quarta-feira, 26 de março de 2014

A GOIABEIRA E O MAMOEIRO

Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há fala, nem palavras; não se lhes ouve a voz. Por toda a terra estende-se a sua linha e as suas palavras até os confins da terra.

Sl 19.2-4

Outro dia, numa desses finais de tardes de verão, o tempo se fechou, tudo se escureceu e o vento inundou o quintal, bem como o quarto, onde eu deitado, apreciava aquela cena pela janela.

No quintal havia duas árvores: um mamoeiro e uma goiabeira. Eu observava com atenção o quanto o vento balançava de forma diferente estas árvores, especialmente porque numa das pontas dos galhos da goiabeira, uma rolinha tinha feito o seu ninho, e agora estava ela ali, apesar de toda aquela ventania, onde os galhos se dobravam em todas as direções com incrível força, ela "descansava", firme naquilo que havia construído.

No mamoeiro, apenas as suas folhas, balançavam, pois o seu caule grosso, permanecia ereto, rijo, talvez orgulhoso por não se dobrar diante da força do vento.

Quando acordei no dia seguinte, manhã de sol bonita que Deus havia me dado, o mamoeiro estava no chão, o seu caule apesar de grosso, se rompeu e quebrou-se. A goiabeira estava lá, intacta, abrigando a rolinha que sabiamente havia construído o seu ninho em sua ramagem. Irmãos ... pude tirar algumas lições deste quadro, que com certeza, são as maravilhas da natureza, mostrando a glória, a sabedoria e a vontade de Deus em nossas vidas.

JOEL GONÇALVES DE SOUZA

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