sexta-feira, 10 de outubro de 2014

ELE FEZ O QUE PODIA

Durante a Segunda Guerra Mundial, Oscar Schindler entrou para os anais da história por algumas coisas que fez. Mulherengo e beberrão, subornava os membros do partido nazista, e, no entanto, escondia no fundo de seu coração uma pérola preciosa, que era sua compaixão pelos judeus condenados de Krakow na Polônia.

Aqueles que Hitler perseguia para matar, Schindler os empregava na fábrica para salvar. Ele não podia salvar a todos, apenas alguns, por isso fez o que podia. Aquela que seria uma fábrica que lhe daria muitos lucros, tornou-se um refúgio para mil e cem afortunadas almas, cujos nomes ele escreveu em sua lista — a lista de Schindler.

Se você viu o filme com este título, se lembrará do final da história. Com a derrota dos nazistas a coisa mudou de rumo. Agora Schindler era caçado, e os prisioneiros libertados. Temendo ser preso, tentou escapar furtivamente durante a noite, mas ao aproximar-se de seu automóvel, Oscar Schindler fica surpreso com o que vê: os trabalhadores de sua fábrica estão postos alinhados nos dois lados da rua. Estavam ali para agradecer ao homem que salvou suas vidas. Um dos judeus entrega a Schindler uma carta de agradecimento elogiando-o por seu esforço em salvá-los, assinada por cada pessoa sobrevivente. Recebe também de presente um anel feito do ouro, retirado do dente de um dos trabalhadores. No anel, os trabalhadores esculpiram uma frase do Talmude: "Aquele que salva uma única vida, salva o mundo todo".

Naquele momento, no ar frio da noite Polonesa, Schindler é cercado pelos judeus libertados. Ali, diante dele, fila após fila de rostos alegres, maridos e esposas, pais e filhos, reconhecem o que Schindler fez por eles, e sabem que jamais esquecerão tudo aquilo!

O que se passou na mente de Schindler naquele momento? Que emoções vêm à mente de uma pessoa quando está face a face com aqueles que ela salvou da morte?

Um dia descobriremos. Schindler contemplou diante de si o rosto daqueles que ele salvou; nós também passaremos pela experiência. Schindler ouviu satisfeito e emocionado a gratidão daquelas pessoas; nós passaremos pela mesma experiência. Ele deparou-se diante de um grupo de redimidos; nós teremos a mesma experiência diante de Jesus Cristo.

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