domingo, 30 de junho de 2019

A CEIA DO SENHOR

Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.

ICor 11.23-24


A Santa Ceia foi instituída pelo próprio Senhor Jesus, na noite em que foi traído. Ele reuniu os discípulos, tomou o pão e o vinho e explicou a razão de se realizar essa cerimônia. Horas antes de ser preso, açoitado e crucificado, O Filho de Deus ensinou aos seus seguidores que eles teriam que lembrar sempre de toda a dor, agonia e sofrimento que custou a salvação de cada um deles.

Para isso, instituiu uma celebração na qual todo filho de Deus remido tem a oportunidade de declarar ao mundo que é extremamente grato ao Pai. Essa cerimônia é louvar a Deus porque seu Filho Unigênito pagou toda a nossa dívida morrendo em nosso lugar. Nela o homem tem a liberdade de falar com o Pai em intimidade. 

No entanto, quem participar dessa cerimônia precisa fazer uma coisa: Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; Isso significa que o homem precisa deixa o outro de lado e olhar para dentro de si, reconhecer seus erros e defeitos e, ali, antes de comer o pão e o vinho, tem a oportunidade de fazer as pazes com Deus, confessando seus pecados e agradecendo pelo Espírito Santo ter-lhe abertos os olhos e transportado para o Reino do seu amor.

Jesus não instituiu um ritual que devia se celebrado costumeiramente, mas um momento de comunhão real e verdadeira entre Deus e o homem. Lembre-se que Jesus deseja melhorar-nos sempre que participamos da Ceia, ele precisa que eu e você nos examinemos, sejamos sinceros e honestos com nós mesmos e com o coração abertos roguemos perdão e forças para sermos mais parecido com Ele.

DESIGUALDADE


sexta-feira, 28 de junho de 2019

ANJOS DE UMA ASA SÓ

Lá estava eu com a minha família, de férias, num acampamento isolado, com carro enguiçado… Isso aconteceu há 20 anos, mas lembro-me como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro. Nada. Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho que passava por ali.

Minha mulher e eu concluímos que éramos vítimas de uma bateria descarregada. Sem alternativa, decidi caminhar até a vila mais próxima, a alguns quilômetros de distância.

Duas horas e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. Ao me aproximar do posto, dei-me conta de que era domingo de manhã. O lugar estava fechado, mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonei para a única companhia de auto-socorro localizado na cidade vizinha, a cerca de 30 km de distância.

Uma pessoa chamada José atendeu o telefone e me ouviu enquanto eu explicava meus apuros.

“Não tem problema”, disse ele quando dei minha localização. “Normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado, mas ao mesmo tempo preocupado com o preço que essa ajuda significaria.

Ele chegou em seu reluzente caminhão-guincho e nos dirigimos para a área de acampamento. Quando saí do caminhão, me virei e observei com espanto o José descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas. Ele era paraplégico!

Enquanto ele se movimentava, comecei novamente a imaginar o preço que ele me cobraria.

“É só uma bateria descarregada. Uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora”, disse ele. Enquanto recarregava a bateria, distraiu meu filho pequeno com truques de mágica. Tirou até mesmo uma moeda da orelha e deu para meu filho.

Quando ele colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia.

“Oh! nada!” – respondeu, para minha surpresa.

“Tenho que lhe pagar alguma coisa…”

“Não”, ele reiterou. “Há muitos anos, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas. Essa pessoa me salvou a vida e me disse apenas para ‘passar isso adiante’. Portanto, você não me deve nada. Apenas lembre-se: quando tiver uma chance, ‘passe isso adiante’. Somos anjos de uma asa só; precisamos nos abraçar para alçar vôo.”

Precisamos uns dos outros. Sempre que puder, ajude alguém, e verá o bem que estará fazendo a você mesmo. Passe adiante… se achar que vale a pena.

Autor: Autor Desconhecido

Q VERDADEIRA RIQUEZA


quinta-feira, 27 de junho de 2019

A VERDADEIRA RIQUEZA

Certa vez, um homem muito rico pediu a Sengai Gibon, um monge zen japonês, para escrevesse algo pela continuidade da prosperidade de sua família, de tal modo que esta pudesse manter sua fortuna de geração a geração.

Sengai pegou uma longa folha de papel de arroz e escreveu:

“Pai morre, filho morre, neto morre.”

O homem rico ficou indignado e ofendido: “Eu lhe pedi para escrever algo pela felicidade de minha família! Porque fizeste uma brincadeira destas?”

“Não pretendi fazer brincadeiras,” – explicou Sengai tranquilamente – “Se antes de sua morte seu filho morrer, isto iria magoá-lo imensamente. Se seu neto se fosse antes de seu filho, tanto você quanto ele ficariam arrasados. Mas se sua família, de geração a geração, morrer na ordem que eu escrevi, isso seria o mais natural curso da Vida. Eu chamo a isso Verdadeira Riqueza.”

Fonte: Histórias para a Sabedoria – Uma Ontologia de Koans, Contos, Lendas e Parábolas Orientais; Compilação e Edição de: Shén Lóng Fēng.

A PESSOA QUE ACEITOU JESUS

"...Mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus." 1 Coríntios 6.11

A pessoa que aceitou a Jesus é, através do novo nascimento, pura e justa diante do Senhor. Mas o mesmo Paulo que escreveu as palavras acima também diz: "Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum." Isso não é uma contradição? Não! Paulo enfatiza em 2 Coríntios 4.7: "...para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós." Como filhos de Deus, vivemos constantemente neste campo de tensão. Por um lado, somos confrontados diariamente com o fato de que em nós não há bem nenhum. Por outro lado, está à nossa disposição o superabundante poder de Deus. 

Mas como este poder de Deus se torna ativo em nossa vida? Por meio da obediência pela fé. Quanto mais somos tentados e na tentação confirmamos a vitória do Senhor em nossas vidas por fé e obediência, mais o Senhor é louvado e glorificado. Caso contrário, como poderíamos experimentar a realidade da vitória de Jesus se a presença do pecado estivesse afastada de nós? Mas, apesar da carne pecaminosa, jubilamos diante do inimigo: "Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo." Este é o verdadeiro combate da fé – quem dele participa um dia será coroado!

Extraído do livro Pérolas Diárias (de Wim Malgo) 

NAS MÃOS DE DEUS

quarta-feira, 26 de junho de 2019

COMO ENRIQUECER SUA VIDA

As pessoas de um modo geral estão buscando riquezas quando, na realidade, o que elas precisam é de satisfação interior. 

Robert Concklin

Aprenda a apreciar o nascer do sol e você ficará mais rico a cada manhã. Aprenda a apreciar os desafios e dificuldades e você irá perceber que aquelas mesmas coisas que paralisam a maioria das pessoas serão as mesmas que irão lhe energizar. Aprenda a amar as pessoas ao seu redor e a sua riqueza irá se multiplicar em cada vida que você tocar. 

A verdadeira riqueza não consiste em obter aquilo que você deseja. Riqueza cheia de significação consiste em amar aquilo que você tem e ser aquilo que você realmente é. Sob muitos e variados aspectos, você já é muito rico. Aprenda a amar e a valorizar aquilo que, graciosamente, por Deus já lhe foi dado e você verá ainda maiores riquezas sendo acrescentado à sua vida. 

O que é que você realmente aprecia, ama e valoriza? Onde é que você encontra o mais autêntico senso de gratificação pessoal? Chances mui fortes existem de que, aquilo que você ama, valoriza e aprecia, serão essas mesmas coisas que irão enriquecer a sua vida. 

Para Meditação: O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida. Espinhos e laços há no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe deles. Provérbios 22:4-5

Nélio DaSilva

OBEDECER A DEUS


terça-feira, 25 de junho de 2019

O MISTERIOSO SANSÃO

"Vós todos sois Irmãos." Mateus 23.8

Era quase meia-noite do dia 18 de fevereiro de 1952. Charlie Jones, um negro de Houston, Texas, estava a caminho de sua casa quando foi detido pelas luzes intermitentes de uma patrulha rodoviária.

Uma carreta de vasta proporção tinha batido contra uma grande árvore. A carreta entrou para dentro da cabine do chofer, sendo que este ficou preso entre a direção e o assento. Seus pés ficaram retidos , entre o freio e os pedais. Imediatamente tudo pegou fogo e este começou a atingir Roy Gaby, o chofer da carreta.

Um carro-socorro foi engatado à carroceria, e outro à cabine. Estes veículos puxando em direções opostas não conseguiram mover a I carreta. Os bombeiros estavam já a caminho com seu equipamento, i mas chegariam muito tarde para salvar o motorista.

Charlie Jones caminhou até a cabine sinistrada e arrebentou a porta com fechadura e tudo. Com as mãos desnudas ele arrancou fora o freio, desvencilhou o homem já em chamas, começando por libertar-lhe os pés antes presos nos pedais. Então ele puxou o Sr. Gaby para fora, não sem antes forçar o teto da cabine com o seu próprio corpo r que pesava mais de 100 quilos. Forçando sempre, a lata foi cedendo e finalmente o Sr. Gaby estava livre
.
Todos os olhos estavam postos no homem libertado, e ninguém viu Charlie Jones sair. No dia seguinte toda a cidade se perguntava quem era o misterioso Sansão que havia salvo o Sr. Roy Gaby. Ninguém, realmente sabia. Quando afinal ele foi descoberto, perguntaram.lhe como conseguira fazer o que dois poderosos veículos especializados não conseguiram.

Um homem não sabe o que pode fazer até o momento em que outro homem está ferido e em perigo de vida - ele disse.

O Interessante em relação com esta história é que ela ocorreu durante a Semana da Fraternidade, quando se lembrava às pessoas que todos os homens são irmãos, não importa sua raça, religião, cultura ou posição social. Charlie Jones libertando seu irmão de cor branca dava uma demonstração de fraternidade e amor.

Esta é a espécie de amor que você e eu precisamos - amor que transpõe todas as barreiras e nos une na família de Deus.

"Nisto todos saberão que sois Meus discípulos, se vos amardes um, dos outros." S. João 13:35.

"A Man Don't Know What He Can Do", Elise Miller Davis, Reader's Digest, julho, 1960, págs. 41.52

A VONTADE DE DEUS


domingo, 23 de junho de 2019

A PESCA

Em uma aldeia de Terra Nova, os habitantes, que viviam principalmente da pesca, estavam muito desanimados. A temporada de pesca já estava quase no final, e os resultados tinham sido péssimos. Além disso, o inverno se aproximava e, se tudo continuasse da mesma maneira, haveria fome e miséria em toda a aldeia. Então uma pequena congregação reuniu-se num culto especial de oração para pedir a ajuda de Deus. Naquela noite o templo ficou lotado. Após a leitura de algumas passagens bíblicas, várias pessoas elevaram sua voz a Deus para falar-lhe da penosa situação que a aldeia atravessava. A população recobrou o ânimo por um momento, mas na manhã seguinte todos estavam novamente desalentados.

Apenas um dentre aqueles pescadores que haviam assistido à reunião saiu para pescar. Tal homem era conhecido por sua incredulidade e achava uma loucura orar pela pesca. Ele foi pescar apenas para provar que não pegaria nada. Porém, assim que ele e seu ajudante jogaram as redes, estas se encheram de peixes. Duas horas depois retornaram ao porto com a embarcação abarrotada. A notícia se espalhou com a rapidez do vento; logo o porto encheu de embarcações. Nesse dia todas voltaram carregadas de pescado. E isso aconteceu até o fim da temporada de pesca.

Esse maravilhoso fato marcou profundamente aquele pescador, cuja incredulidade desmoronou diante de Deus. Ele se transformou num homem novo, fiel seguidor de Jesus Cristo.

Autor: Autor Desconhecido

Fonte: https://frasescristas.com.br

DEUS OUVE CORAÇÕES


sábado, 22 de junho de 2019

A ESPERANÇA

Tenho uma amiga inteligente, talentosa e muito graciosa que mora em Seattle, nos Estados Unidos. Seu nome é Carolyn Martin. Mas Carolyn sofre de paralisia cerebral, e o drama específico de sua situação é que os sinais visíveis da enfermidade – movimentos desengonçados com os braços, baba, fala com dificuldade, uma cabeça bamboleante – levam as pessoas que se encontram com ela a ficar imaginando se ela é retardada. Na realidade, sua mente é uma das partes que funcionam perfeitamente; o que lhe falta é o controle muscular.

Carolyn viveu quinze anos numa casa para retardados mentais, porque o Estado não tinha nenhum outro local onde pô-la. Seus amigos mais chegados eram pessoas como Larry, que arrancava de si todas as roupas e comia as plantas ornamentais da instituição, e Arelene, que só sabia falar três sentenças e chamava todo mundo de “ mamãe ”. Carolyn decidiu escapar daquela casa e encontrar um lugar significativo para si no mundo lá fora.

Finalmente ela conseguiu mudar-se e ter o seu próprio lar. Ali, as tarefas mais triviais representavam um desafio avassalador. Levou três meses para ela aprender a preparar um bule de chá e servi-lo nas xícaras sem se escaldar. Mas Carolyn alcançou esse e muitos outros feitos. Matriculou-se numa escola de segundo grau, formou-se, então foi estudar na faculdade de sua cidade.

Todo mundo no campus da faculdade conhecia Carolyn como “ a deficiente física ”. Viam-na sentada numa cadeira de rodas, encurvada, com grande esforço datilografando as anotações num aparelho denominado Canon Communicator. Poucos sentiam –se à vontade em conversar com ela; não conseguiam acompanhar os sons desordenados que fazia. mas Carolyn perseverou, gastando sete anos para fazer um curso de ciências humanas que normalmente levaria dois anos para completar. Em seguida, ela matriculou-se numa faculdade luterana com o objetivo de estudar a Bíblia. Depois de estar dois anos ali, solicitaram-lhe que falasse aos colegas na capela.

Carolyn trabalhou muitas horas em cima do que ia falar. Datilografou A mensagem em sua forma definitiva – na sua velocidade média de quarenta e cinco minutos por página – e pediu à sua amiga Josee que a lesse em seu lugar. Josee tinha uma voz forte e clara.

No dia do culto na capela, Carolyn estava sentada em sua cadeira de rodas, do lado esquerdo da plataforma. De quando em quando seus braços convulsionavam-se sem qualquer controle, sua cabeça pendia para um dos lados de modo que quase encostava no ombro, e algumas vezes um filete de saliva escorria até a blusa. Ao seu lado estava Josee, que lia o texto belo e maduro que Carolyn havia escrito, centrado nesta passagem bíblica: “ Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. ” ( 2 Coríntios 4:7 )

Pela primeira vez, alguns estudantes viram Carolyn como um ser humano completo, como eles mesmos. antes disso, a mente de Carolyn, uma mente muito boa, tinha sempre sido restringida por um corpo “ desobediente ”, e dificuldades de fala haviam mascarado sua inteligência. Mas, ao ouvir sua mensagem lida em voz alta enquanto olhavam para ela no palco, os estudantes puderam enxergar além do corpo numa cadeira de rodas e imaginar uma pessoa completa.

Com sua fala entrecortada Carolyn me contou sobre aquele dia, e eu só consegui entender mais ou menos metade das palavras. Mas a cena que descreveu tornou-se para mim uma espécie de parábola da transposição *: uma mente perfeita presa dentro de um corpo espástico, sem controle, e cordas vocais que falhavam a cada duas sílabas. A imagem neotestamentária de Cristo como sendo a cabeça do corpo assumiu um novo significado para mim; adquiri uma noção tanto da humilhação que Cristo experimenta em seu papel como cabeça, como também da exaltação que concede a nós, os membros de seu corpo.
 
Nós, a igreja, somos um exemplo da transposição levada ao extremo. Lamentavelmente não oferecemos prova inquestionável do amor e da glória de Deus. Algumas vezes, à semelhança do corpo de Carolyn, obscurecemos a mensagem em vez de a transmitirmos. Mas a igreja é a razão por detrás de toda a experiência humana, a razão primeira para existirem seres humanos: para de alguma forma deixar que outras criaturas que não são de Deus levem a imagem de Deus. Ele julgou que isso valia a pena, o risco e a humilhação.

* TRANSPOSIÇÃO - Milagre da Transposição: Que corpos humanos possam ser vasos cheios do Espírito Santo, que atos humanos corriqueiros de caridade e bondade possam tornar-se nada menos do que a encarnação de Deus na terra.
Jesus Cristo, disse Paulo, agora atua como a cabeça do corpo. Sabemos como uma cabeça humana realiza sua vontade: traduzindo, num sentido descendente, ordens que as mãos e os olhos e a boca possam entender. Um corpo saudável é aquele que segue a vontade da cabeça. Dessa maneira, o Cristo ressurreto realiza sua vontade através de nós, os membros de seu corpo.

Deus está calado ? Respondo a essa pergunta com uma outra: A igreja está calada ? Nós somos seus porta-vozes, as cordas vocais que Ele designou neste planeta. Um plano de uma transposição assim chocante garante que a mensagem de Deus algumas vezes pareça confusa ou incoerente; garante que Deus algumas vezes pareça calado. Mas a incorporação era o seu objetivo, e, à luz disso, o Dia de Pentecostes torna-se uma metáfora perfeita: a voz de Deus na terra, falando através de seres humanos em formas que até eles não conseguiam compreender.

DEUS PROMETE


sexta-feira, 21 de junho de 2019

NÃO ACRESCENTE UM PONTO DE INTERROGAÇÃO

"porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" 
Filipenses 2:13

"Quando Deus determinar um tempo, não o mude para um ponto de interrogação."

Quem está dirigindo nossas vidas? Quem está determinando o "que" e o "quando" em nossos dias? Se a nossa resposta for vacilante ou se for apenas "nós mesmos" então estamos com problemas espirituais. O Senhor é quem deve traçar nossos caminhos, guiar-nos conforme Sua vontade, receber o "sim, Senhor" em todos os momentos e circunstâncias.

Quando o Senhor nos diz: "Ame ao próximo", não devemos acrescentar "não seria apenas os que nos fazem bem?" Quando Cristo nos orienta: "Não temas, crê somente", não devemos pensar em "e as lutas e dificuldades?" Quando Ele nos manda: "Ide e pregai", não devemos questionar com um " como ir, se não sei falar bonito?" E, se a Palavra de Deus nos diz: "O tempo é agora", não devo dizer jamais, "Posso fazer amanhã?"

A vontade do Senhor é soberana, e vem acompanhada de ricas promessas, de maravilhosas bênçãos, da certeza de vitórias e de felicidade.

O costume de acrescentar um ponto de interrogação em tudo nos faz viver cercado de incertezas, de frustrações, de possíveis derrotas. Quem crê aceita de imediato, caminha até de olhos fechados, enxerga o fruto antes de ser plantada a árvore. Com fé somos mais fortes, choramos menos, sorrimos mais, agradecemos com frequência, desfrutamos da alegria da vitória antes mesmo de a luta começar.

Troquemos o ponto de interrogação por um de exclamação e digamos sempre: "Obrigado, Senhor!" "Eis-me aqui, Senhor!"

Paulo Barbosa

quinta-feira, 20 de junho de 2019

10 HÁBITOS QUE PODEM MUDAR SUA VIDA

1. Ler diariamente a Bíblia, a palavra de Deus, assim você mudará o seu modo de falar, de agir, e de pensar .

2. Orar todos os dias, esteja alguns instantes na presença de Deus, a sós com Ele, esses minutos valerão muito e te darão força para enfrentar cada dificuldade.

3. Procure servir mais do que ser servido. Jesus disse que maior é o que serve.

4. Esteja pronto a dar, não seja mesquinho, a Bíblia diz que é dando que se recebe.

5. Perdoe sempre, o maior homem do mundo, o mais justo, o mais santo, o mais puro, o mais inocente, perdoou seus algozes na hora de sua morte, e não somente perdoou mas intercedeu por Eles.

6. Cuide do seu corpo , ele é templo do seu espírito e do Espírito Santo.

7. Ame, quem ama não adoece, quem ama é leve, quem ama vive feliz.

8. Elogie, há poder no elogio e ele funciona como um bumerangue.

9. Gentileza, a palavra branda desvia o furor, a gentileza move montanhas.

10. Sorria, sorrria, sorria todos os dias, faz bem ao fígado.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

INVESTINDO 400%

Certa noite, após ter concluído meu último culto, às dez horas, um pobre homem veio pedir-me que fosse orar por sua esposa, dizendo que ela estava moribunda. Concordei de imediato, e a caminho da casa dele perguntei-lhe por que não chamara o padre, posto que seu sotaque me indicava que ele era um irlandês. Segundo explicou, assim o fizera, mas o padre se recusara a vir sem o pagamento adiantado de dezoito pence, que o homem não possuía, porquanto a família estava passando fome.

Imediatamente ocorreu-me que todo o dinheiro que eu tinha neste mundo era uma solitária moeda de meia coroa; além disso, ainda que me esperasse em casa a tigela na qual eu usualmente ia buscar o meu jantar, e mesmo que havia o suficiente para meu desjejum na manhã seguinte, nada me restava para almoçar no outro dia.

O homem me levou por um miserável lance de escada até um destroçado quarto; e que visão se apresentou  perante  os  nossos  olhos! “Ah!”, pensei eu, “se eu tivesse dois xelins e seis pence, em lugar de meia coroa, quão alegremente eu lhes daria um xelim e seis pence!” Todavia, uma desgraçada incredulidade impediu-me de obedecer ao impulso de aliviar  a  aflição  deles  ao  custo  de tudo quanto eu possuía.

“Você  pediu-me  que  viesse  e orasse por sua esposa”, disse eu ao homem. “Ajoelhemo-nos e oremos”. E nos ajoelhamos. Mas, nem bem eu abrira meus lábios dizendo “Nosso Pai, que estás no céu”, a consciência me acusou dentro em mim: “Ousas zombar de Deus? Tens a coragem de te ajoelhares e de chamares a Deus de Pai, tendo meia coroa no bolso?”  Tal  foi  o  conflito  que  me assaltou, que nunca antes nem depois experimentei igual. Como consegui terminar aquela forma de oração, não sei; nem sei dizer se as palavras tinham nexo ou não; contudo, levantei-me dali com profunda angústia na mente. O pobre pai voltou-se para mim e disse: “O senhor está vendo a triste condição em que nos achamos; se pode ajudar-nos, ajude-nos pelo amor de Deus!” Foi nesse momento que brilharam em minha mente as palavras:  “Dá-lhe  o  que  te  pede”. Enfiei a mão no bolso e retirei lentamente dali a moeda de meia coroa. Entreguei-a ao homem, dizendo-lhe que aquilo que eu vinha procurando dizer-lhe era realmente verdade – que Deus é mesmo um Pai, e que se pode confiar nEle. A alegria voltou completa ao meu coração. Dali por diante pude  declarar  toda  a  verdade  com autêntico sentimento, e o empecilho para a bênção desaparecera – desaparecera  para  sempre,  conforme confio.

Lembro-me bem de como naquela  noite,  quando  me  dirigia  para casa, meu coração sentia-se tão leve quanto o meu bolso. Quando tomei minha tigela de mingau, antes de retirar-me  para  meu  quarto,  não  a trocaria nem pelo banquete de um príncipe. Ao ajoelhar-me ao lado de meu leito, lembrei o Senhor, pela sua própria Palavra, que aquele que dá ao pobre empresta ao Senhor: roguei-Lhe que o meu empréstimo não fosse por muito tempo, pois doutro modo eu não teria o que almoçar no dia seguinte; então, sentindo paz interior e gozando de tranqüilidade, passei uma feliz noite de descanso.


Na manhã seguinte, minha tigela de  mingau  não  faltou.  Antes  de terminá-la, ouviu-se o carteiro que batia à porta, e pouco depois a proprietária da pensão veio entregar-me um envelope, com a mão molhada coberta pelo avental. Pus-me a olhar para o envelope, mas não pude atinar de quem era a letra. Era a caligrafia de um estranho, ou uma caligrafia disfarçada, e o carimbo do correio estava borrado. De onde viera, eu não sabia dizer. Ao abrir o envelope,  nada  encontrei  escrito; porém, dentro da folha de papel em branco havia um par de luvas. E, ao abri-las,  para  minha  surpresa  caiu meio soberano. “Louvado seja o Senhor!” exclamei. “Quatrocentos por cento por um empréstimo de doze horas, é um ótimo lucro. Quão satisfeitos ficariam os negociantes de Hull, se pudessem emprestar seu dinheiro a uma taxa tão alta!” E naquele exato instante tomei a resolução de que um banco que não pode falir é que receberia as minhas economias ou proventos, conforme  fosse  o  caso  –  uma  determinação da qual até hoje não me arrependi.

Hudson Taylor

TUDO É SAGRADO


terça-feira, 18 de junho de 2019

DÊ BOAS RISADAS

"O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos"

Provérbios 17:22

Se você deseja ter uma vida mais longa e um testemunho mais efetivo para Cristo, dê boas risadas e encha seu coração de alegria. Quando você ri, seu diafragma afunda, seus pulmões expandem, e você recebe duas ou três vezes mais oxigênio que o habitual. Como resultado, mais energia corre por todo o seu corpo. Dr. James Walsh disse: "Poucas pessoas percebem que sua saúde varia devido a esse fato. As pessoas felizes se recuperam de enfermidades muito mais depressa que as tristes. As estatísticas mostram que aqueles que costumam dar risadas vivem muito mais."

Quando temos Cristo no coração e deixamos Ele governar nossas vidas, somos alegres, otimistas, cheios de energia e determinação. Andamos em fé, agimos em amor, cantamos por gratidão, enfrentamos as tempestades como se caminhássemos debaixo de dias ensolarados e floridos. Somos felizes, não por alienação, mas porque cremos que os dias maus passam e as bênçãos permanecem.

A alegria do Senhor é a nossa força; a Sua presença nos conforta; Sua Palavra nos enriquece e edifica; Seu amor é mais que suficiente para que estejamos felizes e satisfeitos. A tristeza seca os ossos, desmancha sonhos, inibe a perseverança, tranca as portas que conduzem à felicidade.

Se você é salvo em Cristo, dê boas risadas. Se você crê que o Senhor lhe dará vitórias sobre as lutas e dificuldades, dê boas risadas. Se a sua passagem para o "trem" que conduz os filhos de Deus para o Céu já foi adquirida ao receber Jesus como seu Salvador, dê boas risadas. Sorrindo você terá mais saúde, terá uma vida mais longa, abençoará pessoas com seu testemunho, brilhará em meio às trevas e iluminará o caminho daqueles que ainda não têm o melhor motivo para sorrir -- Jesus Cristo.

Paulo Barbosa

CONHECER A DEUS


sábado, 15 de junho de 2019

CONTINUE DIRIGINDO

Um dia uma jovem estava dirigindo com o pai. Eles estavam sob forte tempestade, a jovem perguntou ao pai: “Que devo fazer?”

O pai disse: “Continue a conduzir”. O carro começou a puxar para o lado, a tempestade estava ficando pior.

“O que devo fazer?” A moça perguntou novamente? “Mantenha a condução”, respondeu o pai.

Alguns metros adiante ela notou que grandes caminhões de dezoito rodas estavam parando. Ela contou ao seu pai, “eu devo parar, eu mal posso ver à frente. Está terrível e todo mundo está parando!” Seu pai lhe disse: “Não desista, continue dirigindo!”

Agora a tempestade estava terrível, mas ela não parou de dirigir e logo ela pôde ver um pouco mais claramente. Depois de um par de quilômetros, ela estava em terra seca e um sol firme brilhava.

Seu pai disse: “Agora você pode encostar e sair.” A jovem senhora disse: “Mas por que agora?”

Seu pai disse: “Quando você sair, olhe para trás e verá que todas as pessoas que desistiram ainda estão na tempestade, mas porque você não desistiu, para você a tempestade acabou.”

quarta-feira, 12 de junho de 2019

O VELHO QUE NUNCA AMOU

Contam que o elevado e santo Bajezid Bistami encontrava-se falando a uma grande e atenta platéia. Todos os presentes, velhos ou jovens, estavam fascinados com suas palavras. No auge deste encantamento, quando seu discurso enlevava a todos, entrou um fumador de ópio, e com a fala algo arrastada disse:

– Mestre, meu burro se perdeu. Ajuda-me a encontrá-lo.

– Paciência, meu filho, eu vou achá-lo – disse-lhe Bajezid Bistami, continuando seu sermão.

Após algum tempo, enquanto ainda discursava, perguntou aos presentes:

– Existe alguém entre nós que nunca amou?

– Eu – disse um velho levantando-se – eu nunca amei ninguém, desde minha mais remota juventude. Nunca o fogo da paixão consumiu minha alma. Para que não turvasse minha mente, nunca deixei o amor ocupar meu coração.

O venerando Bajezid Bistami voltou-se então para o fumador de ópio que pouco antes o havia interrompido e lhe disse:

– Vê, meu filho, acabo de achar teu burro! Pega-o e leva-o daqui.

Extraído de: Türkische Märchen, Eugen Diederichs Verlag, Jena, 1925
Traduzido do Alemão por Sergio C. Bello

AMOR VERDADEIRO

terça-feira, 11 de junho de 2019

AMANDO O "INIMIGO"

Certa vez um homem foi visitar o pastor dizendo que queriam se divorciar da sua mulher. O pastor disse, “Mas a Bíblia diz que você deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja.”(Efé 5:25). O homem respondeu, “Mas, eu não consigo. E, de qualquer forma, eu não sou perfeito como Cristo.”

O pastor disse, “Então, se não conseguir assim, lembre que Jesus nos mandou amar o nosso próximo. Você não pode continuar a amar ela como seu próximo?” (Mar 12:33)

O homem disse “Mas, ela me traiu, ela não me trata como próximo dela. Não consigo amar ela como meu próximo.”

“Então,” disse o pastor, “Só tenho mais uma palavra do Senhor. ‘Amai os vossos inimigos’.” (Mat 5:44; Luc 6:27)

— Erwin Lutzer, “Learning to Love,” (Aprendendo a Amar) Preaching Today (Pregação Para Hoje), Tape No. 99.

Autor: Autor Desconhecido

QUEM ORA


segunda-feira, 10 de junho de 2019

A HISTÓRIA DE UMA BÍBLIA

Na China, durante os anos da Revolução Cultural, uma cristã, Lan Xin, da província de Líaoning, fez muitos esforços para preservar o seu exemplar da Bíblia. Veja seu emocionante relato, extraído da revista cristã mensal “Tiang Feng”.

Shenyang, China – “Hoje tenho diversas Bíblias na minha prateleira. É uma maravilha ter tanta escolha, a ponto de, por vezes, não saber qual delas escolher. Mas há um exemplar da Bíblia, muito antigo e gasto, até com folhas caindo, do qual jamais vou me separar. Todas as vezes que meus olhos o vêem, lembro-me da sua história e daqueles anos terríveis…

PERSEGUIÇÃO

“Há muitos anos, houve um movimento de renovação nacional, surgido com o propósito de varrer e eliminar ‘demônios e maus espíritos’, destruir a ‘antiga cultura’ e estabelecer uma ‘nova cultura’. Mas, de acordo com as definições daqueles que participavam desse movimento, a Bíblia fazia parte da antiga cultura e precisava ser destruída. Além disso, alguns cristãos sofriam toda espécie de perseguição e, nos encontros públicos, eram ‘combatidos’, o que significava que eram denunciados e sofriam oposição. Parte da perseguição era confiscar e queimar as coleções de hinos, literatura devocional e as Bíblias dos cristãos. Quem não quisesse ter sua Bíblia queimada precisava escondê-la ou enterrá-la.

“Um dia, na primavera de 1967, vi um grupo de pessoas ir à casa de um crente e vasculhá-la em busca de Bíblias. Finalmente, não tendo encontrado nenhuma, começaram a examinar o assoalho. Um dos homens começou a escavar exatamente no local onde eu sabia que as Bíblias haviam sido enterradas. Fiquei tão preocupada, que mordi meu lábio inferior até sangrar. Mas mantive-me em oração, pedindo a Deus proteção e paz para aquela família. Aquele incidente despertou medo na comunidade, e algumas pessoas decidiram que era mais seguro enterrar suas Bíblias secretamente. Eu era apenas adolescente, mas via pessoas adultas, que realmente amavam a Deus, sentindo-se ameaçadas a ponto de fazer uma coisa tão estranha como aquela.

IMPRESSÃO PROFUNDA

“Minha mãe, no entanto, pensava diferente. Para ela, a Bíblia era mais importante que ouro, prata ou qualquer riqueza, até mesmo mais preciosa que a vida. Ela era incapaz de queimar sua Bíblia. Entre os fatos de minha infância que ficaram gravados em minha memória, está a lembrança de minha mãe ao chegar do trabalho todos os dias. Quando tinha algum tempo livre, pegava sua Bíblia e começava a ler. Ela lia até tarde da noite. E, quando eu acordava no dia seguinte, ela já estava lá sentada, lendo sua Bíblia novamente. Essa rotina causou em mim profunda impressão e curiosidade a respeito do conteúdo desse livro. Quando aprendi a ler, senti pessoalmente a doçura da Bíblia e me deliciei com o seu conteúdo.

DIAS DE EXPURGO

“Na época em que as Bíblias estavam sendo queimadas, tentamos esconder nossos exemplares em casa. Escondíamos nossas Bíblias debaixo do fogão. Era um tempo de grande ansiedade. Um crente foi acusado publicamente e pressionado para dar o nome da nossa família. O chefe da organização em que trabalhávamos nos chamou ao seu escritório repetidas vezes para lhe darmos explicações. A nossa situação tornou-se perigosa e estávamos sentindo medo. Se queimássemos os livros, o problema desapareceria. Mas não pensávamos fazer isso. Decidimos orar e pedir orientação ao Senhor Jesus.

“Resolvemos enterrar as Bíblias num canteiro do jardim de nossa casa. Embrulhamos cada Bíblia cuidadosamente em plástico e as colocamos sob as raízes das plantas, recolocando a terra de modo que nada parecesse alterado. Pensávamos que teríamos paz.

“Certa noite, o Comité do Bairro, repentinamente, convocou uma reunião em que todos deveriam comparecer. Foram feitas graves acusações contra os crentes. ‘Todas as coisas reacionárias precisam ser combatidas, do contrário não conseguiremos eliminá-las’, disse o líder. ‘Todas as pessoas presentes que forem crentes devem dar espontaneamente seus nomes, do contrário faremos com que confessem à força…’

“Quando voltamos daquela reunião, pude notar que mamãe estava preocupada. É melhor encontrar um local mais seguro para aquelas Bíblias, longe da nossa casa, disse ela. Na noite seguinte, bem tarde, assegurando-me de que não estava sendo observada por ninguém, desenterrei as Bíblias, coloquei-as num saco e saí pela noite levando comigo uma pá e o saco nos ombros, como se fora um ladrão.

QUE FAZER?

“Em que local esconde-las? À medida que ia andando, pedia a Deus e sentia lágrimas escorrendo em meu rosto:
‘Senhor! É da tua vontade que isso aconteça? O que devo fazer?..’ Subitamente, vi um trem passando; eu havia chegado até a estrada de ferro. Resolvi enterrar as Bíblias ao lado dos trilhos, no meio do capim que ali havia. Escavei um buraco e enterrei o saco com as Bíblias. Marquei o local com um pedaço de tijolo. Fiquei ali parada até que um vento soprou-me no rosto. Estremeci. Parecia que estava acordando de um sonho. Voltei para casa e agradeci a Jesus a sua direção e proteção. Chegando à minha casa, contei para minha mãe o que tinha feito, e ela só repetia: ‘Graças a Deus!’

MUDOU

“Anos mais tarde, o ambiente político mudou o suficiente para que se tornasse seguro ir desenterrar as Bíblias. Lembro-me de que isso ocorreu num mês de outubro. Estava frio quando fui desenterrar as Bíblias. Voltei logo para casa com a preciosa carga. Mamãe voltou a ler e estudar. Posteriormente, foram empreendidos esforços no sentido de que a Bíblia voltasse a ser publicada dentro da China. Eu fiquei muito feliz com essa notícia. Nossa família era constituída por quatro pessoas, e nossa renda mensal era de cem yuans (cerca de 15 Reais). Não tive dúvida em doar 100 yuans durante a coleta para publicação da Bíblia na China.

“Hoje, quando vou à livraria da igreja, vejo todos os tipos de versões da Bíblia e me emociono vendo as pessoas comprarem a sua versão preferida. Deus é verdadeiramente grande. Temos de guardar preciosamente a sua Palavra e devemos estudar e distribuir a Bíblia com mais entusiasmo do que e nunca.”

Testemunho extraído do Boletim World Report UBS, nº 333 — setembro 1998 (texto condensado).

O DINHEIRO NÃO COMPRA


terça-feira, 4 de junho de 2019

ESCONDERIJO INVIOLÁVEL

Um antigo fidalgo possuía uma enorme fazenda, onde havia uma grande reserva florestal. Contudo, também  nas  proximidades do seu castelo encontravam-se  muitas  árvores  cultivadas. Entre elas estava uma muito especial,  por  conter  algo  de extraordinário valor aquisitivo ali escondido,  no  interior do seu tronco  espesso. Aconteceu  assim:  Encadeou-se  uma forte perseguição, que o envolveu diretamente,  e  chegou  o dia quando então aquele fidalgo precisou fugir,  deixando  o seu castelo acolhedor e tudo quanto tinha acumulado  naquela fazenda.  

Não houve tempo para a tomada  de  grandes  medidas antes da fuga, mas, temendo que os inimigos  descobrissem  o seu mais valoroso tesouro, colocou-o numa  caixa  de  metal, entregando-a a  um  criado  de  absoluta  confiança  para  o esconder  em  um  lugar  seguro. Era  grande  demais tal responsabilidade e o pobre criado ficou  muito  preocupado, sem saber com exatidão qual seria o melhor  lugar  para  se esconder um tesouro de tamanho valor. À procura de uma ideia salvadora,  andava  ele  de  um  para outro lugar, entre as árvores do jardim. De repente ele viu, no tronco de um carvalho ainda em formação, uma brecha  onde caberia aquela caixa preciosa. Buscou-a e ali depositou o tesouro, que permaneceu  fora  do  alcance  dos olhos de quem quer que por ali passasse. Os meses e os  anos foram passando e o carvalho tornou-se grande e  frondoso.  A criançada da redondeza muitas vezes se agrupou debaixo  dele para correr, trepar nos seus galhos e desfrutar  do  frescor natural oferecido por sua sombra. Embora fosse esse o  lugar preferido para brincar, nenhuma criança jamais  descobriu  o seu grande segredo!!! Afinal, transcorridos muitos anos, o fidalgo voltou.

Velhinho e alquebrado, contudo, ele  desejou  reaver  o  seu tesouro precioso. Chamou o velho criado, já  quase  cego,  e caminharam os dois lentamente para o jardim. Chegaram ao  pé do carvalho e já não havia mais a reentrância no seu tronco. O fidalgo ordenou que fosse cortado o carvalho. Quando  ele tombou, foi retirada do seu interior a caixa contendo o  seu mais  valioso  tesouro,  que  por  tanto tempo ficou ali escondido. Abrindo-a, lá estavam, intactas, as  jóias  mais raras que brilhavam à luz do sol! A Palavra de Deus, guardada  cuidadosamente  nos  corações, reflete o mais intenso brilho através dos  nossos  gestos  e ações, praticados em favor do nosso semelhante. 

“Escondi a tua Palavra no meu coração, para não pecar contra ti” (Salmos 119.11).

Desconhecido

AS RELIGIÕES DO MUNDO


segunda-feira, 3 de junho de 2019

O LIVRO DO MAPA DO TESOURO

Era uma vez um pobre e modesto alfaiate, que sonhava muito tornar-se rico.

Um dia bateu à sua porta um viajante mercador. Dentre os vários objetos que viu, o alfaiate interessou-se tão-somente por um livro muito velho, de capa de couro, escrito num idioma que ele nem conhecia.


O mercador assegurou-lhe tratar-se de um livro que continha os segredos de um grande tesouro escondido por piratas. Muito já haviam tentado desvendar este mistério, sem sucesso.

O alfaiate comprou o livro, não pelas histórias do mercador, mas porque achou que poderia ganhar algum dinheiro ao revendê-lo.

À noite, entediado, decidiu examinar melhor sua aquisição. Por mais que lesse, nada entendia, mas, seu coração disparou quando conseguiu decifrar algumas palavras: "prata... ouro... jóias".

De imediato desistiu de revender o livro. Afinal, se houvesse mesmo ali um segredo de um tesouro, ainda não desvendado, ele não iria desperdiçar esta oportunidade única que bateu à sua porta.

Para decifrar o resto, o alfaiate percebeu que teria que estudar algumas línguas estrangeiras.

Dedicou-se por anos, sem nunca desistir nem se cansar. Todas as tardes, não via a hora de poder fechar a alfaiataria para poder voltar aos estudos.

Um dia um mensageiro trouxe-lhe uma convocação: O seu país precisava de seus préstimos como intérprete do rei, pelo que seria muito bem recompensado.

Atendeu a convocação, mas teve que deixar a profissão de alfaiate, pois não queria parar de estudar e o rei sempre o requisitava.

Comprou numa bela casa próxima ao castelo do rei, para não perder muito tempo se deslocando.

Como o livro tinha muitas figuras, cálculos e números, enveredou-se nos estudos da filosofia, física, aritmética e matemática. Em breve, também era requisitado para efetuar cálculos complicados para grandes edificações.

Ganhou muito dinheiro e tornou uma pessoa notória em seu país, mas, nunca parou de estudar nem de tentar decifrar seu estimado livro; tarefa que finalmente ele conseguiu, muitos anos depois. E o livro dizia o seguinte acerca do tesouro escondido:

"Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento; pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata, e a sua renda do que o ouro. Mais preciosa é do que as jóias, e nada do que possas desejar é comparável a ela - Provérbios 3.14-16".

Conto folclórico oriental, recontado por Ronaldo A. Franco

Fonte: www.metaforas.com.br