sábado, 12 de junho de 2010

O AMOR É CEGO?

Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha querida entre as donzelas.


Ct. 2.2
No filme "O amor é cego", Hal (Jack Black) é um homem que segue à risca o conselho de seu pai e apenas se interessa por mulheres que tenham um físico perfeito. Mas tudo muda quando ele por acaso se encontra com Anthony Robbins, um guru de auto-ajuda que o hipnotiza e faz com que ele apenas possa visualizar a beleza interior das mulheres, em detrimento de seu físico. Sem saber que está sob o efeito de hipnose, Hal então se apaixona por Rosemary (Gwyneth Paltrow), uma mulher obesa que é vista por ele como se fosse uma verdadeira deusa.

Quando nos apaixonamos, não conseguimos, a principio, ver os defeito do ser amado, ele parecer ser perfeito: seu jeito de falar, de sorrir, de agir. Tudo aparentemente é bom e bonito. É por isso que dizem que o amor é cego. Mas, à medida que o relacionamento avança, o encanto se vai desfazendo e a pessoa se desnuda de toda a fantasia da paixão e os seus defeitos e qualidades do ser amado aparecem.

Mas quando o amor bate à porta e traz o ser amado nos seus braços, sempre se dirá como Salomão: "A minha amada é como os lírios entre os espinhos". Traduzindo, ela é a mais bela de todas, é incomparável, não há outra como ela. Salomão não disse isso porque o amor é cego ou porque ele só consegue ver as qualidades. Não... Quando se ama de verdade, você ver os defeitos, sofre com a ingratidão ou insensibilidade do outro. Mas o amor te faz valorizar sentimentos, ações, comportamento e palavras que só o coração vê e te torna conhecedor de sons que só uma alma envolvida pelo amor é capaz de ouvir.

Por isso, neste dia dos namorados, te desejo não uma paixão louca e flamejante, mas um amor verdadeiro. E por isso, minha oração é que Deus encaminhe a teu encontro a tua outra metade que possa te fazer feliz. Paz, amor e alegria neste dia dos Namorados


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