domingo, 30 de agosto de 2020

DE FATO O REINO DE CRISTO NÃO É DESTE MUNDO

Acompanhei todas as sessões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal no Julgamento da ex-presidente Dilma Roussef, e tenho acompanhado agora os pronunciamentos dos deputados na CCJ da Câmara dos Deputados para a apreciação da aceitação ou não da abertura do processo contra o presidente Michel Temer, por corrupção passiva.

O que percebi naquela ocasião, e o que tenho percebido agora é a mesma coisa, e não poderia ser diferente, pois é uma oportunidade rara de se entender o que seja realmente a política: um fazer valer os interesses partidários pelo voto da maioria, e não propriamente a persecução do que seja justo, probo, segundo a definição de justiça e moralidade apresentada por Deus em Sua Palavra revelada.

Em assim sendo, é comum se ver que aqueles que são alinhados com a esquerda, condenem a corrupção dos que são da direita ou do centro, e justifiquem e inocentem seus próprios partidários envolvidos em corrupção, e por outro lado, os que são alinhados com a direita e o centro, condenem os que são da esquerda, e também justifiquem e inocentem os seus pares.

Estes, parecem termos muito simplistas para explicar algo que é complexo, mas é exatamente isto o que ocorre desde a mais remota antiguidade, em todos os regimes políticos, sejam eles totalitários ou não. 

O interesse corporativo sempre prevalecerá sobre o que seja justo e correto. 

Os bilhões movidos na forma de propina a políticos, por empreiteiras, por Joesley Batista, etc, pelo desvio do erário público para possibilitá-las, nada são em comparação com os muitos bilhões em juros que o governo paga ao sistema financeiro nacional e mundial. 

A esquerda no Brasil, empenhada na consecução do projeto bolivariano, desviava recursos para a Bolívia, Venezuela, Cuba e outros países alinhados ao citado projeto, e fazia um discurso contra os banqueiros. 

O desejo e plano de perpetuação no poder, levou a esquerda a partir para a acumulação de recursos financeiros, pela via da corrupção que é do conhecimento de todos os brasileiros.

Este é o grande propósito ocultado sob a bandeira de cuidar dos pobres e de se dar prioridade ao social.

Agora, tudo indica que a ação para manter a todo o custo o atual governo no poder, tem em vista agradar os interesses da comunidade financeira, de forma a garantir a continuidade do desembolso de bilhões em favor da mesma, por parte do governo brasileiro. 

Enfim, enquanto interesses particulares e partidários, e somente isto, permanecem em voga, tudo se oculta sob a cortiça de fumaça de combater a corrupção, enquanto nada é feito, para estabelecer padrões de verdadeira moralidade para a nação, e ensino da vontade revelada de Deus para que isto seja alcançado.

Mas, como o Reino de Cristo não é deste mundo, e como Deus sabe perfeitamente o que é o coração humano, o evangelho prosseguirá sendo proclamado àqueles que se converterão por um verdadeiro amor e à justiça, enquanto as nações caminham para a grande e final prestação de contas no Juízo Final, diante do grande Trono Branco, no qual se assenta, não o juiz Sérgio Moro, mas o Juiz dos juízes e Senhor dos senhores.

Silvio Dutra

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