Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.
Hb.9.22
No antigo testamento, quando alguém queria se apresentar diante de Deus e confessar sua culpa por ter cometido alguma falta contra Deus, ele precisa cumprir algumas formalidades, dentre elas, oferecer um animal para que através de seu sangue, essa pessoa fosse perdoada de seu erro. Em outras palavras, alguém deveria morrer por ele.
Diante de Deus, o homem nunca poderia ser considerado sem culpa se alguém não assumisse a sua. Não existe essa de deixa para lá, ou foi de brincadeira, sem querer, foi mal. Todo erro é pecado, e o pecado afasta o homem de Deus e levanta uma barreira que tem que ser desfeita para o homem poder voltar a ter contato com Deus. Era para isso que servia a morte dos animais - eles assumiam a culpa do pecado e desfaziam as barreiras.
Mas este tipo de sacrifício não era perfeito. Porque toda fez que o homem errasse teria que oferecer outro animal para ser morto em seu lugar. Se ele se afastasse de Deus 300 vezes num ano teria que sacrificar 300 vidas em seu lugar.
por isso a justiça de Deus planejou um sacrifício que fosse capaz de perdoar todos e qualquer pecado e ainda, aproximar o homem uma fez por todas do Pai e abrir-lhe a porta do céu. E por ser assim, Deus enviou Jesus ao mundo e o conduziu a cruz do calvário. Um homem perfeito tomando o lugar dos homens maus e perversos. Jesus realizou o mais perfeito dos Sacrifícios e abriu o caminho do perdão divino.