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1 Coríntios 16.13.
Quando eu era um pequeno menino, comentou um homem já idoso, “ganhei de presente um pepino colocado dentro de uma garrafa”. O pescoço da garrafa era pequeno e o pepino bem grande. Tentei imaginar como ele havia entrado ali. Um dia, passeando pela horta, pude observar uma garrafa deslizando sobre um pequeno pepino, verde, e pude compreender o que havia acontecido. O pepino cresceu dentro da garrafa.
Frequentemente vejo pessoas querendo se livrar de hábitos que tanto mal lhes causam, mas não conseguem porque parecem mais fortes do que eles. Penso que esses hábitos cresceram dentro deles deste que eram ainda bem pequenos e, agora, não conseguem mais escapar. Eles são como o pepino. (H. Sayles)
Muitas pessoas confessam que são teimosas, que têm um gênio explosivo, que são mentirosas, invejosas e até que têm prazer em provocar intrigas e contendas. Sabem que são atitudes nocivas ao meio em que vivem e até para si mesmas, mas concluem que não são capazes de se libertar de tais práticas.
Essas coisas vão tomando conta de nosso interior e destruindo nossa vida espiritual sem que percebamos.
Elas penetram de mansinho, esgueirando-se pelos cantos, na ponta dos pés e sem fazer barulho, e nós, ingenuamente, vamos oferecendo uma cadeira e até um lugar especial em nossos corações. Quando abrimos os olhos para a nossa insensatez, o vício já está hospedado, de “mala e cuia” como se dizia antigamente.
Precisamos ter o cuidado de não permitir que esses pequenos pecados se instalem em nossas vidas.
Preocupamo-nos com os “grandes pecados” mas permanecemos indiferentes aos pequenos erros que são, quase sempre, a causa de nossos tropeços e fracassos. Os pequenos pecados, ao encontrarem espaço em nosso interior, crescem e passam a dirigir os nossos pés, levando-nos cada vez mais para longe de Deus.
Feche todas as brechas para esses “pepinos” enganadores.
Autor: Paulo Barbosa
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