Conta-se a história de um marinheiro que estava a bordo de um navio prestes a naufragar, carregado de ouro, nos tempos das conquistas espanholas. O comandante ordenara que todos os homens abandonassem o navio. Ao fazer ele a derradeira ronda para certificar-se de que ninguém seria deixado a bordo, encontrou um homem assentado sobre um barril de barras de ouro, e com outro aberto diante dele.
— Que está afinal fazendo aqui, homem? Não sabe que a embarcação está afundando? - gritou o capitão.
— Sim, senhor - respondeu o homem. Mas não me importo. Fui um homem pobre toda a minha vida, e pelo menos vou morrer rico.
Mas o preço da concupiscência humana é alto, pois: "Que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mt 16.26).
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