sábado, 12 de agosto de 2017

O PLANETÁRIO

Braile, astrônomo famoso, tinha um amigo que, destituído de crenças religiosas, não acreditava que o universo fosse obra exclusiva de um ser supremo.

Desejando confundir e vencer o ateísmo absurdo do amigo, o astrônomo construiu um magnífico planetário: uma peça mecânica que reproduzia o sol e os principais planetas com seus movimentos e suas órbitas. E convidou o jovem ateu a observar o interessante engenho. 

Graças a um dispositivo muito original, fazendo - se mover o planetário, os astros iniciavam suas rotações em torno do sol ao mesmo tempo em que os pequeninos satélites, com precisão matemática, moviam - se em torno dos respectivos planetas. 

- É realmente muito interessante - declarou o ateu - quem foi o autor deste engenhoso aparelho? 

- Não houve autor algum. - respondeu tranquilo o astrônomo.

- Como assim? 

- Muito simples. Este planetário apareceu aqui por uma simples e natural casualidade!

- Que disparate! Uma peça tão perfeita não pode ser obra do acaso! Isto é impossível! 

- Como impossível! - replicou o astrônomo - se na tua opinião um simples planetário não pode ser obra da casualidade, como ousas aceitar que o universo, com as suas infinitas e insondáveis maravilhas, tenha surgido por acaso?

Foi aí que o mísero ateu reconheceu que o mundo não se poderia criar a si próprio. Há, pois um criador que faz o homem e o universo. Este supremo criador é Deus!

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