Os alemães inventaram a maneira mais eficiente de intimidar: para cada pessoa que escapasse, dez prisioneiros inocentes eram arbitrariamente escolhidos para morrer de fome e de exposição ao frio. Em julho de 1941, houve uma fuga bem sucedida e os prisioneiros foram alinhados e a lista dos dez foi lida. Quando o nome de Franciszek Gajowniczek, um judeu polonês, foi lido, ele implorou por misericórdia, porque tinha esposa e dois filhos. Naquele momento, um homem que não estava na lista deu um passo a frente e se voluntariou para tomar seu lugar.
Aquele homem era Maximillian Maria Kolbe, um padre Franciscano preso por esconder judeus das autoridades alemãs. O comandante permitiu que Kolbe tomasse o lugar do judeu polonês. Pouco mais de um mês depois - a 14 de Agosto - Kolbe, o último sobrevivente dos dez, foi morto quando um guarda injetou fenol no seu coração.
Franciszek Gajowniczek sobreviveu ao campo de concentração e foi reunido à sua esposa e dois filhos. Todo ano, a 14 de Agosto, no aniversário da morte de Kolbe, ele voltou a Auschwitz e chorou diante da entrada da cela onde Kolbe morreu. Vários anos atrás Franciszek foi entrevistado numa reportagem especial da televisão. Ao contar a história do sacrifício de Kolbe, ele levou os repórteres ao quintal da sua casa em Varsóvia. Lá no fim do quintal ele mostrou uma placa de sepultura que dizia:
MAXIMILLIAN MARÍA KOLBE
MORTO EM 14 DE AGOSTO, 1941
ELE MORREU NO MEU LUGAR
Que paralelo você vê entre este evento e a história da morte de Cristo? Em que lista estava seu nome?
- Max Lucado, do manual "Lições de Vida".
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