segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

VOLTE, MEU FILHO!

"Mas o pai disse aos servos: Trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés. E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos, porque este meu filho estava morto, e reviveu; Tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se" 
Lc 15.22-24
  
Um rapaz, mal atingira a idade suficiente, fugiu de casa, deixando seus pais em sobressalto. Andou por muitos lugares, perambulou como mendigo e arrependeu-se do mau passo. Achava agora que teria sido melhor ter seguido o conselho dos pais. Era enorme o seu sofrimento: fome, fadiga, armadilhas do mundo cruel. Voltar para casa, sim: era esse o seu desejo,mas como seria recebido?
Certo dia aproximou-se de uma igreja que estava em horário de culto. A congregação cantava um lindo hino do qual ele se lembrava muito bem. Relutou, aproximou-se da porta e o porteiro mostrou-lhe um lugar. Qual não foi, porém, a sua surpresa, ao ver ao lado do púlpito, um retrato seu, tamanho grande, com os dizeres: "Onde quer que estejas, e da forma que estiveres, volta, meu filho, porque teu pai, tua mãe e teus irmãos te aguardam com uma festa".
Tomou logo a decisão. Voltou para casa onde realmente a festa aconteceu. Mas estava intrigado. Perguntou ao pai como coincidira ter entrado naquela igreja onde estava o seu retrato. O pai explicou: Tinha mandado colocar o retrato em todas as igrejas daquela cidade.
A criança se rebela contra o pai que o aconselha desde pequeno: "Não faça isso!"

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