sexta-feira, 31 de julho de 2020

VERDADEIRA RIQUEZA

A bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores.

Provérbios 10.22

Desde que nascemos trazemos dentro de nós o desejo por riquezas. Papai e mamãe já ensinam aos filhos que eles precisam de uma casa bonita, um bom carro, roupas luxuosas, passear em lugares bonitos e exóticos e etc. coisas que na maioria das vezes o dinheiro compra. No entanto, esses valores não são suficientes em si para melhorar a condição do espírito humano; pelo contrário, o amor ao dinheiro é a raiz de muitos males.

Por que consideramos tão importante ter bens materiais? Será isso a prova incontestável de que somos abençoados por Deus ou é apenas um desejo incondicional da alma humana de gozar dias melhores? 

A resposta a essa pergunta depende exclusivamente da essência do nosso coração. Jesus encontrou um jovem rico que ao ser questionado pelo Mestre provou com suas ações que considerava sua riqueza um bem extremamente seu, e revelou-se de um egoísmo extremo. Por outro lado, Zaqueu,  um homem rico, tinha um coração que preveria as bênção de Deus a riqueza; e isto o tornou um homem livre e extremamente rico.

Não há nada de errado em ter riqueza, mas ela deve ser acompanhada da presença de Deus. Senão, o homem se tornará frio demais para se importar com a dor do outro. E, quando o coração está distante de Deus não há como ter as bênçãos do Pai nem a paz que faz o homem caminhar tranquilo em meio as montanhas da dor.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

DEUS NÃO TERMINOU AINDA

Há uns anos atrás um Rottweiler atacou nosso filhote de Golden Retriever num canil. O animal escalou para fora de sua cela e para dentro da de Molly e quase a matou. Escrevi uma carta para o dono do cachorro, tentando persuadi-lo a sacrificar seu cão. Mas quando eu mostrei a carta à dona do canil, ela me implorou para reconsiderar. “O que o cachorro fez foi terrível, mas eu ainda o estou treinando. Ainda não terminei com ele.”

Deus diria o mesmo sobre o Rottweiller que atacou você. “O que ele(a) fez foi inaceitável, indesculpável, mas eu ainda não terminei com ele(a)”. Seus inimigos ainda se encaixam no plano de Deus. O fato de ainda estarem vivos é prova disso. Deus não desistiu deles. Eles podem estar fora da vontade dEle, mas não fora de Seu alcance. Você honra a Deus quando os vê não como Seus fracassos, mas como Seus projetos.

MAX LUCADO
Tradução de Dennis Downing
Em Inglês: “God’s Not Finished”
de “Derrubando Golias”

ONDE ESTÁ A FELICIDADE?


quarta-feira, 29 de julho de 2020

CONSEQUÊNCIAS

Nós podemos fugir das nossas responsabilidades, mas não podemos fugir das conseqüências das nossas responsabilidades. 

Sir Josiah Stamp

Manter-se constantemente focalizado numa determinada rota? em grande parte - é uma questão de olhar para a frente e considerar as conseqüências daquilo que você está fazendo. 

As sua ações são impotentes em si mesmas para mudar aquilo que já aconteceu. Alterar o passado é impossível. O fato é que as ações que você está tomando hoje certamente que terão como resultado algumas conseqüências futuras. Toda ação traz consigo as suas conseqüências. Uma vez que uma ação é tomada dá-se inicio a um processo e as conseqüências daquela ação são inevitáveis. Portanto é vital considerar e pesar as conseqüências de antemão e agir com os olhos voltados para um eventual resultado daquela ação. 

Você não pode desconectar as conseqüências das ações que você deu inicio. Porém, você pode com segurança controlar as suas conseqüências ao controlar as suas ações. Tenha sempre em mente as conseqüências, e as suas ações lhe levarão precisamente para onde você deseja que ela lhe leve. 

Para Meditação: O prudente vê o mal e esconde-se; mas os simples passam adiante e sofrem a pena. Provérbios 22:3 

Nélio DaSilva

A FÉ E A EMOÇÃO


terça-feira, 28 de julho de 2020

VOLTE-SE PARA DEUS

A vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Tu és o Santo de Deus.

João 6.66-71 

Que passagem linda e verdadeira. Muitos que andam com Jesus, deixam Jesus porque seus ensinamentos são duros, até aqueles que o Senhor escolhe nega e deixa Jesus. 

Judas se desviou por sua própria escolha. Ele não foi obrigado a trair Jesus. A traição de Judas a Jesus foi profetizada somente quanto á sua ocorrência, mas não quanto ao seu praticante. 

A pessoa específica que trairia Jesus não estava predestinada desde a eternidade. 

Judas traiu a Jesus pois teve amizades com o mundo. E logo quando Jesus perguntou se os seus 12 não fugiram, Pedro fez uma afirmação verdadeira... Para onde ir? O que fazer? Para quem ir? Se somente tu tens as palavras de vida eterna. Somente em Jesus teremos vida eterna. Se estamos afastados da Presença do Rei, proponho que voltemos para Deus já, para que nosso laço de amor não se quebre, e tenhamos amizades com o mundo ao ponto de trair a Jesus. 

A vida é uma escolha!
Está com Jesus é uma escolha!
Está apaixonado por Jesus e ser apaixonado por Jesus é diferente. 
Existe uma escolha entre está e ser apaixonado. 

Nunca deixe Jesus, pois somente n´Ele a vida, pois somente Ele é a esperança. 

O Pai não abre mão de nós. Porque nós filhos (a), vamos abrir mão d´Ele ?

Débora

MUDANÇAS


segunda-feira, 27 de julho de 2020

NOSSA VIDA MUDA QUANDO DECIDIMOS MUDAR

Um dia, eu perdoei meu inimigo
e fui forte…

no outro eu pedi perdão
e fui grande.

Um dia, mostrei minhas razões
e fui eloqüente

e…no outro, ouvi meu próximo
e fui humano.

Um dia, lutei pela minha causa
e fui bravo..

no outro, lutei pela causa alheia
e fui gente.

Um dia, batalhei pelo que queria
e fui perseverante…

no outro, dividi o pão
e fui rico!

Um dia, recebi aplausos
e fui admirado…

no outro, fiz o bem em silêncio
e os anjos me aplaudiram.

Um dia, usei a inteligência
e fui respeitado…

no outro, usei o coração
e fui amado!

Quando me dei conta minha vida mudou quando mudei minhas atitudes diante da vida e dos fatos.


PAROU DE CRESCER


sábado, 25 de julho de 2020

NOSSAS AFLIÇÕES

Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição." 

Isaías 48.10

Deus permite que nós, como cristãos, frequentemente experimentemos provações inconcebivelmente pesadas neste mundo. A única explicação para isso nos dá o profeta Isaías. Da minha vida pessoal eu poderia relatar experiências incompreensíveis e dificuldades que ninguém entenderia. Mas nosso fiel Senhor me consolou, consolou minha família vez após vez, me fortaleceu e encheu de confiança. Através de todas as coisas ruins, Ele permitiu que víssemos luzir Sua radiante glória, como a Bíblia fala dos heróis da fé em Hebreus 11.

Na passagem acima, temos uma explicação para os profundos sofrimentos pelos quais os filhos de Deus muitas vezes têm que passar: para perseverar na fé, como Jó, e assim outros serem aperfeiçoados conosco. Ou em outras palavras: para que por meio da fé comprovemos que, pelo Senhor e no Senhor, temos plena suficiência, como descreve o salmista: "Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfalecem. Deus é a fortaleza do meu coração." Dessa maneira, em meio a grandes dificuldades, você experimentará uma profunda alegria e uma profunda paz!

Fonte: http://www.chamada.com.br/perolas

O ARREPENDIMENTO


sexta-feira, 24 de julho de 2020

SEU REFÚGIO

Refúgio é uma das palavras preferidas de Davi. Você poderá contar até quarenta vezes em determinadas traduções da Bíblia. Mas nunca Davi usou a palavra de forma tão tocante quanto em Salmo 57. A introdução da passagem explica seu pano de fundo: “Salmo de quando Davi fugiu de Saul para a caverna”. Perdido nas sombras e nos seus pensamentos, ele não tem para onde fugir. Se for para casa, ele põe sua família em perigo; se for para o tabernáculo, ele coloca em risco os sacerdotes. Saul o matará. Aqui ele senta. Totalmente solitário.

Porém, logo em seguida ele se lembra que ele não está só. E das profundezas da caverna uma doce voz flutua: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia; à sombra das tuas asas me abrigo.” (Salmo 57:1 ARA) Faça de Deus seu refúgio. Permita que ele seja a fundação sobre a qual você permanece!


Max Lucado
Tradução de Dennis Downing
Em Inglês: “Your Refuge”
de “Derrubando Golias”

É IMPOSSÍVEL


quinta-feira, 23 de julho de 2020

A HISTÓRIA DE DUAS FAMÍLIAS

Grandemente se regozijará o pai do justo e quem gerar a um sábio nele se alegrará.

Provérbios 23.24-35

Há 300 anos na Inglaterra, Ricardo Eduardo, um conceituado advogado casou-se com Elizabete Tuttie; o filho dessa união, Timóteo Eduardo, tornou-se um dos fundadores da famosa Universidade Yale. Ele, por sua vez, foi o pai de Jonatas Eduardo, um famoso professor e filósofo inglês.

Todos os descendentes dos Eduardos incluem nada menos de 265 pessoas de educação superior, 12 reitores de universidades, 65 professores, 60 médicos, 100 pastores, 75 oficiais do Exército, 80 escritores, 3 membros do Congresso americano, 2 senadores e 1 vice-presidente dos EEUU.

Em contrapartida, um dos contemporâneos de Jonatas Eduardo, Max Jucke, marginal da Nova Inglaterra, que também teve uma longa lista de descendentes, teve em sua família 300 mortos na infância, 310 mendigos profissionais, 440 aleijados por doenças crônicas, 50 prostitutas, 60 ladrões, 7 assassinos e 53 condenados por outros crimes.

Coincidência?

O TEMPO DURA BASTANTE


quarta-feira, 22 de julho de 2020

HOSPEDANDO ESTRANHOS

Permaneça o amor fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.

Hebreus 13:1,2

Era uma noite fria e escura. O vento soprava fortemente e a neve caía. Conrado estava sentado ao lado de uma boa estufa, meditando a sós, enquanto sua esposa Úrsula preparava o jantar. De repente o silêncio foi quebrado por uma doce voz que cantava um hino, nalgum lugar fora, naquela noite fria.

"Para os covis fugiram as raposas,
E os pássaros voaram para os ninhos,
Mas eu aqui estou desabrigado,
Vagando sem repouso e sem carinhos."

Conrado olhou à esposa e com lágrimas nos olhos lhe disse: "Penso que deve ser a voz de uma criança, é tão doce!"

Sua esposa ficou tocada, pois havia perdido um menino não muito tempo antes. Assim, eles abriram a porta, trouxeram um pequeno errante, com a roupa rasgada, e deram-lhe de comer. O calor do aposento fê-lo desmaiar, mas com a bondade e carinho logo voltou a si e contou que era filho de um mineiro pobre, que queria que ele estudasse e se tornasse alguém. Por isso andava cantando para ganhar a vida enquanto continuava os estudos.

Pela manhã, decidiram oferecer ao rapaz que morasse com eles durante o tempo que estivesse estudando na universidade. Assim ele ficou até que decidiu entrar no mosteiro.

Como resultado do estudo de uma Bíblia que ele achou mais tarde, aquela pequena e doce voz desenvolveu-se numa voz forte que ecoava através do mundo cristão e esmagava o poder dos maus papas. Pois aquela noite, quando abriram a porta da casa para aquele pequeno, estranho e maltrapilho, fizeram-no para nenhum outro senão aquele que se tornou, posteriormente, o grande reformador Martinho Lutero. 

A.H. Cannon.

MAIS FÁCIL


terça-feira, 21 de julho de 2020

O QUE VOCÊ QUER?

As pessoas desejam tantas coisas: uma casa, um carro, um bom emprego, casar-se, ter filhos, viajar, conhecimento, fama, dinheiro, alegria... E neste desejo, se enveredam em muitos caminhos. Alguns bons, outros nem tanto. Sem perceber, a maioria vai destruindo o que de bom há dentro de si. No final, até conseguem um pouco do que desejavam, mas perderam muita coisa pelo caminho. A maioria não se torna pessoa melhor.

Por outro lado, existe uma pequena minoria de pessoas que tem outros desejos. De tão simples não são compreendidos. Eles não desejam o mal ou fazer obras que revolucionem o mundo com fama, dinheiro ou conhecimento. Eles querem atingir os céus e agradarem a Deus. Eles querem ter seu nome registrado no livro da vida.

Fandermiler Freitas


Adoradores 4 - Volta pra mim


O "EU"


segunda-feira, 20 de julho de 2020

AMPARO, FRATERNIDADE, RUÍNA

Aprecia-se mais ainda a comunhão em épocas de solidão. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando a linha de frente moveu-se um pouco para a direção ocidental, retornei a Varsóvia. Estava em completa ruína.

Ao contemplar a confusão reinante e os edifícios em ruínas, meu coração quase se despedaçou. Senti-me só, terrivelmente só.

Doeu-me ver as ruínas do templo da Igreja Batista. Logo descobri que da florescente comunidade de nossa igreja em Varsóvia não restavam mais do que catorze membros.

No meio dessa situação triste e aflitiva de nossa igreja, surgiu de repente um lampejo de esperança e alegria. Representantes da Aliança Batista Mundial nos visitaram. E nos disseram: "Não estais sós. Trazemos auxilio para vossa igreja e palavras de encorajamento". Como foram maravilhosas estas palavras, nesse período difícil; e quão esplêndida, a nossa comunhão nessa época.

Aleksander Kircun (Polônia)

O DESEJO DE SER FELIZ


sexta-feira, 17 de julho de 2020

AS QUATRO ESPOSAS DO REI

Um rei tinha quatro esposas. Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Dava-lhe de tudo e sempre do melhor.

Ele também amava muito sua 3ª esposa, e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos. Contudo, ele tinha medo que um dia ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua 2ª esposa. Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar os tempos de dificuldade.

A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso. Mas... ele não amava a 1ª esposa e, apesar de esta o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.

Um dia o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo. Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: "É... Agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando morrer, ficarei sozinho!"

Então, ele perguntou para a 4ª esposa: - Amei-a tanto, querida... A cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu a amava, cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não deixar-me sozinho?

- De jeito nenhum! - respondeu a 4ª esposa, e saiu do quarto sem sequer olhar para trás.

A resposta que ela deu cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada. Tristemente o rei, então, perguntou para a 3ª esposa: - Eu também amei-a tanto a vida inteira... Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não deixar-me sozinho?

- Não! - respondeu a 3ª esposa. A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou me casar de novo...

O coração do rei sangrou de tanta dor. Ele perguntou, então, para a 2ª esposa: - Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para fazer-me companhia?

- Sinto muito... mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! - respondeu a 2ª esposa. O máximo que eu posso fazer é enterrar você...

Essa resposta soou como um trovão na cabeça do rei e ele ficou arrasado.

Então uma voz se fez ouvir: "Eu partirei com você e o seguirei para onde você for!"

O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha... tão mal nutrida... tão sofrida... Com o coração partido, o rei falou: - Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...

Na verdade nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas... Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará, quando morrermos. Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, a nossa riquezas. Quando morrermos, tudo isso vai para os outros. Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar. E nossa 1ª esposa é o nosso ESPÍRITO... Muitas vezes deixado de lado, ele fica lá no fundo, esquecido, por perseguirmos durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego...É nele que cabe Deus, como bem dizia Dostoievski: "Todo homem tem dentro de si um vazio do tamanho de Deus!"Pena que muitas vezes só consideramos isso quando estamos para deixar este mundo. Apesar de tudo, é a única coisa que sempre irá conosco, não importa onde formos, então...

Cultive-o... Fortaleça-o... Bendiga-o... E acima de tudo: alimente-o! Dê o verdadeiro sentido à sua vida agora!!! É o maior presente que você pode dar ao mundo e principalmente a si mesmo.

A BUSCA DA FELICIDADE


quinta-feira, 16 de julho de 2020

BRIGAS

João e André eram vizinhos e amigos. Um dia, João plantou alguns pés de abóbora, mas como o seu terreno era inclinado, as ramagens direcionaram-se para o terreno de André, logo florescendo e gerando razoável produção.

João e André consumiam e vendiam as abóboras, aleatoriamente, sem problemas. Mas, com a entrada do dinheiro, surgiram as desavenças, cada qual julgando-se o legítimo dono. João pelo plantio; André pela plantação em seu terreno.

– Ocupam minhas terras, logo são minhas – afirma André.

– Eu as plantei, suas raízes estão no meu terreno – proclama João.


O caso foi ao juiz, que tentou apaziguá-los, propondo um acordo. Ambos permaneceram intransigentes. André ganhou a causa. João, irritado, extirpou as raízes…

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 

1 Timóteo 6:10


Autor desconhecido
Fonte: Mundo das Metáforas

IRADO


quarta-feira, 15 de julho de 2020

O REINO A QUE VOCÊ PERTENCE


Conta-se que certa ocasião, um imperador alemão realizou uma visita a uma das mais afastadas províncias dos seus domínios.

Passando por uma pequena escola, situada à beira da estrada, em uma zona rural, resolveu interromper a viagem e visitar os alunos.

Professores e crianças o receberam com emoção, respeito e acatamento.

No meio de tanto entusiasmo, houve quem improvisasse um discurso para saudar a ilustre personagem.

O imperador ficou surpreso e feliz com a recepção.

Percebendo que a classe era viva, inteligente e desinibida, sentiu-se muito à vontade entre os alunos.

Depois de os ouvir cantar, declamar, discursar, ele resolveu se divertir um pouco com eles. Pediu a seu secretário que lhe trouxesse uma laranja e, mostrando-a aos meninos e meninas, perguntou:

- Qual de vocês é capaz de me responder a que reino pertence esta fruta que tenho na mão?

- Ao reino vegetal. Respondeu de imediato uma garota risonha, de olhos brilhantes e muito comunicativa.

- Surpreendente! Disse o imperador. E continuou:

- Já que você respondeu com tanta precisão, vou lhe fazer duas outras perguntas. Espero que você responda correta e imediatamente. Se me responder sem hesitar, eu lhe dou uma medalha como prêmio. Aceita o desafio?

- Aceito, sim senhor. Falou prontamente a garota.

Então, colocando a mão no bolso de sua farda, tirou uma moeda e a mostrou à menina, indagando:

- E esta moeda, a que reino pertence?

- Ao reino mineral. Disse ela.

- E eu, a que reino pertenço? Questionou o imperador.

Houve um rápido momento de silêncio. Os colegas se entreolharam. A garota apagou o sorriso alegre. Ficou séria e constrangida. Ficou preocupada em ofender o imperador, dizendo que ele pertencia ao reino animal.

Mas, afinal, a resposta seria a correta. Contudo, pensava, poderia perder a medalha e até ser repreendida.

Então, de repente uma resposta lhe veio à mente. Seus olhos voltaram a brilhar, um sorriso iluminou a sua face e ela respondeu, alto e claro:

- O senhor pertence ao reino de Deus!

A resposta da menina causou admiração entre os colegas, professora e toda a comitiva que acompanhava o imperador.

Foi, no entanto, o próprio imperador que mais se sentiu tocado pela afirmativa da garota.

Com voz embargada, entregou a medalha prometida e, emocionado, falou:

- Espero que eu seja digno desse reino, minha filha!


“Nunca perca a fé na humanidade, pois, ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo”. - Mahatma Gandhi

Fonte: http://www.meusonhonaotemfim.org.br/

FELICIDADE


terça-feira, 14 de julho de 2020

FÉ E SENTIMENTOS

E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.

Atos 16:31

Faz alguns anos o grande pregador Moody estava pregando em Manchester, Inglaterra, quando num sábado à tarde, achando-se sozinho, sem obreiros auxiliares, e havendo muitos que buscavam a Verdade, levou-os a uma galeria e lhes falou por dez minutos.

Depois disto foi abordado por um comerciante.

– Meu amigo, é um cristão?

– Não, mas desejaria ser – respondeu ele.

Procurou, então, mostrar-lhe o único caminho da salvação e logo depois de lhe explicar certos pontos por meio de algumas ilustrações, perguntou se havia compreendido, ao que respondeu negativamente, dizendo que o seu caso não poderia ser auxiliado.

Citou várias outras passagens, mas repetiu que elas não auxiliariam a sua situação. Aquele homem era igual a muitos outros que pensam estar envolvidos numa questão toda peculiar. Apresentou-lhe ainda mais algumas ilustrações e ele replicou:

– O fato é que não posso sentir que estou salvo.

O pastor lhe perguntou se foram os sentimentos de Noé que o salvaram ou se foi a arca; e o homem, sem mais delongas, o cumprimentou, retirou-se afirmando que estava tudo certo.

Creio em trabalho rápido, mas esse caso foi demasiadamente breve. Desejando saber, portanto, se aquele comerciante compreendera de fato o que lhe havia dito, procurou encontrá-lo para conversar sobre o assunto, mas não o viu mais, até que, numa tarde, já um tanto escura, descendo pela escadaria posterior do Free Trade Haoo of Manchester, alguém me tocou no ombro do pastor e fez a pergunta:

– Lembra-se de mim?

– Da voz, sim, mas da pessoa não.

– Eu sou o homem da arca: aquela ilustração solucionou o meu caso com rapidez; estava querendo salvar-me por meus próprios sentimentos, porém, na ocasião em que citou a experiência de Noé, pude sentir claramente que se me abriram os olhos, Sr. Moody, tornou ele, sempre use a ilustração da arca. 

 Moody.

A FÉ


segunda-feira, 13 de julho de 2020

DEUS PODE CURAR FERIDAS ANTIGAS

Deus nos leva para a frente curando o nosso passado! Será que Ele consegue? Será que Deus consegue curar essa ferida antiga no meu coração? Claro que Ele pode. De fato, Deus se importa mais com justiça do que nós. Paulo nos lembra em Romanos 12:17-19 “Não retribuam a ninguém mal por mal… nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei’, diz o Senhor”.

Nós tememos que o malfeitor irá escapar na noite, desconhecido e impune. Fugir para Fiji e tomar drinks na praia. Não se preocupe. A Escritura diz “Deus retribuirá”; e não “Deus talvez irá retribuir”. Deus vai executar justiça a favor da verdade e do que é justo. Diferente de nós, Deus nunca desiste de uma pessoa. Nunca. Muito depois que nós deixamos para trás, Deus ainda está lá, sondando a consciência, provocando convicção, sempre orquestrando a redenção. Consertar seus inimigos? Esta é a obra de Deus.

Max Lucado
Tradução de Dennis Downing
Em Inglês: “God Can Heal Ancient Hurt”
de “Você Vai Sair Dessa”

DOENÇA FAVORITA


domingo, 12 de julho de 2020

O REI, O JOVEM E O MENDIGO

Houve um tempo em que a Irlanda era governada por um rei que não tinha nenhum filho.

O rei mandou que os mensageiros colocassem avisos em todas as cidades do reino. Os avisos diziam que todo jovem qualificado deveria se apresentar para uma entrevista com o rei que iria escolher um possível sucessor para o trono.

Todos os candidatos deveriam amar a Deus e amar os seres humanos de todas as classes e raças.

Um jovem leu o aviso e achou que ele amava a Deus e, também, amava ao próximo. Uma coisa, porém, o deixava desanimado. Ele era tão pobre que não tinha nenhuma roupa digna para apresentar-se ao rei nem tinha fundos para comprar o necessário para a longa viagem até o palácio.

Então, o jovem implorou aqui, e pediu emprestado ali, até conseguir o bastante para as roupas apropriadas e os materiais necessários.

Corretamente vestido, o jovem partiu, e tinha quase completado a viagem quando encontrou um pobre mendigo ao lado da estrada. O mendigo estava sentado, tremendo de frio, coberto apenas por trapos esfarrapados.

Ele estendeu o braço pedindo ajuda. Sua voz fraca implorou:

- Tenho fome e frio. Por favor, me ajude! Por favor…

O jovem comovido pela necessidade do mendigo imediatamente tirou suas roupas novas e vestiu os farrapos do mendigo. Sem pensar duas vezes deu para o mendigo tudo o que tinha. Então, um pouco indeciso, ele continuou a viagem rumo ao castelo vestido com os farrapos do mendigo.

Na chegada ao castelo, um criado do rei o conduziu a um grande corredor. Depois de um breve repouso, ele foi levado finalmente até a sala do trono. O jovem se curvou diante de sua majestade. Quando levantou os olhos exclamou com surpresa:

- Você…? Você não era o mendigo da estrada?

- Sim – respondeu o rei com um sorriso. – Eu era aquele mendigo.

- Mas… você não é realmente um mendigo. – gaguejou o jovem. – Você é o rei! Então, por que você fez aquilo comigo?

- Porque eu tinha que descobrir se você realmente tem amor a Deus e aos seus semelhantes. – disse o rei. – Eu sabia que se eu chegasse até você como rei, você ficaria impressionado por minha coroa e minhas roupas reais. Você teria feito qualquer coisa que eu pedisse por causa de meu poder real. Deste modo eu nunca saberia o que verdadeiramente está em seu coração. Assim eu usei um disfarce. Eu vim a você como um pobre mendigo. E descobri que você sinceramente ama a Deus e a seus semelhantes. Você será meu sucessor. – prometeu o rei. – Você herdará meu reino. (Lenda irlandesa)

ARREPENDIMENTO E REGENERAÇÃO


sábado, 11 de julho de 2020

A MOEDA DE OURO

Uma tarde, assentado sobre uma pedra, à beira do caminho, um pobre trabalhador esperava a volta de seu filho, que fora à aldeia próxima comprar um pouco de pão. A criança voltou, e quando o pai com a sua faca cortou o pão em pedaços, caiu de dentro uma moeda de ouro. O menino soltou um grito de alegria e, apanhando a moeda, exclamou:

– Papai, o senhor não terá mais necessidade de trabalhar tanto, porque agora temos dinheiro bastante para viver alguns dias.

– Meu filho, – respondeu o pobre homem – é bem possível que esse ouro tenha caído do bolso do padeiro quando amassava o pão; devemos restituí-lo.

– Mas, papai, – tornou o menino – se ninguém sabe, por que não podemos guardá-lo?

– Meu filho, eu comprei o pão e não o dinheiro que estava dentro dele, é por isso que ele não nos pertence. Se ninguém sabe, Deus vê tudo, não ignora e nos ordena restituí-lo. Se não somos ricos devemos ser honrados.

Dito isto, o pai pegou a moeda e foi entregá-la ao padeiro.

– Você é um homem honesto, pode guardar o dinheiro – respondeu-lhe este. – Esta moeda uma pessoa me deu há poucos dias e me encarregou de dá-la ao pobre mais honesto que eu conhecesse. É por isso que ela pertence a você.

O menino, então, abraçou o pai, dizendo-lhe:

– Nunca me esquecerei, papai, do que o senhor me disse: "É melhor ser pobre e honesto do que rico e desonesto."

O Juvenil.

A POBREZA DE AMBIÇÃO


quinta-feira, 9 de julho de 2020

O PODER DO EXEMPLO

Um pastor, quando estava dirigindo cultos de reavivamento no Egito, entre os soldados, perguntou a um oficial do regimento Highland como chegou a ser cristão.

Ele respondeu:

"Havia um soldado raso em nossa companhia que fora convertido em Malta antes que o nosso regimento saísse para o Egito. Todos o molestávamos terrivelmente. Uma noite ele, voltando do seu posto de sentinela, muito cansado e molhado, ajoelhou-se para orar antes de se deitar e enquanto orava eu joguei as minhas botas na sua cabeça, o que não impediu que ele continuasse a orar.

"Pela manhã quando despertei, encontrei as minhas botinas junto à cama muito bem polidas. Essa foi a resposta à minha má conduta para com ele. Esse modo de proceder produziu em mim uma contrição terrível a ponto de nesse dia eu entregar-me a Cristo e considerar-me salvo." 

J. Stuart Holden

O MEDO NÃO A VIRTUDE


terça-feira, 7 de julho de 2020

VIVER É SE DEIXAR USAR POR DEUS

Ao contrário do que dizem muitos livros famosos, filmes de grandes bilheterias e seminários dos mais variados, você não irá descobrir o significado de sua vida olhando dentro de si mesmo. É provável que você já tenha tentado isso. Você não criou a si mesmo, logo não há jeito de dizer a si mesmo para que foi criado.

Você não pode chegar ao propósito da sua vida concentrando-se em si mesmo. Você deve começar com Deus. Você foi feito por Ele e para Ele – e, enquanto não compreender isso, a vida jamais terá sentido. É somente em Cristo que descobrimos nossa origem, nossa identidade, o que significamos, nosso propósito, nossa importância e nosso destino. Todos os outros caminhos levam a um beco sem saída.

Muitas pessoas tentam usar Deus para sua auto-realização, mas isso é contrário à natureza e está fadado ao fracasso. Você foi feito por Deus, e não o contrário; viver é deixar Deus usá-lo para Seus propósitos, e não você usar Deus para o que deseja.

Já li muita coisa que sugere formas de descobrir o propósito da minha vida: “Dê importância aos seus sonhos. Defina claramente seus valores. Estabeleça metas. Descubra no que você é bom. Aspire grandes objetivos. Vá a luta! Seja disciplinado. Acredite em si mesmo. Envolva outras pessoas.”

É lógico que essas recomendações frequentemente levam a grandes êxitos. Pode-se em geral ser bem-sucedido ao buscar uma meta, se houver concentração para o fim proposto. Mas, ser bem-sucedido e cumprir o propósito para a sua vida são coisas absolutamente distintas! Você poderá alcançar os seus objetivos pessoais tornando-se um sucesso pelos padrões estabelecidos, e ainda assim falhar em alcançar os propósitos para os quais Deus o criou. Você precisa mais do que conselhos e livros de autoajuda. A Bíblia diz: a sabedoria de Deus trata profundamente de Seus propósitos, não sendo Sua mensagem recente, e sim a mais antiga – que Deus determinou como forma de aflorar o melhor de Si em nós.

Deus não é apenas o ponto de partida da nossa vida: é a fonte dela. Para descobrir o propósito para a sua vida, volte-se para a Palavra de Deus, e não para a sabedoria do mundo. Você deve edificar sua vida sobre verdades eternas, e não sobre psicologia popular, histórias inspiradoras, “achismos” passageiros e estímulos para alcançar o sucesso.. 

A Bíblia diz: É em Cristo que descobrimos quem somos e o propósito de nossa vida. Muito antes de termos ouvido falar de Cristo e de termos erguido nossas esperanças, Ele já tinha Seus olhos sobre nós; já havia planejado para cada um de nós uma vida gloriosa, parte do projeto global que Ele elaborou para tudo e para todos. (Ef 1:11)

Rick Warren, em “UMA VIDA COM PROPÓSITOS”

PAZ AO CORAÇÃO


segunda-feira, 6 de julho de 2020

AS JANELAS DOURADAS

O menino trabalhava arduamente durante todo o dia, no campo, no estábulo e no armazém, pois os pais eram fazendeiros pobres e não podiam pagar a um ajudante. Mas, quando o sol se punha, o pai deixava-lhe aquela hora só para ele. O menino subia ao alto de um morro e ficava a olhar para um outro morro, distante alguns quilômetros. Nesse morro, via uma casa com janelas de ouro e de diamantes. As janelas brilhavam e reluziam tanto que ele era obrigado a piscar os olhos. Mas, pouco depois, ao que parecia, as pessoas da casa fechavam as janelas por fora, e então a casa ficava igual a qualquer outra casa. O menino achava que faziam isso por ser hora de jantar; então voltava para casa, jantava e ia deitar-se. Um dia, o pai do menino chamou-o e disse-lhe:

— Tens sido um bom menino e ganhaste um dia livre. Tira esse dia para ti; mas lembra-te: tenta usá-lo para aprenderes alguma coisa boa.

O menino agradeceu ao pai e beijou a mãe. Em seguida partiu, tomando a direção da casa das janelas douradas.

Foi uma caminhada agradável. Os pés descalços deixavam marcas na poeira branca e, quando olhava para trás, parecia que as pegadas o seguiam, fazendo-lhe companhia. A sombra também caminhava ao seu lado, dançando e correndo, tal como ele. Era muito divertido.

Passado um longo tempo, chegou ao morro verde e alto. Quando subiu ao topo, lá estava a casa. Mas parecia que haviam fechado as janelas, pois ele não viu nada de dourado. Aproximou-se e sentiu vontade de chorar, porque as janelas eram de vidro comum, iguais a qualquer outra, sem nada que fizesse lembrar o ouro.

Uma mulher chegou à porta e olhou carinhosamente para o menino, perguntando o que ele queria.

— Eu vi as janelas de ouro lá do nosso morro — disse ele — e vim de propósito para as ver de perto, mas elas são de vidro!

A mulher meneou a cabeça e riu-se.

— Nós somos fazendeiros pobres — disse — e não poderíamos ter janelas de ouro. E o vidro é muito melhor para se ver através dele!

Convidou o menino a sentar-se no largo degrau de pedra e trouxe-lhe um copo de leite e uma fatia de bolo, dizendo-lhe que descansasse. Chamou então a filha, que era da idade do menino; dirigiu aos dois um aceno afectuoso de cabeça e voltou aos seus afazeres.

A menina estava descalça como ele e usava um vestido de algodão castanho, mas os cabelos eram dourados como as janelas que ele tinha visto e os olhos eram azuis como o céu ao meio-dia. Passeou com ele pela fazenda e mostrou-lhe o seu bezerro preto com uma estrela branca na testa; ele falou do bezerro que tinha em casa, e que era castanho-avermelhado com as quatro patas brancas. Depois de terem comido juntos uma maçã, e se terem tornado amigos, ele fez-lhe perguntas sobre as janelas douradas. A menina confirmou, dizendo que sabia tudo sobre elas, mas que ele se tinha enganado na casa.

— Vieste numa direção completamente errada! — exclamou ela. — Vem comigo, vou-te mostrar a casa de janelas douradas, para ficares a saber onde fica.

Foram para um outeiro que se erguia atrás da casa, e, no caminho, a menina contou que as janelas de ouro só podiam ser vistas a uma certa hora, perto do pôr-do-sol.

— Eu sei, é isso mesmo! — confirmou o menino.

No cimo do outeiro, a menina virou-se e apontou: lá longe, num morro distante, havia uma casa com janelas de ouro e de diamantes, exatamente como ele tinha visto. E quando olhou, o menino viu que era a sua própria casa!

Apressou-se então a dizer à menina que precisava de se ir embora. Deu-lhe a sua melhor pedrinha, a branca com uma lista vermelha, que trazia há um ano no bolso. Ela deu-lhe três castanhas-da-índia: uma vermelha acetinada, outra pintada e outra branca como leite. Ele deu-lhe um beijo e prometeu voltar, mas não contou o que descobrira. Desceu o morro, enquanto a menina ficava a vê-lo afastar-se, na luz do sol poente.

O caminho de volta era longo e já estava escuro quando chegou a casa dos pais. Mas o lampião e a lareira luziam através das janelas, tornando-as quase tão brilhantes como as vira do outeiro. Quando abriu a porta, a mãe veio beijá-lo e a irmãzinha correu a pendurar-lhe ao pescoço; sentado perto da lareira, o pai levantou os olhos e sorriu.

— Tiveste um bom dia? — perguntou a mãe.

— Sim! — o menino passara um dia ótimo.

— E aprendeste alguma coisa? — perguntou o pai.

— Sim! — disse o menino. — Aprendi que a nossa casa tem janelas de ouro e de diamantes.

William J. Bennett
O Livro das Virtudes II – O Compasso Moral
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1996