domingo, 31 de maio de 2015

NÃO POSSO DIZIMAR

Certa vez, um jovem desempregado pediu que seu pastor o ajudasse em oração, e prometeu que se Deus o abençoasse, ele passaria a dar fielmente o dízimo. O Senhor deu-lhe um emprego. Seu salário semanal foi de 10 dólares, sendo o dízimo de 1 dólar. Deus o fez prosperar, e seu dízimo passou a ser de 7 dólares por semana, e depois 10 dólares. Transferido para outra cidade, ali seu dízimo passou a ser 100 dólares por semana... E logo 200 dólares.

Depois de algum tempo, ele enviou o seguinte telegrama ao pastor: "Venha ver-me". O pastor foi à casa daquele moço, e ali conversaram longamente sobre o tempo passado. Finalmente o jovem, chegando ao ponto principal da conversa, perguntou: "O senhor lembra do dia em que eu, orando, prometi a Deus que se ele me desse um emprego, eu me tornaria um fiel dizimista?" "Sim, não esqueci de sua promessa, e creio que Deus também não a esqueceu", respondeu o pastor- "Porém, ouça o que vou lhe dizer agora. Quando fiz aquele voto, eu tinha que dizimar somente 1 dólar. Mas agora meu dízimo é de 200 dólares. Já não posso dizimar tanto dinheiro".

O pastor fixou seus olhos no jovem dizimista, e disse: "Parece-me que o irmão não está querendo livrar-se totalmente da promessa que fez a Deus. Sua dificuldade em dizimar é proveniente de sua prosperidade. Mas há algo que pode ser feito agora. Podemos nos ajoelhar aqui e pedir que Deus reduza a sua renda para que seu dízimo volte a ser de 1 dólar". (de "La Trombeta").

DOR

sábado, 30 de maio de 2015

NÃO SEJA APANHADO DE SURPRESA

Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vem a dor do parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas, vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa.

I Tes. 5:3 e 4.

Quando nosso filho Steve nasceu, Vesta e eu morávamos em Manaus, junto ao rio Amazonas. Nossa casa situava-se nos arredores da cidade. O serviço de ônibus urbanos parava às 10 horas da noite e recomeçava às 4 da manhã. Não havia telefones por perto. Ao aproximar-se o tempo da chegada de Steve, consegui localizar três telefones cerca de um quilômetro e pouco de nossa casa, para alguma eventualidade. Assim mesmo, fomos apanhados de surpresa.

Não que não tivéssemos feito planos para a chegada de Steve. Nós fizemos. Mas ele não nasceu quando esperávamos que nascesse. As dores do parto começaram à uma e meia da madrugada. Eu me vesti e corri para o primeiro telefone tão rápido quanto conseguia. Era a casa de uma parteira. Bati palmas, como era costume. Como eu continuasse a bater, alguns vizinhos acordaram e me informaram que ela estava de férias.

Corri até uma loja onde havia telefone. Estava fechada, claro! Então percebi uma luz que brilhava por trás da porta de uma padaria. Bati palmas, expliquei a emergência aos dois empregados e pedi permissão para usar o telefone. Eles se desculparam, mas eu teria que pedir licença ao patrão, que morava na esquina. Corri até a esquina. Minhas palmas devem ter causado mau humor no patrão, pois quando expliquei minha aflitiva situação e pedi licença para usar o telefone, ele me disse com termos bem explícitos que ninguém usaria o telefone dele àquela hora da noite e bateu a janela com força.

A essa altura eu estava desesperado. Finalmente, encontrei alguns homens que tinham estado bebendo até tarde e haviam chamado um táxi. Quando lhes expliquei a situação, com boa vontade me permitiram usar o táxi que haviam chamado. Quando entramos no hospital, era quase tarde demais. Steve nasceu cinco minutos depois de termos chegado!

Seja quando for, a segunda vinda de Cristo apanhará a maioria das pessoas de surpresa. Você não precisa deixar que isso lhe aconteça, se estiver sempre pronto para o Seu retorno (ver S. Mat. 24:36-44).

quinta-feira, 28 de maio de 2015

LUZ NA ESCURIDÃO

Havia nos alpes, uma pequenina igreja no alto de uma montanha coberta de neve. Era uma linda construção, que chamava a atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade, observou um fato curioso: aquele templo não tinha luzes acessas durante a noite. O gerente do hotel explicou: “Foi um homem muito rico quem construiu aquele templo, doando-a à nossa comunidade. Em seu testamento ele colocou a exigência de que nunca deveria haver luz própria no templo.

Contudo, hoje é dia de culto e o senhor pode observar o que acontece”. Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo, a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, como um verdadeiro milagre. ...o mundo, jaz em trevas. Somos a luz do mundo. Unamo-nos para afastar a escuridão do pecado!

OBRIGADOS A COLHER

quarta-feira, 27 de maio de 2015

PACTO PELA MORAL

No ano de 1752, um grupo de cristãos Metodistas fizeram um pacto que consistia No seguinte:

1=Que: não ouviremos nem procuraremos saber de más Informações a respeito uns dos outros.

2=Que: no caso de ouvirmos algum mal uns dos outros não seremos afoitos em acreditar.

3=Que: tão logo for possível comunicaremos oralmente ou por escrito a parte acusada daquilo que ouvimos.

4=Que: enquanto não tivermos feito isso não comunicaremos a qualquer outra pessoa uma só Sílaba do que ouvimos.

5=Que: não faremos exceção a nenhuma destas regras a não ser que nos julguemos absolutamente obrigados em reunião do grupo a fazê-lo

domingo, 24 de maio de 2015

SE CAIR NÃO FICARÁ PROSTADO

Paul Wylie estava a patinar nas Olimpíadas de Inverno em 1988 em Calgary. Ele estava nervoso quando iniciou o seu programa perante 20000 pessoas e uma audiência televisiva de milhões. Então, no seu primeiro salto, algo de errado aconteceu. 

Ele escreveu: “Num segundo a minha mão toca no gelo; a lâmina não se segura. Começo a escorregar e agora compreendo: estou a cair. Tudo o que eu ouço ao me estatelar no gelo é o suspiro empático do que parece um milhão de vozes.” 

Wylie tinha que decidir em menos do que um segundo: Ele podia focar no erro e desistir, ou ele podia continuar a patinar e fazer o seu melhor. Naquele instante esta passagem veio à sua mente: “Ainda que caia, não ficará prostrado” (Sl. 37:24). Ele continuou o seu número e decidiu patinar “de todo o coração, como ao Senhor” (Col. 3:23). No fim do seu programa a multidão irrompeu num aplauso entusiástico pela sua coragem e determinação. 

Como seguidores de Jesus, podemos ser atirados ao chão por um ataque mais forte. Pode morrer uma pessoa querida, ou podemos perder o emprego, ou podemos ser esquecidos para uma promoção. Podemos ser desanimados por uma queda no pecado. Uma coisa é cair; e outra completamente diferente será desistir. Se nos levantamos de novo, reafirmamos a nossa fé em Cristo, e continuamos a servi-lO, não ficaremos “prostrados.” 

Fonte: www.gospelcom.net

quarta-feira, 20 de maio de 2015

OS PERIGOS DA CALMARIA

Em seu ministério John Wesley enfrentou muitas dificuldades, oposições, perseguições, e somente anos depois, ao retornar, é que podia declarar que a vitória foi alcançada. Quando retornou à Irlanda, havia frutificação; o número de membros multiplicava e em muitos lugares eram construídas capelas espaçosas e cômodas em todos os sentidos, graças à liberalidade do povo de Deus.

Embora Wesley muito se regozijasse com essa prosperidade, compreendia que ainda não estava isento de perigos: "não há agora nenhuma oposição da parte dos ricos e dos pobres. Em consequência disso não há muito zelo, pois o povo vive satisfeito com a sua comodidade. Oh em que circunstância o homem se achará livre dos perigos deste mundo? Quando se levanta a perseguição quantos saem ofendidos? Quando tudo está em paz, quantos se esfriam e perdem o primeiro amor? Alguns se perdem na tempestade, porém a maioria na calmaria. Senhor salva-nos senão pereceremos!

Extraído do livro Vida  de John Wesley

COMEÇAR A FAZER


segunda-feira, 18 de maio de 2015

OS ENGANOS DA APARÊNCIA

Senhor não vê como vê o homem; o homem vê o exterior, porém o Senhor o coração" (1 Sm 16.7).


Num grande banquete, certa noite, apareceram dois vultos fantasiados para entreter os hóspedes. Tinham o tamanho de meninos. Um vestia-se como uma senhora, o outro imitava um cavalheiro, e ambos estavam mascarados. Enquanto apresentavam suas partes, os hóspedes aplaudiam, comentando seu preparo e talento. Então aconteceu algo estranho: um dos mascarados precipitou-se para um objeto que caíra ao chão. O outro atirou-se também para o mesmo objeto. Na luta que se seguiu, arrancaram-se as máscaras e revelou-se a identidade dos dois. Eram dois macacos. "O homem vê o exterior", e com isso às vezes fica tristemente desapontado. 

O olhar penetrante de nosso Deus atravessa o verniz exterior e vai até aos secretos recessos do coração humano. Para o nosso Pai celestial o que conta é o interior, O coração é a verdadeira medida do homem. E o manancial de seu caráter. A aparência exterior, não importa quão atraente, é de pouco valor, comparada ao coração.

A uma senhora crente e muito formosa, perguntou-se qual o segredo de sua formosura. "Adorno meus lábios com a verdade", respondeu ela; "para a voz, uso a oração. Meus olhos são ungidos com o colírio da pureza. Uso caridade para as mãos, amor para o coração e retidão para o meu corpo."

CEGO DO CORAÇÃO

sábado, 16 de maio de 2015

A QUEM DEVEMOS PERDOAR?

O exercício do perdão conforme ensinado e demandado por nosso Senhor Jesus Cristo pode parecer, por uma interpretação precipitada, algo que ultrapasse o racional e aceitável, especialmente por ter dito que devemos perdoar não sete vezes, mas setenta vezes sete.

Evidentemente, tal princípio não foi estabelecido por Ele para o caso de transgressores contumazes e que se deleitam na prática do mal. Até mesmo porque não haveria qualquer sentido lógico em se perdoar quem pouco ou nada está interessado em ser perdoado – e que, ao contrário... sua meta é ofender, destruir, inquietar, matar, e achar nisto tudo um bom motivo de prazer sem que nada lhe incomode a consciência má e cauterizada.

Por isso, nosso Senhor interpôs a necessidade de arrependimento sincero para a concessão do perdão. Ele disse:

“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe.

Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.” (Lucas 17.3,4)


Porque o “acautelai-vos”? Justamente para não sermos achados em falta diante de Deus por não perdoarmos quem deveria ser perdoado.

Veja que, segundo o ensino de nosso Senhor, o faltoso deve ser repreendido. Ele deve sr conscientizado do mal que praticou – se a nós ou a outros.

Caso manifeste sincero arrependimento, ou seja, se mudou o seu comportamento, confessando-se arrependido, então temos o dever de perdoá-lo, uma vez que nós mesmos necessitamos ser perdoados por outros e por Deus, não poucas vezes, pelos erros que cometemos.

Num mundo de pecadores, o perdão sincero e de coração é necessário, especialmente para uma boa continuidade do relacionamento em amor entre aqueles que amam a justiça e não a impiedade.

Portanto, perdoe seu irmão, seu filho, seu cônjuge, seu amigo, seu próximo, por algum mal que tenha praticado, quando se encontrava sob circunstâncias de pressões internas (sistema nervoso abalado etc) ou externas (ataque de demônios, provocações ímpias e desagradáveis etc).

O caráter de uma pessoa não deve ser medido por estes atos falhos que nos acompanham - e em uns mais do que em outros, variando na escala dos setenta vezes sete. Não importa o nível da frequência. O que importa é a real estrutura do caráter e o desejo de buscar a paz que é filha da verdade e da justiça, e que tem em vista o amor não fingido

Silvio Dutra

sexta-feira, 15 de maio de 2015

CURANDO FERIDAS

Não existe cura sem perdão. Oliver Graham
Quando você culpa os outros pelos seus problemas, você passa a dar a eles o controle sobre a sua vida. Liberte-se da sua própria ira, do seu ressentimento e você encontrará um espaço muito maior para a serenidade e abundância. Já é ruim o suficiente se alguém o feriu no passado. Existe, porventura, algum valor em permitir que essa pessoa continue a manipulá-lo e fazê-lo sofrer, ainda que à distância?

A sua melhor estratégia não é a de prolongar a sua dor ou expandi-la. A sua melhor estratégia é superar e colocar tudo isso no passado e o mais rapidamente possível. Não importa se essa pessoa merece ou não seu perdão; esse não é o ponto. O ponto é que você precisa perdoar a fim de adquirir controle sobre a sua vida de tal maneira que você possa viver de forma plena e abundante.

O seu perdão pode não fazer absolutamente nenhuma diferença àqueles que você perdoou e talvez eles nem sequer tenham consciência desse ato. Porém, para você, isso faz toda a diferença no mundo! Quando é você que está sentindo a dor, cabe também a você iniciar o processo da cura. Cure a ferida, libere perdão, liberte-se do câncer emocional que é o ressentimento e viva uma vida genuinamente abundante.

Para Meditação: Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo. Efésios 4:32

Nélio DaSilva

terça-feira, 12 de maio de 2015

JULGAMENTOS EQUIVOCADOS


"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei" 

Mateus 11:28

Um famoso explorador inglês foi convidado para falar de suas aventuras na selva africana. "Vocês podem imaginar", disse ele, "pessoas muito primitivas que amam comer o embrião de certos pássaros, e fatias da barriga de certos animais? Pessoas que moem aquilo tudo formando uma pasta, passam tudo no fogo, e, então, juntam toda aquela bagunça lambuzada e gordurenta a um fluído mamário extraído de certos outros animais?" Quando os alunos se mostraram surpresos com tanto barbarismo, o explorador acrescentou suavemente: "O que eu acabei de descrever para vocês, é claro, é um café da manhã composto de bacon, ovos mexidos e torrada amanteigada."

Muitas vezes nós julgamos, também, com certo desdém, as pessoas que parecem ter costumes diferentes dos nossos. Nem percebemos que, o que achamos estranho nelas, é o que mais fazemos constantemente.

Não nos aproximamos e nem nos interessamos por aqueles que, por exemplo, têm uma religião diferente da nossa. Achamos seu culto impróprio, sua maneira de agir inconveniente, sua indiferença absurda. Não são como nós, que vamos todas as semanas à igreja, que ouvimos nossas músicas de louvor, que oramos antes das refeições e de dormir, que usamos camisetas com versículos bíblicos, que carregamos a Bíblia debaixo do braço. Não são espirituais como nós!

Mas, será que nossa religião é, verdadeiramente, a que agrada ao Senhor? Será que nós, mesmo indo à igreja e fazendo tudo que descrevo acima, não somos igualmente indiferentes à vontade do Pai? Não somos, talvez, menos religiosos e mais hipócritas que eles?

O apóstolo Paulo era diferente dos cristãos, perseguia-os e os levava cativos. Porém, era um escolhido do Senhor! O Senhor tinha planos para ele e, após ser alcançado pelo amor do Senhor Jesus, tornou-se um grande servo de Deus e um dos maiores missionários que o Cristianismo já conheceu. E os nossos amigos? Aqueles que julgamos não valer a pena investir? Não serão, porventura, escolhidos de Deus para grandes obras? Não seria importante continuarmos investindo neles?

Jesus disse que todos deviam ir a Ele. Não cabe a nós ajudá-los nesse encontro?

Paulo Barbosa

PRECISAVA APRENDER


domingo, 10 de maio de 2015

ANA, UMA MÃE EXEMPLAR

Estamos nos aproximando do Dia das Mães. Por isso, as poesias, as homenagens e os presentes já estão sendo preparados. É muito justo. Gostaria de fazer a minha parte. Mas não o farei em forma de poesia.

Encontramos nas Sagradas Escrituras uma mãe chamada Ana. Sua história é narrada no primeiro livro de Samuel, capítulos 1 e 2. Ana era uma mãe exemplar, uma mãe que assim pode ser definida porque a maternidade vai muito além do parto.

Ana era uma mãe exemplar porque ela era piedosa. Ela era estéril, e isso não era bem visto pela sociedade. Mas em 1º Samuel 1:20, mostra que Ana concebeu um filho e deu o nome “Samuel”, que significa “do Senhor pedir”. Esta atitude demonstra que ela estava reconhecendo que seu filho tinha sido concedido por Deus, que ele era um presente divino.

Além disso, ela orava fervorosamente por um filho (1Sm 1:9-11). Ela fez até um voto (vs. 11). Este envolvia a entrega de Samuel a Deus, e muito mais que isso, que a criança seria nazireu (sobre a sua cabeça não passará navalha ).

Essa primeira característica de Ana reflete o seu relacionamento com Deus. Ela era uma mãe devotada ao seu Deus. Ela havia pedido, e Ele concedido. Seu filho poderia chamar você hoje de uma mãe piedosa, de uma mãe que tem intimidade com Deus? Timóteo poderia dizer que sua avó Lóide e mãe Eunice eram piedosas, pois possuíam uma fé sem fingimento ( 2Tm 1:3, 5 ). Fé sem fingimento nada mais é que uma característica de alguém piedoso. É alguém cuja fé em Deus é provada pelas atitudes.

Ana era uma mãe exemplar porque era cuidadosa (1º Samuel 1:21-23). Ela não queria levar Samuel para o templo antes do mesmo ser desmamado. Neste momento vemos o cuidado dela para alimentar seu filho e fortalecê-lo. Depois que Samuel desmamou, sua mãe o levou para a Casa do Senhor.

Além de demonstrar cuidado com a amamentação do filho, a mãe exemplar revelava cuidado também com as vestes do filho, pois todo ano ia até a Casa do Senhor para levar uma roupa especial para o filho. É difícil ver uma mãe que não seja cuidadosa com seu filho. Algumas são cuidadosas até demais, ao ponto de achar que uma palmadinha fará mal. Algumas mães, diferente de Ana, não fazem questão de amamentar seus filhos. Umas não fazem isto por achar incômodo, outras por causa da estética. A verdade é que as crianças devem ser amamentadas durante os seis primeiros meses de vida. Uma mãe que amamenta corretamente seu filho é cuidadosa com a saúde dele.

Poderíamos alistar outras razões por que Ana é uma mãe exemplar, mas vamos ficar nestas. Tente levar uma vida piedosa, que direciona seus filhos para Deus. Seja ainda mais cuidadosa. Fazendo assim, seu exemplo deixará marcas profundas e saudáveis em seus filhos e na sociedade.

Deus abençoe a todas as mães!

Pr. José Roberto (obrigado mãe- Antônia Figueiredo Gomes)

MÃE

sexta-feira, 8 de maio de 2015

JAMAIS ME LEMBRAREI

E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades


Hebreus 10.16-17

Como é bom receber o perdão! É como se a gente alcançasse o topo de uma montanha, depois de uma dura e longa caminhada. A sensação da vitória é algo grandioso. Assim é um coração perdoado! Ele encontra novamente a paz perdida, a esperança frustrada e a alegria roubada simplesmente por receber o perdão.

O que Deus promete ao homem que o encontra e o recebe em seu coração é um perdão incondicional, irreversível e sem limites. Ele diz: Jamais me lembrarei. Tem dias que fico a pensar em como somos falhos e quão distante estou do padrão divino.

As pessoas guardam mágoas em seus corações e tem cicatrizes que são difíceis de sarar. Elas passam a vida inteira remoendo uma dor e, muitas vezes, alimentando-a com pensamentos negativos e desejos de vinganças. Mas Deus, não, Ele nos oferece um coração em paz, uma alma tranquila e um mente feliz. Perdoar faz tão bem quanto ser perdoado.

Que Deus nos ajude a alcançar o padrão bíblico de viver, recebendo e liberando o perdão. Porque isso resulta numa vida feliz consigo, com o próximo e com Deus.

Fandermiler Freitas

EXISTÊNCIA DE DEUS


quarta-feira, 6 de maio de 2015

JULGAMENTO FALÍVEL

Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. 

Mat. 7:1 e 2.

A Bíblia Viva traduz a primeira parte desse texto da seguinte maneira: "Não critiquem, e assim vocês não serão criticados!" Em geral isso pode ser verdade, mas há exceções. Algumas pessoas que nunca condescendem com a crítica aos outros, são criticadas pelos outros assim mesmo. A Bíblia na Linguagem de Hoje diz: "Não julguem os outros para não serem julgados por Deus". Isso está mais próximo da verdade, mas acho que a Edição Revista e Atualizada tem o melhor texto.

Um dos casos mais incríveis de julgamento errado de que já ouvi falar, foi feito por Honoré de Balzac, o prolífico romancista francês. Além de escrever romances, ele se considerava um perito em grafologia - o estudo (não, não é ciência) de textos escritos à mão para determinar o caráter e a personalidade de uma pessoa.

Certo dia, uma senhora levou ao grande escritor um caderno que continha uns rabiscos infantis. Pediu que ele os analisasse. Depois de esquadrinhar cuidadosamente o texto, o culto homem concluiu que a criança era mentalmente retardada; mas ele quis ser diplomático e perguntou: "A senhora é a mãe da criança?"

- Não, eu não tenho laço nenhum de parentesco com ele - respondeu a senhora.

- Ótimo.

A testa de Balzac enrugou-se. Ele perguntava a si mesmo: "Como posso ser bondoso e ainda assim contar a verdade?" A franqueza venceu.

- A escrita dessa criança dá todos os indícios de imbecilidade. Temo que o menino nunca se torne grande coisa na vida, se é que vai ser alguém.

- Mas, senhor - protestou a mulher - esses rabiscos são seus. O senhor não reconhece a letra? Esse caderno foi seu, quando frequentava a escola de Vendôme.

Balzac evidentemente não conseguiu reconhecer a própria letra! 

Tenho visto grafólogos fazerem fascinantes e espertas "adivinhações" - e acertarem. Mas também já tive oportunidade de ver erros deles. Os julgamentos humanos são falíveis e isso é especialmente verdade no que se refere aos motivos. Só Deus pode ler o coração; você e eu não podemos (ver I Sam. 16:7). Não é surpreendente, portanto, que condenemos a nós mesmos quando julgamos os outros em questões nas quais não somos competentes.

terça-feira, 5 de maio de 2015

ANTES DE CONDENAR

-    Não te precipites com o menino, disse Maria a seu marido, ouvindo-o exortar asperamente o filho a que se não demorasse pela rua quando tornasse da escola.

-    Desejo apenas ser obedecido, retorquiu o marido e, voltando-se para o menino, disse: Agora vá para a escola e, quando voltarem, vem diretamente para casa; do contrário eu te ensinarei.

Carlos despediu-se enxugando as lágrimas que ocultamente lhe deslizavam pelas faces. Era um belo e guapo rapaz de nove anos de idade, cheio de vida, e, portanto, naturalmente disposto a toda sorte de desenvoltura. O pai, porém, parecia antes inclinado a olvidar que os meninos são meninos e que seria fora do natural, em um tal rapaz, não ser desembaraçado e esperto.

Teve, porém, de aprender à sua custa. Durante a tarde os seus negócios o embaraçaram um pouco, pelo que volveu à casa um tanto indisposto. Ele não era mau; enfadava-se, porém, facilmente quando as coisas não corriam conforme os seus desejos. Muito exato e pontual em tudo, não lhe suportava que outros não o fossem também.

Sentado ao fogão da sala, sua fisionomia revelava mau humor, que ainda mais se acentuou quando sua mulher lhe anunciou que Carlos voltara da escola todo molhado e coberto de lama.

-    Onde está ele?, perguntou severamente o pai.

-    Na cozinha, volveu a mãe; ele teme entrar, porquanto a empregada o avisou de que estavas em casa.

-    Não admira que receie entrar, pois ainda ontem o exortei a não ir tão perto do rio. Manda-o entrar.

Carlos entrou, tiritando de frio. Um olhar do pai bastou para o convencer do que o aguardava.

-    Não disse para você não ir tão perto do rio? Amanhã mostrarei a você o que penso deste procedimento, mas de um modo que você não esquecerá tão facilmente.

-    Mas papai, disse o menino, permita-me que explique ao senhor como foi?...

-    Não quero ouvir, vá para a cama!

-    Desejo somente dizer ao senhor, papai, que...

-    Já disse: cale-se! e com um gesto significativo acrescentou: Você vá para a cama ou se arrependerá.

O menino obedeceu vagarosamente, recolhendo-se ao quarto sem haver jantado. Quando Carlos deixou a sala, disse a mãe, comovida:

-    Eu acho que você devia ter escutado o que Carlos tinha a dizer. Você sabe que no mais ele sempre tem sido bom filho, e que, se comete alguma travessura, é mais por inadvertência do que acintosamente.

-    Bem, mas ele devia obedecer-me, visto como lhe proibi terminantemente de ir tão perto do rio.

Entretanto, parecia que uma nuvem sombria pairava sobre aquela habitação, em geral risonha e alegre. Quando os dois esposos se recolheram, o pai sentiu-se impelido a espreitar para dentro do quarto em que Carlos dormia.

Aproximando-se cautelosamente do leito e interceptando com a mão a luz da vela, fixou longamente o rosto do menino que ressonava tranquilo. Intimamente se arrependia de sua atitude, embora procurasse reprimir esse sentimento dizendo de si para si que a consciência do dever o aconselhava a ser firme. Falando depois com a esposa, prometeu ouvir primeiro o que Carlos tinha a lhe dizer, antes de recorrer à medida extrema.

Essa ocasião, porém, não veio. No dia seguinte, ao acordar, notaram com surpresa que o menino tinha sida acometido de uma inflamação cerebral, de que não mais conseguiu restabelecer-se. A despeito de todos os desvelos e do desejo ardente com que estavam os pais de que Carlos os tornasse a reconhecer, o infeliz menino faleceu algum dias depois.

Quando a notícia da morte de Carlos alcançou a escola, um dos colegas íntimos do menino veio ter com sua família.

-    Eu estava com ele quando entrou na água.

-    Deveras?, inquiriu o pai. E você pode me dizer como foi?

-    Sim. Dois meninos estavam pescando, quando, não sei como, um deles escorregou e caiu. Carlos, sem hesitar, atirou o boné, lançando-se após o rapaz, conseguindo, com dificuldade, arrastá-lo para fora do rio. Ele e eu o pusemos na margem. Carlos me pediu que nada dissesse, porque lhe haviam proibido de ir perto do rio, Pelo caminho sempre repetia: "Que dirá meu pai quando me vir assim? Porém, eu não podia proceder de outra maneira, devia salvar Tomé."

-    Meu pobre e desventurado filho!, exclamou o pai. Era isto que me desejava contar, recusando-me a ouvi-lo. Deus me perdoe!

Lágrimas lhe rolaram pelas faces e ainda muitos anos depois o aspecto dos brinquedos e dos livros de Carlos lhe pungia o coração, o que podia ter evitado, se tivesse ouvido o filho antes de o condenar
Pérolas Esparsas

sábado, 2 de maio de 2015

A BONDADE DE DEUS

Em minha infância, frequentemente cantávamos uma canção na escola dominical que dizia: “Deus é bom para mim! Deus é bom para mim! Seguro estou, com Ele eu vou! Deus é bom para mim!”

Preciso dizer logo que acredito que Deus é bom e que se deleita em fazer coisas boas para as pessoas. Ele realmente segura nossas mãos em momentos de preocupações e nos ajuda a nos levantarmos contra os ataques violentos das dificuldades da vida. Mas, fico a imaginar se você alguma vez se perguntou: Por que Ele é bom? Certamente não é porque merecemos ou porque Ele sente necessidade de comprar nosso amor e fidelidade com Seus benefícios.

O salmista ora pedindo a Deus que o abençoe “…para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações, a tua salvação” (Salmo 67:2). As bênçãos diárias de Deus são provas positivas de que Ele realmente é um Deus bom que cuida dos Seus. Mas como nosso mundo saberá disto se nunca o louvarmos por Sua bondade para conosco? (v.3).

Portanto, na próxima vez que Deus abençoá-lo, procure formas de dar-lhe os créditos apropriadamente. Receber Suas bênçãos sem falar de Sua bondade defrauda o propósito de Seus presentes de misericórdia em nossas vidas.
Fonte: http://ministeriosrbc.org

sexta-feira, 1 de maio de 2015

TRABALHO

Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que a sua alma goze o bem do seu trabalho.

Ecl 2.24

Durante toda a história da humanidade, o homem sempre precisou trabalhar. Aliás, o mundo de aço, pedra, energia e tecnologia que hoje existe foi produzido com muito trabalho e suor.

Quando Deus criou o homem, Ele já tinha bem definido, que ele precisava trabalhar. A Palavra de Deus narra que foi o Próprio quem criou o trabalho - tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. (Gênesis 2.15)

O Éden era um lindo jardim, mas o homem não estava ali apenas para passear e se divertir. Ele tinha uma função - cuidar e zelar. Para isso, tinha que moldar o seu tempo: descansar, aproveitar o que o jardim tinha para lhe oferecer, curtir a esposa, trabalhar e ter tempo para Deus.

No entanto, com a queda do homem, ele se afastou de Deus e perdeu o sentido da vida, enterrando todas as suas forças no trabalho, fazendo-o razão e objeto de sua vida. Por isso, quando Deus instituiu a Lei declarou - Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. (Ex. 20.9)

O trabalho é fundamental e importante. Mas precisamos ter cuidado para que ele não nos transforme em escravos - Porque todos os seus dias são dores, e o seu trabalho, desgosto; até de noite não descansa o seu coração; (Ecl 2.23)

Hoje é o Dia do trabalho ou do Trabalhador. Louve a Deus se você tem um emprego, mas cuidado para que ele não se transforme em uma armadilha a te afastar de Deus e das coisas que realmente são importantes nesta vida.

Fandermiler Freitas