segunda-feira, 15 de setembro de 2014

BRIGAMOS PELO QUÊ?

É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça.

Provérbios 21:19


Eu não sei se você já se envolveu numa questão, que a principio, pelas circunstâncias, aparentava ser séria e importante, mas que depois, após uma boa reflexão,  descobriu-se que ela não valeria a luta, uma vez que não havia nada a ganhar além de desentendimento e perca de tempo.

Ouvi a história de dois vizinhos que entraram em atrito por causa de uma cerca. Ambos defendia que ela estava no lugar errado e pleiteavam que ela fosse recuada alguns centímetros para o terreno do vizinho. A coisa agravou-se tanto que foi parar na justiça.

Enquanto a questão ficou tramitando nas salas judiciais, um dos vizinhos vendeu a propriedade. O novo proprietário resolveu visitar a fazenda e encontrou o vizinho.

— Bom dia! Sou seu novo vizinho.

— Bom dia! Vou logo avisando que esta cerca está no lugar errado!

— Muito bem, e onde seria o lugar certo?

— dois palmos dentro do seu terreno.

— Sem problemas, vamos desmanchar a cerca e a faremos três palmos dentro do meu terreno!

— Isso está além do que eu exijo!

— Tudo bem! Faço questão, pois prefiro viver em paz com meu vizinho a ter um palmo de terra a mais.

Semelhantes a estes homens, muitas vezes estamos em luta por coisas tão insignificantes e desnecessárias. Muitas brigas seriam amenizadas ou, até mesmo, evitadas, se amássemos a paz e nos empenhássemos em alcançá-la. No entanto, porque preferimos a briga à paz é que constantemente estamos em atrito e vivemos sempre com o coração pesado.

Fandermiler Freitas
 

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