quarta-feira, 24 de abril de 2019

DILÚVIO

Sucedeu que, no primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e um, as águas se secaram de sobre a terra. Então, Noé removeu a cobertura da arca e olhou, e eis que o solo estava enxuto.
Gênesis 8.13

As águas ainda não baixaram totalmente, algumas ruas ainda estão submersas, mas em processo de vazante. O rio em breve voltará a sua normalidade e as águas apenas correrão entre os seus leitos. E assim, aos poucos, a vida tende a voltar a sua rotina. 
No entanto, para muitas pessoas a vida foi modificada para sempre. Perderam bens materiais, perderam alegrias, perderam esperanças...


Eu fico imaginando a agonia de Noé e seu filhos vagando um ano sobre as águas do dilúvio. Tudo o que eles conheceram não existia mais. Todos os seus bens e toda a esperança para um reinício estava na arca.


Quando um dilúvio chega, ele sempre traz tristezas e nos faz refletir sobre o que realmente é importante em nossas vidas. Rever prioridades é fundamental para olhar as águas sobre a terra e ver um futuro melhor.


Deus nos ensina que é importante olhar as coisas com otimismo, ele diz para o povo de Israel em um momento de profunda tristeza: "Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos".


Minha oração é que Deus nos ajude sempre que houver dilúvio a ter disposição para recomeçar. O otimismo precisa ser seguido de uma ação cautelosa: Semear coisas boas! Que a sabedoria do céu desça nos corações e nos faça semeadores do bem.

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