atenta e reverentemente, a programação. Após a mensagem, atendeu ao apelo e entregou sua vida a Jesus. 

No outro dia, logo cedo, foi à Agência dos Correios e passou o seguinte telegrama para o velho pai: "Pai, ontem, dia 24 de dezembro, véspera de Natal, às nove da noite, aceitei Cristo como Salvador. Agora sou um crente. Breve irei vê-lo". No rodapé mandou o seu endereço. 

Quando o telegrama chegou, a velha esposa e mãe que também orava pela salvação do filho, leu a gloriosa notícia e correu para o quarto. De joelhos sobre o telegrama, rendeu mil graças a Deus. Depois de agradecer a grande bênção, foi ao correio e mandou a seguinte resposta para o filho: "Querido filho, no dia 24, véspera do Natal, exatamente às nove da noite, seu pai morreu. Às últimas palavras que ele disse foram as seguintes: "Oh! Deus! Salva o meu filho!" 

Joaze Gonzaga de Paula, em O Jornal Batista,

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

A FLOR DA HONESTIDADE

Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo  com a lei, ele deveria se casar. 

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. 

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha  nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:

— Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas ricas  moças da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. 

E a filha respondeu:

— Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais  poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns  momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. 

À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas joias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:

— Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. 

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... 

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que  se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez  mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. 

Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. 

As pessoas presentes tiveram  as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe  esclareceu:

— Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis. 

A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a  cultiva e espalha claridade ao redor - Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam.

Efésios 5.9 (pois o fruto da luz consiste em toda bondade, justiça e verdade.) e Mateus 5.16 (Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.).
 

domingo, 25 de agosto de 2019

VOLTE AMANHÃ

Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo. 

Prov. 3.28

Já vi em muitos estabelecimentos a frase: "Fiado só amanhã!". É uma maneira educada, humorada e inteligente do dono dizer que não vende a crédito. Se alguém em insistir em comprar fiado voltando no dia seguinte, encontrará  sempre a mesma frase: Fiado só amanhã!

Eu posso até entender os motivos que levaram ao dono agir assim: alguém comprou fiado, acertou data de pagamento, mas não cumpriu o combinado, ficando o proprietário no prejuízo - perdeu a mercadoria e o cliente.

No entanto, quero alertar aos meus leitores de um perigo muito grave: o de em razão das injustiças sofridas, fecharmos o coração e tratarmos todos como possíveis enganadores, deixando o dever cristão de ajudar ao próximo.

Lembremos que, às vezes, o necessitado não pode esperar até amanhã... E que Deus nos concedeu bens também com o propósito de socorrer o necessitado. Quem tem fome não pode esperar até amanhã... que tem frio não pode esperar até amanhã... o que sofre, sofre hoje e Deus espera que sejamos sensíveis a dor alheia.

sábado, 24 de agosto de 2019

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

25 CENTAVOS

Alguns anos atrás, um pregador mudou-se para Houston, Texas. Poucos dias depois que chegou, teve que ir de ônibus de sua casa até o centro da cidade. Quando se sentou, descobriu ter recebido 25 centavos a mais no troco pelo que pagara pela passagem. Considerando o que deveria fazer, ele pensou:

— É melhor devolver os 25 centavos. Seria errado mantê-lo. 

Então uma voz lhe disse no coração:

Oh, esquece. São apenas 25 centavos. Quem se preocuparia por quantia tão pequena? Além do mais, a empresa de ônibus já tem bastante; nunca sentirão falta. Aceite-o como um presente e fique quieto. 

Quando chegou ao ponto onde desceria do ônibus, parou momentaneamente na porta, então entregou a moeda ao motorista e disse:

Tome, você me deu troco a mais. 

O motorista, com um sorriso, respondeu:

Você não é o novo pregador? Eu tenho pensado sobre ir lhe ouvir. Eu queria apenas ver o que você faria se eu lhe desse troco a mais. 

Quando nosso amigo saiu do ônibus, ele agarrou literalmente o poste mais próximo, e disse:

— Oh! Deus, me perdoe! Eu quase vendi seu filho por vinte e cinco centavos.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

terça-feira, 20 de agosto de 2019

A PROPOSTA

Certo funcionário de uma empresa, crente, foi chamado um dia ao gabinete do dono da empresa. Sem meias palavras, o dono foi direto ao assunto: 

— Estamos reestruturando a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar a posição de gerente do setor. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com você: é a sua religião. O cargo é incompatível com a sua fé. De modo que você terá que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua igreja. Mas você não precisa responder agora. Vá para casa, hoje é sexta-feira, pense, e na segunda nos diga o que foi que decidiu.

Nosso irmão foi para casa envolto no manto da dúvida. De um lado, almejava o cargo - afinal, era a grande chance de sua vida. Quanta gente - pensou - não gostaria de estar em seu lugar! Por outro lado, e sua fé? e a igreja? e Deus? Os pensamentos se desencontravam em sua cabeça. Seu coração virou campo de batalha entre o certo e o errado, entre o real e o ideal. Noites sem dormir, não podia se concentrar num só pensamento. O pior fim de semana de sua vida, o pior sábado, o pior domingo... 

Na segunda-feira, lá estava ele na empresa, já ansioso por encontrar-se com o dono.

— E aí? - quis saber o dono - Qual é a sua decisão? 

— Acho que vou aceitar a proposta que me fez. 

O patrão nem levantou a cabeça: 

— Então pode passar imediatamente no Departamento de Pessoal e pedir suas contas. Você está despedido!

— Mas... patrão, foi o senhor mesmo que me fez a proposta!

— Sim, e você foi provado e não passou no teste. Se foi capaz de tão rapidamente trair o seu Deus, quem me assegura que mais rapidamente ainda não trairá a sua empresa?"

(João Soares da Fonseca - Revista Compromisso/3º Trim-2001)

domingo, 18 de agosto de 2019

O REI E OS SÁBIOS

Conta-se que certa vez, num longínquo país do oriente, um rei muito prepotente e malvado, numa reunião em seu palácio, pergunta aos sábios do seu reino:

 - Quem é mais poderoso, eu ou DEUS?

Os sábios ficaram numa situação difícil. Se falassem que era DEUS, o rei mandava degolar a todos, se falassem que era ele, era realmente um absurdo, pois nem ele mesmo iria acreditar ser mais poderoso que o próprio DEUS! 

O rei percebendo o embaraço deles falou :

- Voltem daqui a três dias com a resposta, neste mesmo lugar!

Os sábios preocupados, reuniram-se para pensar, no entanto, a resposta não surgia, até que o mais humilde dos sábios falou :

- Podem deixar que darei a resposta adequada !

O que foi aceito com prazer. Mas logo ele que falava tão pouco!!! Que iria ele dizer? Pensaram os outros .

Chegado o momento, o rei no seu palácio, junto com os sábios, perguntou:

- Sábios do meu reino, quem é mais poderoso, eu ou DEUS?

Nesse instante levantou o sábio indicado e disse :

- Sois vós!

- Mas porque sou eu? falou o rei com a arrogância que lhe era peculiar.

- Porque vós podeis me expulsar do vosso reino, enquanto que DEUS jamais me expulsaria do d'Ele.

sábado, 17 de agosto de 2019

LIÇÕES DE VIDA

Era uma vez um homem que tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas muito rapidamente. Então, ele mandou cada um de seus filhos em busca de determinadas árvores de pera que, por sua vez estavam muito distantes umas das outras. O primeiro filho alcançou sua pereira no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão, e o filho mais novo no outono.

Quando todos tinham ido e voltado, ele os reuniu para descrever o que viram. O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida. O segundo filho disse que não, que ela era toda coberta de verde brotos e cheio de promessas. O terceiro filho discordou: Disse que estava carregada com flores que cheiravam tão doce e eram tão bonitas, que era a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto. O último filho discordou de todos eles, ele disse que era madura e inclinando-se com a fruta, cheia de vida e realização.

O homem então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore. Disse-lhes que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma temporada, e que a essência de quem eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida podem apenas ser medidos ao final, quando todos os as estações do ano estão em alta. Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza de seu cumprimento no verão e a beleza das folhas em queda do outono.

Não deixe que a dor de uma estação destrua a alegria de todo o resto.

Não julgue a vida apenas por uma estação difícil. Persevere através dos caminhos difíceis e melhores tempos virão.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

UMA MENINA PERSISTENTE

Nas planícies do Oeste dos Estados Unidos, vivia um mineiro doente. Muito cedo na vida passara ele o desgosto de perder a esposa e a primeira fi­lha. Tornou-se um revoltado. Enquanto estava doente, uma senhora crente administrava-lhe os cuidados de enfermeira e orava por ele. 

Uma noite, a filhinha desta senhora lhe disse:

— Mamãe, tu não oraste por aquele homem hoje; já desanimaste? 

— Creio que sim - responde a mãe. - E Deus já desanimou, também?

— Creio que não - respondeu a mãe.

— Mamãe, é justo que nós desanimemos, enquanto Deus não desanima? — inquiriu a criança. 

Naquela noite, orou novamente a mãe pelo homem, endurecido na sua obstinação. 

No dia seguinte, ela levou consigo a filhinha para visitar o enfer­mo. Chegando lá, a criança começou a conversar com ele e lhe disse: 

— O senhor já teve uma filhinha, não é verdade? Deus a levou para o céu, mas o senhor vai se encontrar com ela lá. 

— Não, não creio que vá, pois sou um homem mau - replicou ele. 

— Mas Jesus veio a este mundo para fazê-lo um homem bom - acrescen­tou a criança, arguta e crente. 

E foi através daquela criança de fé que o homem obcecado se converteu. 

F. S. Eitelgeorge (Missouri, E.U.A.)

terça-feira, 13 de agosto de 2019

MÁGOA, O CÁRCERE DA ALMA II

Quem retém o perdão não pode orar a Deus nem receber dele o perdão.

A mágoa é autodestrutiva. Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa. Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente.

Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a perdoar. Na igreja de Corinto havia pessoas fracas, outras doentes e algumas que já estavam mortas em virtude de relacionamentos adoecidos (1Co 11.3).

Tiago ordena os crentes a confessarem seus pecados uns aos outros para serem curados (Tg 5.16). Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço do diabo, prisioneiras do ódio, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está arruinada. Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.

O salmista Davi orou pedindo a Deus para tirar a sua alma do cárcere (Sl. 142.7).

A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor. O perdão restitui aquilo que a mágoa saqueou.

O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração.

Perdoar é zerar a conta. É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida. Perdoar é lembrar sem sentir dor. 

Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

MÁGOA, O CÁRCERE DA ALMA I

Nós sofremos mais por causa das pessoas do que por causa das circunstâncias.

As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.

Os relacionamentos dentro da família, no trabalho e até igreja, algumas vezes, se tornam tensos. Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração.

Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em colapso. Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e a desconstrução da imagem do outro se torna uma verdadeira ação de desmonte.

O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor.

A mágoa é a ira congelada. A mágoa é o armazenamento do ressentimento. A mágoa é entulhar o coração com o rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo do ódio, é viver prisioneiro na armadilha da vingança.

A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência.

Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade. Não tem alegria. Não conhece o amor. Não tem comunhão com Deus. Não pode adorar a Deus, nem trazer sua oferta ao altar.

Rev. Hernandes Dias Lopes

domingo, 11 de agosto de 2019

O EVAGELHO

Porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor.

1 Tessalonicenses 1:5

O pequeno pedaço de papel estava machucado para ser apanhado. Mas mesmo assim o jovem pai recuperou-o, e o que leu nele mudou a sua vida. Como devoto Hindu que vivia na Índia, ele era religioso dos quatro costados, fazendo do ritual do templo parte integrante da sua vida. Mas quando ele pôs os olhos no papel que tinha apanhado, notou que ele explicava um novo conceito. Dizia-lhe que era pecador e que necessitava de um Salvador. Ele decidiu, então, colocar a sua fé no Senhor Jesus Cristo, que oferece gratuitamente o perdão dos pecados a todos os que lhe peçam. 

Um folheto minúsculo. Uma semente poderosíssima que teve resultados de grande alcance. Este homem tornou-se depois pregador, levando as boas novas do Senhor Jesus a áreas, na Índia, onde o evangelho ainda não tinha sido proclamado. 

Mais tarde, dois dos seus filhos tornaram-se missionários, levando as boas novas acerca do Senhor Jesus a novas cidades. Como resultado, 22 igrejas foram iniciadas, e milhares de pessoas ouviram a mensagem de Deus acerca da liberdade que há em Cristo. 

Se um pedaço de papel tem o evangelho impresso nele, tem o poder de Deus por trás. Semelhantemente, quando nós comunicamos o evangelho com os outros, as nossas palavras têm o poder de Deus nelas. O evangelho não é estático – vem equipado com o poder de Deus e a convicção do Espírito (I tes. 1.5). Quando falamos a um amigo acerca do Senhor Jesus, plantamos uma semente pequena, mas poderosa. 

 Fonte: www.gospelcom.net

sábado, 10 de agosto de 2019

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

CARTA LIDA

Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens" 

2 Coríntios 3.2 



Um missionário perguntou, certa vez, a um notável converso o que mais o influenciara a se tornar seguidor de Cristo. 

O crente, que antes de se conver­ter fora muito ímpio, deteve-se um momento antes de responder. 

— Estes olhos já viram muitos males - começou ele lentamente - e estas mãos praticaram muito pecado e violência. Minha mente está constantemente premeditando e forjando o mal. Mas... 

O converso fez prolongada pausa. Depois continuou:

— Mas quando meus amigos que haviam sido ladrões deixaram de rou­bar, quando mentirosos começaram a dizer a verdade, quando homens cruéis se tornaram bondosos, conclui que devia haver na religião cristã algo de va­lor. Vi isso não no templo, mas na vida deles. 

Sem dúvida, haverá maior número de pessoas no reino de Deus por te­rem visto sermões, do que por os terem ouvido. Paulo diz que somos "car­tas... conhecidas e lidas por todos os homens".

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

terça-feira, 6 de agosto de 2019

ESTAMOS SENDO PREPARADOS

Todos conhecemos o sentimento de espera e a frustração que vem quando o que desejamos parece bem longe do alcance. Assim, pegamo-nos pedindo ao Senhor para se apressar em nos atender, então nos lembramos que é Ele quem está no comando, e sabe exatamente o que está fazendo. Ele não se atrasará para atender à nossa causa, mas chegará na hora certa com a bênção esperada, proporcionando-nos maturidade e glória ao Seu nome.

Muitos cristãos estão sempre esperando por mudanças bruscas em suas vidas, ficam deprimidos quando nada de novo acontece logo após suas orações. Acredito que boa parte das transformações que experimentamos é resultado de uma fé constante, persistente e perseverante, que encara os desafios e as provações da forma como se apresentam. Neste processo, a fé e a maturidade crescem gradualmente até o momento em que recebemos aquilo que pedimos passionalmente há tempos.

Se parece que Deus está demorando muito para intervir na sua causa, não se angustie, não se preocupe, não se apresse. Continue acreditando na sabedoria do Pai. O Senhor está preparando você primeiro, amadurecendo-o espiritualmente, para receber a bênção. Quando alcançamos a devida fé e maturidade aguardada por Deus, Ele nos concede o que tanto almejamos ou necessitamos.

Myles Munroe, em “RE-DESCOBRINDO A FÉ”
http://salmo37.wordpress.com/

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

domingo, 4 de agosto de 2019

sábado, 3 de agosto de 2019

VOLTANDO PARA CASA

"Ele imaginara que, por uma coincidência, o pai estivesse a olhar pela janela, e quando o visse aproximar-se de casa, correria ao seu encontro; con­tudo, ninguém apareceu. 

Chegou, afinal, à porta da frente. Bateu, mas ninguém respondeu. Ouvindo um ruído no interior da residência, bateu outra vez e com mais vigor. Após longa espera e novas batidas, percebeu que se movia a fe­chadura da porta, que se abriu finalmente. Surgiu então o pai, espiando atra­vés da brecha. 

"Pai", exclamou o rapaz, "é seu filho. Terrível foi a messe que colhi. Es­tou atemorizado. Reconheço que a culpa é toda minha mas, sinceramente, quero pedir perdão, uma vez que o senhor tão somente me deixe voltar. Re­ceber-me-á o senhor? Apenas como um de seus servos?" 

O pai olhava-o como a um estranho. "Meu filho? Tenho unicamente um filho, e este está em casa comigo." 

E, enquanto se afastava, o filho ouvia atrás de si sons de música e de vozes como se a sua triste condição e rejeição causassem júbilo aos de­mais. 

Não foi assim, porém, que aconteceu segundo as páginas do Evangelho. O bom pai, diz a Bíblia, perdoou o filho pródigo e o recebeu com alegria, da mesma forma que o Pai celeste o faz a todos quantos, se arrependendo, o buscam.

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

INJUSTIÇAS

Há uma história do tempo das monarquias que ilustra esta verdade: Um rei, famoso pela prática da justiça em todo o seu reino, colocou um sino numa torre, num morro bem visível. 

Qualquer cidadão que se achasse injustiçado, bastava puxar as cordas do sino para ter o seu caso julgado imediatamente. Mas o reino era tão justo que o sino caiu em desuso e a vegetação tomou conta da torre. 

Um dia, para espanto de todos, o sino começou a tocar. Os oficiais, despachados imediatamente ao lugar, descobriram que um jumento velho, magro e abandonado, ao tentar comer o capim que cobria o pé da torre, puxava a corda e o sino tocava. Os oficiais, às gargalhadas, foram contar o caso ao rei. O rei não achou graça nenhuma. Mandou descobrir quem era o dono do animal. 

O dono, um lavrador próspero, que costumava maltratar animais e empregados, foi levado diante do rei. A sentença não demorou: 

— Este animal te serviu durante longos anos; agora, que não pode mais trabalhar, o abandonaste. Homem ingrato! Cuida deste animal o resto de sua vida.

http://pastorwalterpacheco.com.br