quinta-feira, 12 de agosto de 2010

ASSUMIR COMPROMISSOS

Marcos 6 26 – “Entristeceu-se profundamente o rei; mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele a mesa, não lha quis negar.”

Herodes ficou muito aflito, mas por causa dos seus juramentos e dos convidados, não quis negar o pedido à jovem, citado na passagem acima no v. 26. Herodes temia João Batista, mas gostava de ouvi-lo. Sua consciência o acusava, concordando com o que João lhe dizia. Mas ele nunca chegou a comprometer-se com a verdade. Nunca corrigiu seu jeito errado viver. Jamais experimentou real libertação, e olhando para nossos dias, quantas pessoas também vivem sobre o mesmo erro, conhecem a verdade, mas não concertam a sua vida.

Sem termos um compromisso claro e evidente com Jesus Cristo, passamos a nos tornar vulneráveis ao erro, à injustiça, ao desamor. Vejamos a vida do Herodes: ele fez que uma adolescente dançasse para uma platéia de homens; fez a esta menina promessas imprudentes; apesar do terrível pedido da adolescente, manteve sua promessa, mandando matar um inocente. Um erro levou a outro maior que o anterior. Assim também é conosco: sem o compromisso com Jesus Cristo, ficamos à mercê de outros, de suas opiniões e planos. Aí nossas preocupações serão: as roupas que vestimos, dinheiro, bens materiais e reconhecimento, pois queremos a aprovação da sociedade, ser bem visto, trabalhar em um bom emprego, etc. Acabamos praticando o que não queremos e o que nem é nossa escolha, mas apenas para manter a boa posição ou amizade diante dos outros. É assim que muitos jovens são convencidos a entrar para o mundo das drogas, etc. Sem perceber, tornam-se presas fáceis e terríveis do mal. Ter como objetivo máximo agradar aos outros já é um mal em si mesmo e está tornando-se algo comum.

João Batista aponta para Jesus e diz: Vejam! É o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Ele ressalta o compromisso total de Jesus conosco, tirar o pecado do mundo. E esse é também o convite para nos comprometermos com ele, obedecendo-lhe em nossa vida diária.

Que possamos assim como João Batista, assumirmos nosso compromisso com a obra de Cristo. E não sermos usados pelos outros.

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