É com grande alegria que a Portas Abertas informa a libertação de Maryam Rostampour (27) e Marzieh Amirizadeh (30). “Fico feliz em informar que Maryam e Marzieh foram libertadas sem ter que pagar fiança. Elas já estão em casa”.
Elas passaram mais de nove meses na prisão Evin, em Teerã. Embora essa notícia seja muito boa, ainda não está certo se a liberdade delas é condicional. “Isso acontece quase sempre”, disse um obreiro da Portas Abertas que pediu para não ser identificado. “Os cristãos são libertados ao pagar uma fiança, mas as autoridades continuam a pressioná-los com o processo legal.”
Falta de atendimento médico A prisão Evin tem sido criticada nos últimos anos por organizações de direitos humanos por causa dos abusos e execuções que perpetra. Foi dito que Maryam e Marzieh não sofreram tortura física enquanto detidas, mas não receberam atendimento médico adequado – o que se enquadraria também como abuso.
As condições físicas das duas pioraram ao longo do tempo. Elas não foram atendidas quando sofreram com infecções e febre alta. Marzieh, que completará 31 anos no dia 25 de novembro, tem problemas sérios na coluna, que lhe causam crises de enxaqueca.
No dia 5 de março, forças de segurança iranianas prenderam Marzieh e Maryam. Elas só foram indiciadas depois de um mês, acusadas de “participar de reuniões ilegais” e “agir contra a segurança do Estado”.
No julgamento que tiveram, sua fé foi questionada, mas em momento algum elas se intimidaram. Continue a orar por Maryam e Marzieh. Serem soltas da prisão não significa que elas tenham total liberdade agora. Ore também pela saúde delas.
Interceda, da mesma forma, pela Igreja iraniana, que sofre muita opressão. No mês passado, por exemplo, uma Assembleia de Deus no centro de Teerã foi proibida de continuar seus cultos em persa a partir do dia 30 de outubro.
Tradução: Missão Portas Abertas
Um comentário:
Essas irmãs nos dá um grande ensinamento, pois muitas vezes na primeira provação já estamos reclamando, e elas mesmas presas não negaram a sua fé e ao Deus que elas servem.
Será que nós fariamos o mesmo?
Se não, fizemos o mesmo é porque nunca fomos do Senhor.
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