sábado, 15 de julho de 2017

DESEJANDO A MORTE

Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver.

Jonas 4:3

Jonas era um homem que devia estar feliz. Afinal foi enviado numa missão e, depois de algumas lutas e dilemas, fora bem-sucedido. Mas não estava e, apesar do sucesso, um sentimento de tristeza o consumia por dentro, o perturbava e o afligia até os confins da alma.

Quando o coração perde a alegria e o encanto da vida, aos poucos os sonhos vão morrendo, o espírito se abate e o desânimo se apodera da alma, o mundo se torna sem cor, brilho, alegria. A paz foge do coração e a angústia envolve a vida numa áurea de incerteza. É como se o ser não fosse de lugar algum. A solidão que reside dentro dele é tão forte que ele se sente um total estranho.

Quando Jonas acordou àquela manhã, ele sentia-se só, mesmo com Deus ali. Parecia que sua existência era uma completa perda de tempo. Não sentir-se útil é um grande problema. Ele não estava feliz. Sabe quantas pessoas se sentem assim no mundo? Milhares. Até, às vezes, eu me sinto assim. No entanto, em vez de pedir a morte, busquemos a Deus e roguemos que ele nos ajude e nos abra os olhos para o verdadeiro sentido desta vida.

Quando compreendermos que não é o sucesso financeiro, as altas posições sociais, os cargos públicos e o poder que alcançarmos durante a vida que nos farão preencher o vazio da alma e trazer paz, felicidade e a alegria de viver, vamos compreender como Davi: "Porque a tua graça é melhor do que a vida;" - Sl 63.3. Neste dia entenderemos o que Jesus disse aos seus discípulos hora antes de ser morto: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." - João 14:27.

A resposta de Deus para Jonas foi criar uma árvore e ensinar-lhe que existe muitas outras coisas além do que está dentro dele. Foi preciso Deus abri-lhe os olhos para que entender que mesmo em meio a dor a vida é um presente do Pai e, por isso, enquanto estamos vivos ela será sempre o momento de celebrar as bênção dos céus e não a morte.

Fandermiler Freitas

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