segunda-feira, 23 de novembro de 2015

PERDOANDO

Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.

Ef. 4.32


Quando somos traídos, enganados nos sentimos tão mal. A gente confia em alguém, entrega-lhe uma parte importante da nossa existência e, de repente, vemos a dor rasgar nossa vida, ferida pelas mãos de quem não esperávamos.

Quando Jesus estava no jardim do Getsemani, ele viu a traição chegar na pessoa de Judas, um amigo, um discípulo, o tesoureiro. Sendo assim, ele era alguém em quem Jesus confiava. Mas a reação do Mestre me encanta: Amigo, para que vieste?

Eu fico imaginando como alguém que conhece tudo, que sabia o que Judas estava tramando, que ele estava conduzindo soldados e sacerdotes por aquele jardim para que Ele, o Filho de Deus, fosse preso e acusado perante as autoridades, que isso o levaria a morte, e ainda assim, deu a face para alguém que desejava e planejava o seu mal. E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou.

Mas como poderia ser diferente, se durante todo o seu ministério, ele pregou o amor, o perdão, a outra chance? Como poderia agora, no teste final de sua missão falhar? Jesus apenas nos mostrou que ser atacado, humilhado, traído, odiado não nos dar o direito de agirmos do mesmo modo.

Ele não era igual a Judas! Era a luz, o filho de Deus e, Judas, as trevas, e como qualquer outro ser humano precisava de amor, da verdade, do perdão. E por ser assim, quando encontrou-se com Judas no Jardim, agora não como Mestre e discípulo, mas de lado opostos - Jesus ainda ofereceu o amor e o perdão.

Que Deus nos ajude a seguir os passos de Jesus.
Fandermiler Freitas

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