Há uma linda história de um pobre árabe que encontrou uma fonte de água pura, algo raro em sua região acostumada com poços de água salobra. Ele reconheceu imediatamente que aquela água era digna de um monarca e, com o coração cheio de alegria, encheu seu odre daquela fonte preciosa. Movido por um sentimento nobre e generoso, decidiu levar o presente ao rei como forma de agradecimento.
A viagem até o palácio foi longa e cheia de dificuldades, mas o árabe não desistiu. Com perseverança e determinação, ele chegou aos pés do soberano e ofereceu seu tesouro com humildade e gratidão. O rei, com sabedoria e sensibilidade, não desprezou o gesto do homem simples e bebeu um pouco da água da fonte, agradecendo com um sorriso caloroso.
Enquanto os cortesãos ao redor do rei também ansiavam por provar daquela água rara e pura, o califa decidiu proibir que eles a tocassem. Depois ele explicou sua decisão com compaixão e sabedoria, revelando a verdadeira essência do ato de dar.
Durante a longa jornada do árabe, a água havia se tornado impura e desagradável ao paladar, mas o rei a recebeu com prazer porque compreendeu que era uma dádiva de amor, um presente valioso que representava sacrifício e gratidão.
O califa sabia que, se permitisse que outros bebessem da água, a impureza seria notada, e o coração do pobre homem seria magoado. Ele demonstrou assim que valorizava o sentimento genuíno por trás da oferta, muito mais do que a própria água. A sensibilidade e empatia do rei revelam uma lição profunda para todos nós: a verdadeira essência do dar não está apenas no objeto material, mas no amor, generosidade e intenção com que o presente é oferecido.
Fonte: https://sitedopastor.com.br

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