segunda-feira, 17 de março de 2014

HOUVE UM TEMPO

Houve um tempo em que ser crente era um desafio. Exigia muita dedicação, renúncia, fidelidade e amor pelo reino de Deus. Os irmãos sofriam com todo tipo de perseguição, desprezo e afronta. Era a época do Evangelho genuíno, simples onde os missionários partiam para o campo por amor ao ide de Jesus. Até que surge um novo método uma nova estratégia marcada pelo forte apelo a prosperidade e promessas as mais variadas.

Eis ai o inicio de todo desvio de propósito que os cristãos vivenciam hoje, e que de forma sutil e maligna adentrou a maioria das igrejas. Lideres atraindo fieis com o discurso do pare de sofrer, do milagre que vai acontecer, da vitória que vai chegar e outras artimanhas como ofertas com propósito, campanhas, atos proféticos, honra, primícias e tantas outras invencionices humanas alcançando pessoas frágeis e carentes que não conhecem o verdadeiro Evangelho da Graça. Infelizmente a motivação velada desses falsos lideres é angariar fundos para bancar suas vidas de luxo e ostentação.

As mensagens giram sempre em torno do mesmo tema de vitória e prosperidade. Confrontar o pecado, fazer obra social, pregar sobre a vinda de Jesus não atrai a multidão nem gera dividendos para a Igreja. Essas mensagens portanto não interessa aos lideres atuais. Os tempos são difíceis para Igreja de Cristo. Os verdadeiros Homens de Deus, aqueles considerados guardiões da sã doutrina estão em franca extinção e infelizmente as próprias ovelhas tem se encarregado de banir esses varões valorosos do seio das igrejas com rebelião e divisões constantes aumentando as fileiras dos seguidores do pseudo- evangelho.

Todavia há esperança. A Bíblia diz que os olhos do Senhor estão em todo lugar contemplando os bons e os maus (Prov. 15:3). O justo juiz há de tratar e trazer a tona a real motivação do coração desses exploradores da frágil fé alheia. Deus em breve vai bradar. Aguardemos!

Paulo Cunha

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