segunda-feira, 26 de outubro de 2009

PERDOAR

Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino;

I João 3.15


O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado: "Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele."

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar: "O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola."

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: "Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa." O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras; Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações; Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos; Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter; Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.
Anônimo

3 comentários:

Janderson Martins disse...

Perdoar, muitas vezes não queremos perdoar o próximo pois achamos que estamos se humilhando, mas na verdade não é isso nós estamos fazendo o bem, lembro- me de um missionário que estava pregando e ele falou: Se um irmão pecar, ame seu irmão e odei o pecado que ele cometeu.
Que podemos perdoar o nosso irmão pois essa é a melhor coisa que fazemos.

fania disse...

Todas as nossas ações trazem consequências. Se fizermos o que é bom aos olhos do Pai certamente colheremos bençãos, mas se nossas ações infrigem Suas leis com certeza os frutos que iremos colher não serão agradáveis.Precisamos escolher entre sermos canais de bençãos ou canais de maldições.

Unknown disse...

Para nós parecem soar como palavras pesadas, mas foi uma advertência do Senhor Jesus em relação a nossas vidas não só com o Senhor, mas tembém com meu irmão em Cristo. "Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros;" 1Jo 3:11.