quarta-feira, 31 de março de 2021

CORDEIRO PERFEITO

E clamavam com uma grande voz: Salvação a nosso Deus que está sentado sobre o trono, e ao Cordeiro. (Ap 7.10)

Logo no início do ministério de Jesus, João Batista viu o Senhor caminhando em direção a ele e exclamou com entusiasmo: “Olhem, aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1.29). É a primeira vez que alguém se refere a Jesus chamando-o de Cordeiro.

Depois de João, o apóstolo Paulo amplia a figura e ensina que Jesus é “o nosso Cordeiro de Páscoa” devidamente sacrificado (1Co 5.7). Mas no último livro da Bíblia, Jesus é chamado de “o Cordeiro” mais de trinta vezes (Ap 5.6; 6.1; 7.10; 8.1 etc.).

Ao mencionar Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, João Batista estava se referindo ao sacrifício expiatório de Cristo e também à impecaminosidade do Senhor. Todo o povo de Israel sabia de cor e salteado que o cordeiro do antigo sistema levítico tinha de ser “sem nenhum defeito” (Lv 22.21). O animal não poderia ser cego, aleijado nem mutilado, nem ter úlcera, sarna ou outras doenças de pele (Lv 22.22). Não deveria ser oferecido ao Senhor animal que tivesse “os testículos machucados, esmagados, arrancados ou cortados” (Lv 22.24). Esse cerimonial rigoroso e detalhado apontava para um Jesus “santo, inocente, sem mancha”, que não precisava, como os sumos sacerdotes da antiga aliança, “oferecer sacrifícios a cada dia, primeiro por seus próprios pecados e depois pelos do povo” (Hb 7.26-27).

Jesus não cometeu pecado algum, mesmo tendo passado “por todo tipo de tentação” (Hb 4.15). Uma das pessoas mais próximas a Jesus recorda que ele, “quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça” (1Pe 2.22-23). Em Jesus você pode confiar. 

Retirado de Cuide das Raízes, Espere pelos Frutos, [Elben César]. Editora Ultimato.

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