no porta retrato
de ninguém
vagava desnudo
nos corredores da solidão.
Um dia teus braços amarrados
soltaram-se e acolheram-me.
Surpreso fui ao teu encontro
vacilante criança
sonegada de amor.
Alimentado pelo teu colo
bebi tua água
mastiguei teu pão.
Teu amor de pai
me fez corado tranquilo
feliz e menino.
Hoje sou o
teu retrato.
Haydée S. Hostin Lima
Fonte: http://www.pucrs.br/
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