Conta-nos Stewart Robertson de duas fontes. Uma encontra-se na Islândia, fora de vistas, no interior de profunda cratera. Os turistas gostam de jogar uma pedra ou um pedaço de sabão nessa cratera, e então afastar-se e esperar. Daí a pouco ouvem um som de água que murmura e ferve, e uma irada coluna de água suja, juntamente com pedaços de rocha, lixo e lama, é projetada no ar.
A outra fonte de que ele nos fala encontra-se nos planaltos da Escócia. A fonte mana uma água cristalina, num constante e brando murmurejar. Se se lança nela uma pedra, detém-se uns momentos o murmurejar, mas logo a pedra é engolida e a fonte continua plácida como sempre.
Algumas pessoas são como a primeira fonte: a qualquer observação desagradável, a qualquer ofensa do semelhante, lança de si ressentimento e ira. Outros – e estes devem incluir todos os cristãos – são como a pequena fonte da cena: se uma falta de bondade lhes atravessa o caminho, têm uma resposta branda, e jamais se lhes perturba a calma interior. Isto é o que é dar uma resposta branda, como diz Prov. 15:1.
Palavras que se digam em resposta a uma pessoa irada geralmente agem como um chicote, fustigando-lhe o temperamento e tornando-o mais furioso. Mas a ira que encontra o silêncio, bem depressa desvanece. Refreie o cristão a língua, resolvendo firmemente não falar palavras ásperas, impacientes. Com a língua refreada, poderá ele ser vitorioso, cada vez que for chamado a passar por uma provação da paciência.
Fonte:https://www.iasdemfoco.net
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