Aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo
Mateus 24:13
O local era o Estádio Imperial, em Vancouver, na Columbia Inglesa. O tempo, 7 de agosto de 1954. A ocasião, a corrida maratona de uns 40 Kms, dos jogos do Império Britânico.
Um dos atletas na corrida era Tiago Henrique Peters. Quilômetro após quilômetro ele esteve à frente no campo, ganhando distância a cada passo. Ao fim desse exaustivo exercício, ele se achava a bons vinte minutos na frente de seu mais próximo competidor. E penetrou no estádio por entre as aclamações da multidão.
Mas que era isto? Peters ia diminuindo; cambaleava; caía! Tombava na pista. Companheiros o incitaram a erguer-se. Incerto, pôs-se de pé, deu alguns possas adiante, e tornou a cair. Mais uma vez os companheiros gritaram-lhe palavras de animação, e novamente Peters se levantou, foi vacilando adiante alguns passos, e caiu. Doze vezes ele se levantou e doze vezes tombou, e finalmente, tateou em direção de uma linha branca que ele parecia julgar a linha final. E ali desfaleceu nos braços de seu treinador.
Peters não venceu a corrida. Estava a 60 metros do alvo. Vinte minutos depois um escocês por nome Tiago McGhee saltou através da linha e foi declarado vencedor.
Que decepção! Peters fizera metro após metro, quilômetro após quilômetro. Fizera a maior parte da corrida. Apenas 60 metros a sua frente! Mas deixou de resistir "até ao fim", e daí perdeu a corrida.
Fonte:https://www.iasdemfoco.net
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