1 Timóteo 2:8 - “Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade.”
Mãos são elementos fundamentais para desempenharmos nossas tarefas, expressarmos nossos sentimentos, declararmos alguma coisa sem palavras. As mãos sem palavras ofendem, acusam, rejeitam, magoam, machucam, ferem, quebram e derrubam. Mas também acariciam, elogiam, incentivam, valorizam, adoram, acolhem, consolam, levam cura.
As mãos podem ser benção ou maldição, sem dúvida. A mesma mão que abraça pode apunhalar. Se Paulo orientou os irmãos sob o cuidado de Timóteo que levantessem mãos santas, é por que isso é possível e deve ser feito. Mãos santas são mãos separadas do pecado, limpas de sangue e de sujeira do pecado.
Paulo aqui relata duas características de mãos santas, mas certamente isso não encerra o assunto. Sem ira, aponta para mãos que não são usadas contra seus irmãos, seus familiares, seus vizinhos, seus colegas. Mãos que não expressam violência. Mãos santas são aquelas que não roubam, não agridem, não rejeitam pessoas. São mãos que recebem o necessário cuidado para que no momento de orar e serem levantadas ao Senhor, estejam prontas. Mãos santas são aquelas que não precisam ser preparadas para a adoração, pois estão sempre prontas, sempre limpas, sempre arrumadas.
Podemos ter mãos santas sim, desde que desejemos isso e paguemos o preço de não sujá-las.
Talvez suas mãos sejam grandes ou, como as minhas, um pouco menores. Talvez sejam mãos fortes e calejadas pelo trabalho pesado, ou talvez delicadas e macias como a de quem só trabalha com algo mais leve. Talvez sejam mãos sedosas e bem cuidadas, ou seja ásperas e sofridas pela falta de cuidado. Nada disso importa. Importa é que tenhamos mãos santas, sejam elas grandes ou pequenas, fortes ou fracas, jovens ou cansadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário